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sábado, 16 de outubro de 2010

PT encontra gráfica que imprimia panfletos contra Dilma

Folhetos encontrados no local eram assinados em nome da CNBB sem autorização da instituição

Representantes do Partido dos Trabalhadores de São Paulo descobriram neste sábado uma gráfica no bairro do Cambuci, zona sul da cidade, que imprimia panfletos atacando o partido da presidenciável Dilma Rousseff. Os folhetos eram assinados com o nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sem autorização da instituição e foram distribuídos nas atividades religiosas organizadas em Aparecida (SP), no início da semana.

Foto: Reprodução
Panfleto apócrifo da CNBB descoberto em uma gráfica da zona sul de São Paulo. Segundo o pai do dono da gráfica, o panfleto foi encomendado pelo bispo de Guarulhos
O pai do dono da Editora Gráfica Panda, Paulo Ogawa, disse que os panfletos foram encomendados pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da diocese de Guarulhos, cidade da região metropolitana de São Paulo. Segundo ele, o bispo encomendou 2 milhões e 100 mil exemplares
do panfleto, que seriam distribuídos em igrejas e eventos religiosos católicos. Os panfletos tinham o logo da CNBB e chamava atenção para a defesa que o PT faz de temas relacionados ao aborto.
Paulo Ogawa apresentou a carta de Bergonzini pedindo a impressão dos jornais e o recibo de pagamento. O valor pago pelo negócio era de R$ 3 mil a cada 100 mil exemplares impressos. A gráfica foi descoberta pelo deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP).
O jornal com o logo da CNBB é datado de 26 de agosto de 2010 e faz duras críticas ao PT. O documento é assinado pelos bispos Nelson Westrupp, Benedito Beni dos Santos e Airton José dos Santos, da regional Sul 1. Embora eles pertençam à CNBB, segundo Dom Pedro Luiz Stringini, bispo auxiliar de São Paulo, os três bispos não tem autorização para usar o logo ou assinar documentos em nome da entidade.
De acordo com Paulo Ogawa, no contato inicial feito pelos representantes da diocese de Guarulhos, o bispo pediu a impressão de 20 milhões de exemplares do documento, mas ele disse que não tinha condições de atender ao pedido, em virtude da mão de obra e dos vários outros pedidos acumulados.
“Acho que eles devem ter procurado outras gráficas para imprimir o resto. Conosco foram apenas dois lotes. O primeiro entregue em três igrejas há quinze dias, com 1,1 milhão de cópias, e esse agora, que seriam entregues neste semana”, disse Ogawa.
Por conta de atos como esse dentro da própria igreja católica paulista, os membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil estão reunidos em Indaiatuba, interior de São Paulo neste final de semana, para deliberar sobre o uso político da fé. Ao final do encontro, os bispos devem divulgar uma carta desautorizando o uso do nome da igreja em panfletos políticos.
Ocorrência policial
O PT de São Paulo registrou um boletim de ocorrência no 5° DP. A advogada do partido, Ana Fernanda Ayres, disse que o material encomendado pela Diocese de Guarulhos configura crime eleitoral e propaganda irregular. O partido quer pedir à Justiça Eleitoral busca e apreensão dos panfletos na gráfica do Cambuci.

Foto: Agência Estado
Carta do bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini que autoriza a impressão e distribuição dos panfletos anti-PT nas paróquias da região sul
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sertanejo Pop Festival

Ingressos

BILHETERIA OFICIAL Sertanejo Pop Festival

Morumbi Shopping

Av Roque Petroni Jr. 1089, Loja 46ª, Estacionamento Piso G1, Morumbi

Horário de Funcionamento:

De segunda a sábado, das 12h às 20h
Aos domingos e feriados, das 14h às 20h

Formas de pagamento:

Dinheiro, cartões de crédito Visa, Mastercard, Diners, Amex e cartões de débito Visa Electron,
Maestro e Redeshop


Pontos de Venda*

* Sujeito a cobrança de Taxa de Conveniência

São Paulo

Central de Turismo Express (Bar Brahma)
Av. São João 677, Centro

Horário de Funcionamento:

De segunda a sexta, das 9h às 21h
Aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 19h

Formas de pagamento:

Dinheiro, cartões de crédito Visa, Mastercard, Diners, Amex e cartões de débito Visa Electron,
Maestro e Redeshop

Internet:





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Sertanejo Pop Festival

Paulo Preto

Serra quis cobrar imposto de Igreja. D Paulo chamou ele de neoliberal

Serra quis cobrar imposto de Igreja. D Paulo chamou ele de neoliberal


D Paulo: Serra quis jogar o povo contra o Governo FHC


Amigo navegante envia precioso recorte de jornal:


JORNAL DO BRASIL • BRASIL • 2/3/1995

D. Paulo adverte contra modelo neoliberal


No lançamento da Campanha da Fraternidade, cardeal convoca entidades para pressionarem a favor dos excluídos no Brasil


JOSÉ MARIA MAYRINK

SÃO PAULO _ O cardeal-arcebispo de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, afirmou que o governo deve resistir à tentação de implantar o modelo neoliberal, para não agravar ainda mais a ´´vergonhosa“ situação dos 32 milhões de brasileiros que, segundo dados oficiais, vivem na indigência. ´´O número de excluídos não vai diminuir enquanto o capital se concentrar nas mãos de poucas pessoas“, advertiu o cardeal, ao falar da exclusão dos marginalizados, tema da Campanha da Fraternidade lançada ontem pela igreja.

Convencido de que o Brasil adotará o neoliberalismo se não houver uma imediata reação da sociedade, D.Paulo disse que as entidades não-governamentais devem fazer pressão para impedir que isso ocorra. ´´Por enquanto, o país não está no caminho certo, mas pode corrigir o rumo“, observou o cardeal, depois de interpretar como uma manifestação da tendência neoliberal ´´o fato de o trabalhador ter de viver com um salário mínimo de R$ 70, enquanto aqueles que têm cargos e influência tiveram aumentos de mais de 100%“.

A correção da rota, segundo D.Paulo, está nas mãos dos governantes. ´´Tenho confiança absoluta nessas pessoas, especialmente nesse homem com quem trabalhei mais de 15 anos em São Paulo e que agora governa o Brasil“, afirmou o cardeal, referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso. ´´Espero que, pouco a pouco, o Brasil seja de todos os brasileiros“, acrescentou ele, com a ressalva de que a aplicação da justiça social ´´não depende só do governo, mas também dos responsáveis pela produção e pela comercialização dos bens“.

O cardeal de São Paulo criticou a proposta do ministro José Serra de cobrar impostos de igrejas e instituições religiosas. ´´O ministro do Planejamento não está a par da legislação, pois não sabe que a igreja goza de isenção porque é uma entidade de direito público, como reconheceu Ruy Barbosa“, disse D.Paulo. ´´O ministro está dando um péssimo exemplo, pois com essa sugestão ele lança o povo contra o governo“, acrescentou. ´´igreja é povo, não é parede nem edifício“, argumentou o cardeal para lembrar que o dinheiro do imposto acabaria saindo dos bolsos dos fiéis.

Catador _ Depois de denunciar o agravamento da exclusão social no país, D.Paulo passou a palavra a aposentados, moradores de rua e catadores de papel para eles falarem como se sentem como excluídos. ´´Eu sou excluído porque cato papel nas calçadas e uma parte da sociedade não acha que eu faço um trabalho digno“, queixou-se o pernambucano Evandro Floriano de Oliveira, 33 anos, que mora debaixo de um viaduto. Seu colega José Amaro, presidente da Cooperativa de Papel e Material Reaproveitável, que também vive na rua, mostrou que a situação pode melhorar. ´´Para escapar dos atravessadores, a gente se organizou nessa luta que já reúne mais de 80 pessoas“, informou.

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Vídeo devastador: Record conta tudo sobre Paulo Preto e o Serra

Vídeo devastador: Record conta tudo sobre Paulo Preto e o Serra




Serra e o Paulo: a bomba que os UNE


O Conversa Afiada imagina que a candidata Dilma Roussef vá detonar o (Serra) Paulo Preto no horário eleitoral.

Porque, se depender do Ali Kamel, o Paulo virou branco e fugiu para a Finlândia.

Veja o que a Record mostrou.

Está tudo aí :

Em tempo: mas, quem prova que o Aloysio R$ 300 mil Nunes pagou mesmo o que devia à filha do
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Até o Estadão e a CVM desconfiam que os bancos querem destruir a Petrobrás

O Dr Olavo e J. P. Morgan não fariam nada que a CVM pudesse perceber

Saiu no Estadão, pág. B1:

Relatórios negativos sobre a Petrobrás poderiam ter saído antes da mega-oferta.

Segundo a CVM, diz o Estadão, o Itaú e o Morgan Stanley, que derrubaram as ações da Petrobrás depois de tê-las vendido no mercado mundial, poderiam ter divulgado a análise sobre a empresa ANTES de venderam as ações na mega-oferta.

Ou seja, amigo navegante: o Itaú e esse banco americano venderam as ações pelo mundo afora e só DEPOIS dizem que elas não prestam !

Quem somos nós, ordinários blogueiros, para imaginar que instituições imaculadas como o Itaú e o Morgan fossem capazes de vender as ações pelo mundo afora, embolsar a comissão, derrubar as ações, fugir do IOF, se acobertar nos títulos públicos e, depois, com as ações da Petrobrás mais baratas, comprar de novo.

Jamais !

Jamais o Conversa Afiada imaginaria que isso fosse possível !

Nunca !

Este ordinário blogueiro conheceu o Dr Olavo Setúbal e sabe de que estofo moral ele era feito.

Este ordinário blogueiro leu – parte, evidentemente ! – da obra monumental de Ron Chernow – sobre a Casa de Morgan.

J. P. Morgan jamais participaria de uma operação tão rasteira que até a CVM percebesse.

Itaú e Morgan são instituições acima de qualquer suspeita !

Só agora a Comissão de Valores Mobiliários se manifestou.

A CVM poderia ler o Conversa Afiada, não é isso, amigo navegante ?

Clique aqui para ler: “Bancos, PiG e o Serra, unidos, trabalham para destruir a Petrobrás”.

Mas, a CVM é assim mesmo.

São aqueles policiais de Chicago que chegam aos bares da Lei Seca depois que o uísque falsificado foi escondido.

Clique aqui para ler sobre como o Gabrielli, presidente da Petrobrás, desmonta Serra, Davizinho e FHC com um carta  só.


Paulo Henrique Amorim




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Elite transfere para Dilma ódio acumulado contra mim", diz Lula


Durante comício no Pará, Lula afirmou que elite transfere ódio que sente por ele para a presidenciável petista Dilma Rousseff
Foto: Ichiro Guerra/Divulgação

Claudio Leal
Direto de Ananindeua
Num discurso rascante, em Ananindeua (PA) - região metropolitana de Belém -, nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abandonou os dias de "paz e amor" e atacou os adversários de Dilma Rousseff, comparando-a aos líderes da redemocratização do País, Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Vestido de goiabera, Lula contou que, por causa de viagens de trabalho e de campanha, "tem acompanhado menos que devia" as eleições.
"Mas eu tenho acompanhado o tipo de acusações que fazem a essa mulher. As acusações que fazem a ela é uma parte da elite que fazia essas acusações a Ulysses Guimarães em 1974, quando ele foi candidato contra Geisel, contra Tancredo Neves no Colégio Eleitoral(...)Faziam essas acusações a mim, em 1989, faziam em 94, faziam em 2002, faziam em 2006! Aí eu pensei: 'agora acabou, não sou candidato, não vão fazer mais'. Mas estão fazendo contigo o que fizeram com Getúlio, com Juscelino, com João Goulart!", bradou o presidente. O público o cortou com os gritos de "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula...".
Depois de tomar fôlego, concluiu: "Eles estão transferindo pra você o ódio que acumularam contra mim". O líder petista pediu votos para Dilma e Ana Júlia, candidata do PT ao governo do Pará, mas não se esqueceu de atacar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), aliado de José Serra. "Tem presidente que viajava o mundo à procura de um título de doutor honoris causa. Eu já recebi, querida Dilma, mais de 40 títulos de doutor honoris causa. E não fui receber nenhum. Quando eu deixar a presidência, se quiserem me dar o título, eu vou receber", garantiu. "Pra eles, esse negócio de pobre viajar de avião tá enchendo o aeroporto", prosseguiu no ataque.
Nesta quinta-feira, Dilma realizou seu primeiro ato político na região Norte do País. A candidata petista ainda não visitara a região. No palanque, contou com o reforço do governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, e dos senadores eleitos Magno Malta, Wellington Dias e Walter Pinheiro.
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ONU comemora Dia Mundial da Lavagem de Mãos

ONU comemora Dia Mundial da Lavagem de Mãos

Cerca de 200 milhões de alunos, pais, professores, celebridades e membros de governo marcam a data; mais de 3,5 milhões de crianças morrem todos os anos de doenças associadas à falta do hábito.




As Nações Unidas celebram neste 15 de outubro o Dia Mundial da Lavagem de Mãos. Sob o tema "Mais que Somente um Dia", a data pretende chamar a atenção para a importância do hábito no combate a doenças fatais.
De acordo com a OMS, 250 mil crianças morrem todos os anos de diarreia, e 3,5 milhões e meio perdem a vida, antes dos cinco anos de idade, para outras doenças que poderiam ser evitadas.
Gripe A
Lavar as mãos com sabão é uma das formas mais eficazes de se prevenir a diarreia. Uma outra maneira de limpar as mãos é através do álcool gel, que passou a ser usado ainda mais pela população após o pandemia de gripe A.
O infectologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Renato Grinbaum, falou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre a eficiácia do método.
"Ele é profundamente eficaz, tanto quanto a água e sabão. Só há uma exceção: quando a mão está com sujeira ou gordura evidente, o álcool tem uma ação prejudicada. Nas outras situações, o álcool, comparado com o sabão, tem a mesma eficácia. Por exemplo: a pessoa, no metrô ou no ônibus, encostou em algo contaminado e depois vai se alimentar. Se não há uma pia, esse pequeno dispensador com álcool que ela leva consigo facilita muito o acesso à higienização das mãos e aumenta a frequência da lavagem das mãos", explicou.
O Dia Mundial da Lavagem de Mãos está sendo comemorado em 80 países. Em Angola, por exemplo, 5 milhões de mensagens de texto serão enviadas numa campanha gratuita de informação.
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/186392.html
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Professores Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento

Professores Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las... Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil... Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.
Feliz dia dos Professores são os votos da Radio XFM br


Em 2011, Brasil terá tweet que vale dinheiro

Segundo Katie Staton, executiva do Twitter, mercado brasileiro é estratégico para a empresa

serviço de tweets patrocinados chegará ao Brasil no início de 2011. A afirmação é de Katie Stanton, vice-presidente da área internacional do Twitter. A executiva disse ao iG que é cedo para confirmar a data do lançamento da plataforma, que permite que empresas patrocinem as mensagens trocadas pelos usuários na rede de microblog. Mas ressaltou que o grande número de brasileiros cadastrados no Twitter faz com que o País seja uma das prioridades da empresa. “A ideia é oferecer uma experiência única para pessoas e companhias brasileiras”, afirmou Katie, que em julho trocou o governo americano de Barack Obama pela rede de microblogs.

Foto: Divulgação
Katie Stanton, responsável pela internacionalização do Twitter: plataforma de anúncios chegará ao Brasil em 2011
Lançado em abril deste ano, o tweet patrocinado é uma plataforma comercial que permite que empresas patrocinem as mensagens trocadas pelas pessoas no Twitter. Companhias e organizações podem fazer uma campanha e destacá-la para um grupo maior de usuários. Normalmente, essas mensagens aparecem na lista de trending topics com um anúncio de que é patrocinado. Um exemplo: nesta quinta-feira, o termo #thisisepic foi comprado pela Sprint, empresa americana que oferece serviços de internet sem fio. Hoje, o tweet patrocinado está disponível apenas para empresas americanas ou aquelas que tenham um alcance global.
O Twitter não revela quanto cobra pelos anúncios. Mas de acordo com informações publicadas em jornais americanos, o preço seria algo em torno de US$ 100 mil (ou cerca de R$ 170 mil, em valores atuais) por campanha. Gigantes como a rede de cafés Starbucks, a empresa britânica Virgin e a fabricante de bebidas Coca-Cola já usam o serviço. De acordo com o Twitter, a taxa de cliques nos tweets patrocinados é de 5%, mais do que o esperado inicialmente pela empresa. Para se ter uma ideia, uma campanha muito bem sucedida usando banners tem como taxa de retorno algo em torno de 4%.

A decisão de oferecer a plataforma no Brasil é mais uma prova de que o Twitter vê o País como um mercado estratégico. No começo desta semana, a executiva Laura Gomes, responsável pela internacionalização da rede de microblogs, disse ao jornal argentino La Nacion que a empresa pretende abrir um escritório no Brasil. De acordo com ela, um em cada cinco usuários do Twitter é nascido na América Latina. O Brasil foi escolhido para ser sede do escritório porque é a segunda região fora dos Estados Unidos que tem mais participação na rede social, perdendo apenas para a Europa.
Longe da burocracia
Aos 40 anos, Katie tem vasta experiência no mundo digital. Durante doze anos ela trabalhou no Google, onde era gerente de produtos. Em 2008, foi contratada para trabalhar na bem-sucedida campanha online de Barack Obama, então candidato à presidência dos Estados Unidos, que virou modelo para políticos ao redor do mundo – inclusive no Brasil. Quando Obama assumiu o cargo, em janeiro de 2009, ela foi transferida para o Departamento de Estado, na equipe de inovação. Lá, ajudou a modernizar a forma como os governos se relacionam com as pessoas. Um de seus grandes feitos foi idealizar uma campanha via mensagem de texto que arrecadou US$ 33 milhões para ajudar na reconstrução do Haiti, destruído por um terremoto no início deste ano.

Foto: Getty Images
O novo presidente do Twitter, Dick Costolo: sua missão será fazer a rede de microblogs dar lucro
A mobilização das pessoas ao redor de um tema é uma das grandes chaves para o sucesso do Twitter em relação a outras ferramentas de mídias sociais. A outra é oferecer informação gratuita para as pessoas. “Não importa se você é rico ou pobre, homem ou mulher, negro ou branco”, afirmou Katie. “Ter acesso a todas as notícias oferecidas de graça e em tempo real pela ferramenta faz com que as pessoas fiquem muito mais bem informadas”.
Com 95 milhões de usuários em todo o mundo e mais de 300 funcionários, o Twitter está passando por um momento de mudanças. Além da chegada de Katie para consolidar o processo de internacionalização do site, a empresa acaba de anunciar a troca do presidente. No início de outubro, Evan Williams, co-fundador do Twitter, deixou o cargo para se dedicar a novos projetos. Seu cargo será ocupado popr Dick Costolo, de 47 anos, que foi contratado em setembro de 2009 para ajudar a criar a plataforma de anúncios que deve chegar ao Brasil no ano que vem. Sua principal missão? Fazer com que, além de ser um fenômeno entre os internautas, o Twitter seja lucrativo.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Chocolates Valle Nevado


Fundada a sete anos por um grupo de ex-funcionários da Lacta, a Valle Nevado tem conquistado cada vez mais espaço no mercado de chocolates do país.

Recentemente a empresa apresentou uma linha de chocolates em pedaços destinada exclusivamente para empresas que trabalham com grandes quantidades.

A nova linha de chocolates, batizada de Pré-Mix, está sendo comercializada em sacos de 5kg e 25kg.

Além da Pré-Mix, a Valle Nevado também tem uma linha bem interessante de produtos confeccionados com chocolate. São bombons, barras, ovos de páscoa, entre outros.

Derrota de oposicionistas foi 'vingança de Deus', diz Lula

Com críticas à oposição, presidente afirmou em discurso que deixará seu cargo com 'sensação de dever cumprido'

Em tom de despedida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Deus fez a vingança que ele queria com os senadores que votavam contra o governo. Ao falar sobre a oposição em discurso realizado na quadra poliesportiva do Instituto Federal Tecnológico do Piauí, em Teresina, Lula disse que os eleitores do Estado derrotaram dois políticos que, segundo ele, tiraram R$ 120 bilhões da saúde quando votaram contra a continuidade da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"Eles pensaram que iam me prejudicar, mas prejudicaram ao povo que precisa do SUS (Sistema Único de Saúde), de pronto-socorro, de remédio. Mas Deus escreve certo por linhas tortas. Ele fez a vingança que eu queria e coloco gente de respeito no Senado", disse Lula, referindo-se aos senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que foram derrotados na eleição.
Lula ainda criticou aqueles que diziam que ele não saberia governar porque não tinha curso superior. "A arte de governar não se aprende em universidade, senão pegavam um na Academia Brasileira de Letras (ABL) para ser presidente. A arte de governar é como a arte de ser mãe, cuidar da família, garantir direitos e oportunidades a todos."
Lula quebrou o protocolo várias vezes. Em uma dessas oportunidades, pegou o microfone para dizer: "Vocês sosseguem o facho, apaguem o fogo, porque aqui é um evento oficial da Presidência da República", disse à militância que gritava o nome da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e do candidato à reeleição ao governo do Estado, Wilson Martins (PSB).
Lula disse que deixará seu cargo com "sensação de dever cumprido". "Em 77 dias estarei entregando a faixa presidencial. Mas saio com a sensação de dever cumprido, com a sensação que poderia ter feito mais, mas embora não tenha feito tudo, fizemos mais que os outros governos anteriores", disse.
"Eu agradeço a Deus e valeu a pena passar esse tempo no governo. Não vamos aceitar que dividam o País em primeira classe, que podem tudo, e em segunda classe, que não pode nada. Cansamos de ser tratados como segunda categoria."
O presidente disse que perdeu muitas eleições e que "isso serviu de ensinamento". "Eles tinham medo e por isso contavam muita mentira a meu respeito. Diziam que era comunista, porque tinha a barba comprida. Mas Jesus também tinha barba comprida, Tiradentes também tinha. Quantas vezes tive que responder e pagar o preço porque a bandeira do meu partido é vermelha, porque tem uma estrela na bandeira", reclamou.
FHC

Lula exaltou sua gestão e criticou o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. "Hoje pobre pode ser doutor, pode viajar de avião, vai para Europa. Mas o outro governo ficou oito anos e não cuidou do País, não atendeu aos pobres. Ao contrário, fez uma lei onde o governo não podia cuidar das escolas técnicas. Então valeu a pena eu passar pelo governo", afirmou Lula.
Ele disse ainda que não vai sossegar depois de deixar a Presidência da República. "Eu não saio apenas, não vou apenas passar o bastão. O povo é que é o dono do País. E não pode permitir que voltemos ao passado do desespero, do descaso. Cansamos de sermos tratados como vira-latas. E eu não vou descansar quando sair da Presidência. Não vou me trancar para velhice tomar conta de mim. A velhice vai ter que correr atrás de mim."
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Religiosos divulgam no Rio manifesto em apoio a Dilma

Religiosos divulgam no Rio manifesto em apoio a Dilma

Documento, assinado por bispos da Igreja Católica e pastores evangélicos, critica gestões do PSDB

Encabeçado por sete bispos, entre eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e d. Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado hoje um manifesto de "cristãos e cristãs evangélicos e católicos em favor da vida e da vida em abundância", que contava no início da tarde com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis. O texto será entregue a Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.
Os adeptos rechaçam que "se use da fé para condenar alguma candidatura" e dizem que fazem a declaração de voto "como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais".
No manifesto, eles deixam claro que "para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)".
O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.
Pedofilia
O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: "Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não."
O documento tenta atrair eleitores de Marina Silva, do PV, lembrando que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano, como propôs a candidata à Presidência derrotada, "só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido". Para eles, Dilma representa este projeto "iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula".
'Arrogância'
Embora admitam terem "críticas a alguns aspectos e políticas do governo atual que Dilma promete continuar", os signatários destacam saber a diferença entre "ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir".
"Neste sentido, tanto no governo federal, como nos Estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido", afirma o texto.
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Eduardo Campos: "vamos juntar os bons e melhorar o País

Eduardo Campos defende voto dado a 'Dilma 

Bob Fernandes
Ed Ruas
Direto do Recife
O governador eleito que teve a vitória mais avassaladora no primeiro turno das eleições, Eduardo Campos (PSB) venceu nos 184 municípios de Pernambuco, seu Estado. Neto do ex-governador Miguel Arraes e aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos prevê a vitória da candidata Dilma Rousseff no segundo turno, mas não se furta a fazer reparos à campanha da coligação governista no primeiro turno - "a briga com a mídia foi uma briga errada", ele acredita, por exemplo.
Ao mirar mais à frente da batalha eleitoral, entretanto, Eduardo Campos vê a necessidade de "juntar os bons". Quer dizer, buscar conversas e entendimentos entre integrantes das forças políticas que hoje se enfrentam pela Presidência da República. "Tem pessoas na oposição que guardam os valores que nós guardamos", afirma ele.
Há precedentes na história de seu partido e em sua trajetória pessoal, lembra Campos: a aliança com o então governador Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, para levar à prefeitura de Belo Horizonte um candidato do seu PSB, Márcio Lacerda. E nesta eleição mesmo, o PSB apoiou Dilma para a presidência e o candidato tucano Antonio Anastasia para o governo de Minas Gerais.
Leia a seguir a íntegra da entrevista:
Terra - O senhor foi o governador mais votado do Brasil nestas eleições. Venceu em todos os 184 municípios de Pernambuco e em mais de 80% desses municípios, se eu estiver errado me corrija, com mais de 90% dos votos. E, ontem à noite, foi a Granito, onde obteve 99,1% dos votos. Em um município de pouco mais de cinco mil eleitores, apenas 23 votaram contra. Como explicar isso?
Eduardo Campos - O que explica isso é o trabalho que estamos fazendo, o momento que Pernambuco vive. Na verdade, inauguramos uma forma diferente de fazer política no Estado. Que era marcado por disputas políticas muito acirradas, um tempo em que a política foi feita de maneira muito agressiva recentemente. Nós ganhamos as eleições de 2006, surpreendendo a muitos que imaginavam que nós iríamos alimentar esse tipo de política. Surpreendemos com a paz política em Pernambuco. Fomos tratar de trabalhar. Não de desqualificar nossos adversários. Fomos tratar de inovar a gestão pública, de ampliar a margem de investimentos do estado, que multiplicamos por quatro. De tirar do papel uma série de investimentos que eram o sonho de Pernambuco há muitos anos. E tudo isso foi feito dentro de um ambiente de respeito e humildade. E agora estamos colhendo o que nós plantamos.
Terra - Se imaginava a velha política, o ódio, a rivalidade, porque se imaginava que o senhor tentaria vingar a derrota do seu avô, Miguel Arraes, contra o mesmo Jarbas Vasconcelos (PMDB). Não é isso?
Eduardo Campos - Isso mesmo. Exatamente isso. Em 2006, já tivemos a oportunidade de vencer a eleição e quem comandava o palanque em 2006, o governo que terminava naquela data que sucedi, não era o governo de Mendonça (Filho) (DEM). Era o governo Jarbas. No segundo turno, Jarbas esteve mais na televisão do que o próprio candidato, o Mendonça. E nós fizemos aquele debate, do segundo turno, com muito equilíbrio. Fomos pras propostas, fomos mostrar pra onde o Brasil estava indo, as mudanças que haviam ocorrido no mundo e a necessidade de Pernambuco voltar a ter futuro. Pernambuco não viver de contar o que já tinha sido ou do ciúme dos estados vizinhos. Era hora de unir o Nordeste e embalar Pernambuco, para ele voltar a crescer. E o que está acontecendo? Crescimento com qualidade, com respeito à natureza, crescimento com inclusão social, crescimento distribuído no estado, crescimento em setores que portam ao futuro. Fazer uma grande transformação na estrutura de educação, da valorização da educação para a cidadania e para o trabalho, com investimento em ciência e tecnologia. Com inovação na gestão pública, podendo fazer com que Pernambuco possa tanto na saúde, como na segurança pública, ter programas que são de estado e inovadores. Tudo isso foi surpreendendo. Então, essa coisa de alimentar o revide, não veio, não gravou, e as pessoas sentiram isso na minha atitude. Nós não discriminamos ninguém, quem já foi discriminado como nós fomos não tolera essa discriminação. Fomos trabalhar. Plantamos e estamos colhendo os frutos de uma nova política.
Terra - O senhor teve 82% dos votos e a candidata Dilma Rousseff (PT), teve 62%. O que o senhor prevê para o segundo turno?
Eduardo Campos - Nós tivemos uma diferença da nossa votação pra votação de Dilma aqui em Pernambuco, de 700 mil votos. Destes 700 mil, 520 foram na Região Metropolitana. E na borda da Metropolitana, tá o restante dessa diferença. No interior, o voto foi muito casado...
Terra - Casado, é com os interesses locais?
Eduardo Campos - Veio muito junto. Na Região Metropolitana, na prática, tive os votos da Dilma e da Marina (Silva) (PV), que votaram praticamente nesse movimento junto conosco. O crescimento da Marina se deu nos últimos dias da campanha.
Terra - E ai, as teses são várias...
Eduardo Campos - É... Eu acho que tem dois votos muito claros que dá pra identificar, indo pra Marina. O voto da comunidade evangélica, ou até do católico mais conservador, que foi se dirigindo pra Marina. E o outro, que é um voto mais da juventude, da esquerda, da intelectualidade do Recife, de ativistas do movimento social... Que foram se distanciando por esse ou aquele motivo do PT, de Dilma. É meio que mandar um certo recado, pras pessoas terem mais humildade. Não queriam derrotar o projeto do presidente Lula. Queriam, na verdade, correção de rumo. Queriam afirmar valores que Marina passou a carregar. Uma eleição sem muita emoção. E, em algum momento, encontraram na candidatura de Marina, depositaram ali, na candidatura de Marina, uma emoção na relação com valores que ela carrega, da preservação, do cuidado com a natureza, da preocupação com a ética na política, que todos nós temos. Mas naquele momento ela expressou essa oportunidade no voto. Eu vejo um segundo turno aqui com uma grande vitória de Dilma. Acho que grande parte desse eleitorado que votou em Marina em Pernambuco, no segundo turno vai pra Dilma. Hoje, ela (Dilma) deve ter mais de 70% dos votos.
Terra - O PSB elegeu três governadores. Disputa com mais três governadores e o senhor certamente está acompanhando as pesquisas no País. Na região Norte e Nordeste, qual o quadro agora? A perspectiva?
Eduardo Campos - Eu acho que o nosso conjunto é francamente majoritário no segundo turno aqui no Nordeste. Temos dois que estão diretamente envolvidos. Na Paraíba, onde nós já viramos no primeiro turno na frente. Estamos confirmando o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), que representa, na verdade, a renovação da política da Paraíba, necessária. E outro que é no Piauí, onde já viramos na frente e estamos confirmando essa liderança. No Norte nós temos um segundo turno no Amapá, com Camilo (Capiberibe), uma jovem liderança do nosso partido que quero crer que também vai ter êxito na eleição. Acho que no Nordeste, Dilma vai ter uma votação muito expressiva, acho que a média pode apontar pra algo em torno de dois pra um. Na região toda, como uma média regional. E no Norte também vamos ter uma frente que vai se confirmar nas urnas.
Terra - Onde está o problema na região, no segundo turno?
Eduardo Campos - Em alguns estados onde a eleição estadualizou-se. Onde o posicionamento no primeiro turno, meio que estadualizou a posição da candidatura dela (Dilma). Onde ainda tem uma força mais expressiva, como em Alagoas, onde o presidente Lula perdeu eleições no passado. Resultados mais apertados como tivemos em Sergipe, na Paraíba, mas acho que a campanha do segundo turno nos dá a oportunidade de vencer nestes estados. E de ampliar a margem com os resultados que vamos colher em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e no Maranhão.
Terra - De que forma tem retomado a campanha com os eleitores? Através da mídia? Viagens? E qual o recado? O que o senhor está dizendo pra ele?
Eduardo Campos - Na verdade, essa campanha no segundo turno, onde não tem segundo turno estadual é feita de uma maneira muito especial. Porque muitos palanques foram desmontados, a estrutura dos deputados estaduais, federais, dos próprios senadores, do governo, prefeitos... Ai a gente tem que remontar tudo. Fomos a cada uma das regiões chamando as lideranças, já fizemos reuniões no Sertão e na Região Metropolitana. Vamos fazer no Agreste pernambucano e na Zona da Mata, já na próxima semana. E a mensagem é ir pra rua. Fazer a diferença em Pernambuco, pra ajudar no Brasil. Nós tivemos no Estado muitas parcerias estratégicas, com o presidente Lula e é a hora da gente confirmar...
Terra - O senhor utiliza uma frase: não me tome com uma mão...
Eduardo Campos - Isso foi na eleição. Quando terminou a votação, a apuração, que o nosso adversário reconheceu a derrota, sai para ir até o Marco Zero da cidade do Recife, uma grande praça onde se faz as atividades políticas mais expressivas e é tradicional ir lá, agradecer a multidão de pessoas e militantes, que ficam acompanhando o resultado das eleições. Quando cheguei lá, recebi vários cumprimentos, mas antes de ir para o palanque, um senhor me abraçou, cumprimentou pela vitória e disse: Eduardo, fica tranquilo. Porque o povo de Pernambuco não vai lhe dar essa vitória com uma mão e tomar com a outra. Quando ele disse aquilo eu disse: que frase interessante. É uma síntese.
Terra - E o que significa isso? Transpondo para o internauta do resto do Brasil?
Eduardo Campos - É você dar a oportunidade de alguém governar o estado, e não dá a oportunidade de você ter um presidente aliado. Que é tão importante para as parcerias que Pernambuco viu serem feitas com o presidente Lula. É como dar ao presidente a vitória e dar um Congresso contra, um Senado contra ou uma Câmara contra. Ou seja, a população sabe que quando todo mundo já tá ajudando em uma direção, já é difícil fazer. Já é difícil realizar. Quando fica, uns puxando pra um lado, e outros puxando pra outro, fica muito mais difícil.
Terra - No Congresso já está delineado, com uma maioria...
Eduardo Campos - Dilma terá uma maioria no Congresso muito maior que o presidente Lula teve. Por exemplo, Lula enfrentou grandes dificuldades.
Terra - Há quem veja isso como salutar. Se eventualmente o candidato José Serra (PSDB) ganhar. Um equilíbrio de poderes. O senhor acredita nisso?
Eduardo Campos - Sinceramente, se alguém deseja defender a candidatura de Serra, que não use esse argumento. Até porque a história tem nos dito que a base de sustentação parlamentar tem sido muito importante para o êxito dos governos. Mesmo que o parlamento viva no mundo inteiro, e no Brasil também, uma crise de identidade, que é necessário ser discutida, a relação do poder executivo com o parlamento precisa mudar sua natureza. Precisamos deixar de ter a relação do executivo com parlamento na base dos cargos. A participação deve-se dar pela eficiência, pelo resultado das ações que valorizem o mandato. As funções parlamentares são duas, as principais funções. Uma: que é da representação. E a outra que é da fiscalização. A da representação, na medida que a democracia amadurece, que a sociedade se organiza, que os meios de comunicação e as ferramentas de comunicação são ampliadas, as pessoas podem através da ouvidoria, órgãos, ampliar suas opiniões, os conselhos são ampliados e a sociedade exige cada vez mais representação.
Terra - Há um descompasso entre a quantidade e a velocidade de meios; não que se deva se render aos meios, mas há a possibilidade de se manifestar muito mais rápido e o parlamento, ainda no século XIX...
Eduardo Campos - Isso, regras que fazem que as votações se arrastem, se alguém tem interesse, por horas e horas. Você interdita decisões que estão na ordem do dia e que você necessariamente... Precisa rever, precisa rever. Essa é a crise da representação. E a outra, que é a crise do controle. Da fiscalização. Porque os órgãos de controle, sejam eles do controle externo, como por exemplo, o próprio Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas dos estados, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, eles foram se capacitando... A democracia deu estruturação à criação desses órgãos, que ganharam carreira, pessoas, profissionais que passaram no concurso e são qualificadas... Na verdade, a parte que mais funciona no serviço público. Eles passaram a exercer essa fiscalização com muito mais capacidade técnica que o próprio parlamento. Então, você tem duas crises que precisam ser observadas. A crise da representação e a crise da fiscalização pra fazer o controle. E ai, outra questão que coloca essas duas questões em xeque, que é a relação que o Legislativo tem com o Executivo. O voto do parlamento é muitas vezes dado na função do fazer, da função executiva, mais do que a representação. E isso exige uma reforma política séria no País, pra aproximar a política do povo.
Terra - Mas esse é o discurso de toda eleição. Vamos fazer a reforma política, vamos fazer a reforma política...
Eduardo Campos - Sabe por que não faz? Porque quer fazer para a próxima eleição. Quem vai votar, olha pra norma e diz: essa é melhor ou pior pra mim? Agora, quando a gente pensar em fazer uma reforma política pra próxima década, e uma reforma tributária pra próxima década, a gente vai fazer. E não vai chegar na próxima década com essa mesma conversa, que já tem duas décadas.
Terra - Mas como é que se faz?
Eduardo Campos - Com um pacto político, um pacto político. Podendo compreender que um País do tamanho do Brasil, com a importância e conceito internacional que o Brasil tem, com o relevo que nossa economia ganha pra o mundo, não pode ter um sistema tributário como esse. Que é vergonhoso. Que inibe a geração de emprego, que onera a produção, o investimento... A gente não pode ter também uma democracia tão jovem - afinal de contas, de 1989 pra cá são 21 anos que votamos pra presidente da República - e a cada ano temos uma legislação. Quando não tem uma legislação, tem uma resolução do TSE. Ou seja, quem tem responsabilidade com isso são os políticos, que precisam fazer uma reforma política decente, adequada, que valorize a cidadania, a proximidade da política com o povo. Acho que é possível fazer. Outros países fizeram, porque o Brasil que já fez reformas tão importantes não pode fazer essa?
Terra - O senhor tem conversado, suponho, com o comando de campanha da candidata Dilma. Tem palpitado? O que você acha que deve ser corrigido nesse segundo turno? Seja na campanha específica, no discurso, na televisão... Onde você acha que está pegando?
Eduardo Campos - No primeiro dia eu já fui chamado pra participar daquela reunião. Acho que foi muito pouco, porque foi uma visão geral do Brasil, muitas pessoas falaram... E logo ali eu disse: olha, agora é a hora de centrar o comando, as informações foram passadas, mas não podemos ficar toda a hora ficar dando um palpite. E a gente termina atrapalhando, né? Nós falamos naquele primeiro momento e acho que muita coisa que observamos a gente já vê de mudança. E tenho falado sempre com a coordenação, com a própria candidata e as tarefas que tenho recebido, tenho procurado cumprir e passar para os vários companheiros do PSB. Acho que as coisas estão caminhando bem.
Terra - Tem visto o programa de televisão?
Eduardo Campos - Tenho.
Terra - O que acha?
Eduardo Campos - Acho que o programa foi muito bom no primeiro turno, melhorou no segundo turno, porque botou mais rua, mais emoção, mais proximidade e tem mais tempo também... Agora...
Terra - Tem gente se queixando também da ausência do presidente Lula. Dizem que tem uma dicotomia ai. Ou a candidata se constrói sozinha, com a ausência absoluta e total dele ou se vive esse dilema. Isso existe mesmo?
Eduardo Campos - Eu acho que como diz o ditado: nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Acho que é preciso ter dos dois. No Brasil, a gente viu que teve muito disso na ida ao segundo turno, a associação de Dilma com a sociedade brasileira, com a grande massa dos brasileiros e brasileiras, era uma relação muito recente. Nós que conhecíamos ela, trabalhei com ela e sabia da capacidade dela, da disposição, da coragem, do preparo técnico... Mas muitas pessoas conheciam a Dilma de oito meses pra cá. Menos que uma gestação. Então, queriam conhecer um pouco mais. Foram tantos os bombardeios que ela sofreu... O que não é novidade. Porque o Lula sofreu com isso, Getúlio (Vargas) passou por isso, o Juscelino (Kubistchek) passou por isso, no plano local, a gente viu outras lideranças passarem por isso... Então, era um desejo de conhecer mais e é importante que o guia mostre sua história...
Terra - O guia é o horário eleitoral no "pernambuquês".
Eduardo Campos - É (risos). É importante que o programa eleitoral mostre essa trajetória dela, a capacidade, a forma espontânea dela falar... Isso é muito importante. A relação dela na rua, como as crianças cuidam dela, como os mais velhos, os mais jovens já expressam sua esperança na candidatura dela. E é muito importante ter o presidente Lula, que é o avalista, né? O avalista diante do povo, da Dilma. Nós avalizamos também. Mas o grande avalista é o presidente Lula e é fundamental que ele entre e fale, fale não só com a razão, mas fale com o coração e diga ao Brasil o que ele nos disse lá no início, quando defendeu o nome de Dilma para que todos nós pudéssemos apoiar.
Terra - O senhor falou em "campanha fascista", logo ao final do primeiro turno. Objetivamente, o que o senhor quis dizer com isso?
Eduardo Campos - Uma campanha que invadiu a privacidade, com mentiras sobre a vida pessoal de candidatos. Isso é insuportável. O século XXI tá ai e sou de uma geração que não quer cometer os mesmos erros que outras cometeram. Que a gente possa fazer algo que melhore, pra que a próxima (geração) venha, e melhore mais ainda. A gente não pode ficar calado, a gente que tem responsabilidade, nós que lutamos pela democracia, que prezamos valores importantes pra vida pública, não podemos assistir a juventude brasileira ser bombardeada com campanhas que invadem a privacidade de candidato A ou B. Não faço isso. Porque enfrentei uma campanha dura no meu estado, sempre estive aqui mantendo a coerência do que estou dizendo e que estou falando. Fui atacado durante toda a campanha e não fui pra baixaria. E tive um resultado que foi o maior da história de Pernambuco, o maior da história de eleições para um governo de estado, exatamente porque tive a capacidade de repudiar esse tipo de política.
Terra - Ela (Dilma) teria sido vítima de uma campanha fascista?
Eduardo Campos - Sim, sim.
Terra - Isso leva à outra frase sua que eu li: "a briga com a mídia foi uma briga errada".
Eduardo Campos - Eu acho. Eu acho e disse isso. Disso isso à coordenação da campanha de Dilma e disse isso na reunião com o presidente da República. Um valor fundamental para a maturação da democracia, que nós todos somos responsáveis por ela, que é um valor que distingue um país no conceito internacional de outras nações emergentes que é: o Brasil tem uma democracia. Tem instituições que têm procurado funcionar pra resolver esses problemas. Não são ideais? Não. Tem muita falha? Tem. Mas nós temos uma democracia que nos custou caro e que a gente precisa aperfeiçoar a cada dia. Um dos valores dessa democracia é a liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa para que muitos órgãos e veículos, meios... Assumam inclusive um lado na política.
Terra - Essa foi a observação que o presidente fez. Mais ou menos, ele disse o seguinte: que na verdade, grande parte da imprensa tem lado, não se manifesta como tal objetivamente, e com subterfúgios, joga o jogo. O senhor concorda com essa concepção?
Eduardo Campos - Alguns assumem claramente. Você viu veículos que fizeram editoriais e assumiram.
Terra - Sim. O Estadão fez, a Carta Capital fez...
Eduardo Campos - Acho que isso já é sinal de outros tempos, o sinal da maturidade... O Estadão fez, a Carta Capital fez... Agora, acho que esse debate foi proposto por que? Porque foi colocado dentro de uma reta final de campanha, no calor de uma paixão política...
Terra - Onde não se tem como ganhar...
Eduardo Campos - Onde não se tem como ganhar. Não se tem como ganhar esse debate. É um debate que o País deve travar com muita maturidade, até porque, a sociedade brasileira também pode se expressar reclamando de um veículo ou criticando um veículo. Do mesmo jeito que o veículo tem a liberdade e deve ter, que eu vou morrer defendendo essa liberdade de expressar sua opinião contra as minhas convicções, eu também posso expressar minha opinião. A respeito do resultado e tal... Agora, eu acho que naquela oportunidade, estávamos apontando pra ganhar a eleição no primeiro turno, tendo construído uma candidata que nunca foi candidata antes. Até então. Estávamos tendo uma grande votação para os governos estaduais, como tivemos. De senadores, de deputados... Aquilo pareceu algo que... aparentava sapato alto. E ai, como você sabe, tem o fato e tem a versão. O que ficou da impressão era que não era o debate sobre a imprensa, sobre o papel informativo, conceitual e tal. Foi vendido como uma forma de calar. E ai, ninguém vai defender algo que cale, que empastele, que engesse a liberdade de imprensa. Porque foi com a liberdade de imprensa que nós construímos a democracia...
Terra - Mesmo que a realidade possa ser até outra.
Eduardo Campos - Ser outra. Ai é outro debate. Um debate que deve seguir. Mas não vamos fazer esse debate na porta de uma eleição.
Terra - Foi posta também nessa eleição uma questão geracional. O senhor foi eleito o governador mais bem votado, o Aécio Neves (PSDB-MG) teve uma votação para o Senado excepcional, elegeu o Itamar Franco senador, o Beto Richa (PSDB-PR), o mesmo com o Tarso Genro (PT), no Rio Grande do Sul... Qual o quadro que o senhor vê para o futuro mais próximo?
Eduardo Campos - Eu acho que a geração pós-64, os filhos já da democracia, estão chegando à cena brasileira. À cena dos estados e devem chegar trazendo inovação. Carregando valores que vêm lá de trás, de justiça, de equilíbrio, de respeito à cultura brasileira, da identidade nacional... Mas que deve também trazer preocupações que são da pauta mais atual, como crescer respeitando a natureza, como garantir a transparência da gestão pública... Profissionalismo e gestão que são duas questões importantes, como aliar a gestão e o profissionalismo na gestão, com a capacidade de fazer o povo participar e ouvir o povo no que é prioridade. Ou seja, isso são questões que vão estar na ordem do dia do Brasil que cresce em importância no conceito internacional. Um Brasil que quer efetivamente buscar a construção de grandes consensos nacionais que embale o projeto de nação, que é muito maior que projetos de partidos ou projetos de pessoas.
Terra - A eleição do Serra significaria certamente uma pedra nesse caminho (da nova geração). E a eleição da Dilma, evidentemente, acacianamente, uma outra coisa (no mesmo sentido). O que significaria uma eleição ou a outra em sua percepção?
Eduardo Campos - Acho que as pessoas muitas vezes, na política, os quadros políticos, podem representar aquilo que não desejam, não é? Porque não imaginam que vão representar. Eu digo isso porque o Serra é um brasileiro que todos nós respeitamos. Sabemos da história, do preparo técnico de Serra, sabemos que ele ajudou, como tantas outras lideranças, às lutas do Brasil pela redemocratização... Mas hoje o que ele representa é bem diferente do que Dilma representa. Dilma representa um projeto de continuidade de modelo de desenvolvimento nacional, de crescimento com inclusão. De possibilidade de inserção soberana do País e possibilidade de termos crescimento econômico bem distribuído no território nacional. Possibilidade de participação da sociedade organizada na decisão de governo, na possibilidade de avançar ainda mais no que Lula pode, do ponto de vista da gestão... A gente tem a compreensão que é isso que Dilma representa. Veja Bob, o Brasil conseguiu com grande esforço a estabilidade econômica, o fim da inflação. Que durante duas décadas matou o crescimento dos trabalhadores, da possibilidade de crescimento do País. A gente percebe que o fim da inflação não foi suficiente pra colocar o País em um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico. O que possibilitou isso foi a redução da desigualdade. A desigualdade é uma questão que Dilma coloca como centro do seu debate político. A sua intervenção foi e ainda é o grande freio na economia brasileira. Um país como esse tem que contar com seu mercado interno. E não vai se fazer mercado interno sem gerar oportunidade, aumentar o número de pessoas que podem empreender ou se empregar. É aumentar o financiamento à produção no Brasil, aumentar a inclusão do caminho da educação, da capacitação técnica... Então, vejo claramente que o projeto de Dilma é um projeto que aponta pra o futuro. Você sabe que o processo decisório, de eleição, mexe com dois sentimentos: saudade e esperança. E eu não vejo saudade em relação ao que foi o governo de Fernando Henrique e que o Serra participou. E aqui, não sou daqueles que dizem que o governo Fernando Henrique só teve equívoco, de jeito nenhum. Tem muitos equívocos, mas vamos ver naquele tempo social. Teve um significado ali. Teve erros ali que podemos apontar, mas também teve acertos. Mas nós percebemos que não tem essa saudade. E quem mexe com a esperança? Acho que quem mexe com a esperança de poder ir além do que Lula pode ir é a Dilma, e as forças que a apoiam. E espero que Dilma faça um governo mais inovador, que Dilma possa fazer um governo que reconstrua o fundamento da relação com o aparelho de estado, o governo, o Executivo e os partidos políticos. Uma parte desses votos que Marina teve, da estudantada, da juventude, ela teve afirmando a necessidade de uma mudançahttp://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4735119-EI15332,00-Eduardo+Campos+vamos+juntar+os+bons+e+melhorar+o+Pais.html#tarticle nesse padrão.
Terra - De alguma forma, por mais absurdo que possa parecer a tese, os votos do Tiririca significam também uma satirização do que há na política? O Tiririca, os tiriricas?
Eduardo Campos - É... É um voto claro de protesto. Não é? Entendo como um voto de protesto. Mas já vivemos em outras eleições a expressão desse voto também assim. Mas também tem muita gente que foi eleita com qualidade, com militância, com correção, dedicação à causa pública, com envolvimento nas lutas do campo, na cidade... Pessoas que são guardiões dessa oportunidade de mudar a política pra melhor. De limpar a política com o voto.
Terra - Podemos dizer que o voto no Tiririca foi um chute no balde, um alerta, não é? Eventualmente, o Tiririca pode ser até um bom parlamentar. Não estou desqualificando o voto.
Eduardo Campos - É a expressão de um protesto. De um grito de alerta. Esse grito de alerta pode, e deve ser ouvido por quem tem responsabilidade. E acho que todos nós podemos dar uma contribuição para ser melhor. Na política quando a gente deixa de sonhar, a gente perde a razão de estar fazendo a política. Eu acho que pode ser melhor. Eu não acho que está bom e que aqui pode parar. A gente pode fazer política contando com a participação de mais pessoas, que fazem a política com decência.
Terra - Reabrir a porta pra quem está se afastando da política...
Eduardo Campos - Trazer de volta. Ver as pessoas... Muitas vezes eu me pergunto: tem pessoas na oposição que guardam os valores que nós guardamos, e muitas vezes a gente se vê obrigado, ou se vê na aliança com pessoas que não têm tanta identidade assim conosco. Por que? Por que não dialogar e juntar os bons? Acho que é chegada a hora de fazer essa pergunta. Juntar os bons do Brasil.
Terra - Falando nisso, o senhor agora governador e o senador Aécio caminharão juntos? Em algum momento? Em um futuro próximo?
Eduardo Campos - Já caminhei ao lado de Aécio muitas vezes. Caminhei ao lado, quando ele acompanhava o avô dele e eu acompanhava o meu avô, e a gente não apitava muito, só ficava ali prestando atenção. Você se lembra disso. Depois caminhamos como parlamentares, como deputados juntos. Eu participei da conspiração - vamos dizer assim, já que se trata de mineiro - da articulação para que Aécio fosse presidente da Câmara e ele foi um belíssimo presidente. Naquela época eu era oposição ao governo Fernando Henrique, mas fiz com muito prazer a campanha dele para presidente da Câmara e não me arrependo. Pelo contrário, tenho muita boa recordação daquela época que levou Aécio à presidência da Câmara e dali pode ele seguir seu destino e ser governador de Minas, e ser um bom governador de Minas. O meu partido passou a apoiar o governo dele, ele teve um gesto, junto com (Fernando) Pimentel (PT), com o nosso partido... Juntaram pessoas que não eram do mesmo conjunto político. Ele, Aécio e Pimentel se juntaram em torno de uma candidatura do meu partido, do Márcio Lacerda, que é um belo quadro, pra tomar conta de Belo Horizonte e veja que agora, nesta eleição, votando em Dilma, fazendo campanha de Fernando Pimentel, meu partido votou em (Antônio) Anastasia (PSDB). Eu acho que a experiência de governo de Aécio em Minas Gerais, foi uma experiência que fez bem a Minas Gerais.
Terra - Você foi de Dilmasia.
Eduardo Campos - É. Vamos juntar os bons. Vamos juntar quem pode tocar pra frente e melhorar, que é o que interessa ao povo. A maioria do povo não tem partido. Não vai ser candidato a vereador, prefeito, deputado, a senador... O povo tá preocupado que a coisa melhore. Preocupado com o País. A gente pode... Isso não quer dizer que pensamos tudo da mesma forma, não é assim. Às vezes dentro do mesmo partido não se pensa... Imagine quem tem partidos diferentes. Mas tem questões, valores que podemos somar. O Brasil é muito maior que tudo isso e é chegada a hora de juntarmos as pessoas de boa vontade desse País para consolidar a entrada do Brasil no século XXI, e do nosso povo na cidadania, na escola que funciona, na saúde que precisa melhorar esse financiamento... E muitas vezes a gente alimenta brigas e disputas que dizem mais respeito à disputa pessoal, de interesse eleitoral, e que não tem nada a ver com a vida do povo.
Terra - Pra encerrar, a três semanas, quem ganha?
Eduardo Campos - Dilma ganha. Vai ser uma eleição com emoção, mas com vitória para nós.
http://www.xfm.com.br/

Crianças desaparecida em Brasil



Veja o email da mãe desesperada sua filha Yasmim desapareseu na cidade de Soroca,vamos divulgar
Vamos repassar pessoal.
Segue em anexo minha filha Yasmim Miranda da Silva .
Desaparecida no dia 02/08/2010 as 17 horas da creche 24 hs .
Ao lado do terminal Santo Antônio - Sorocaba - Sao Paulo .
Se vc é capaz de repassar e-mail (s) irônicos, por favor repassem esse e-mail que é uma coisa muito séria.
É o amor de uma família que está sendo destruido cada vez mais por um sentimento chamado DOR.
 Portanto de você viu ou um amigo viu essa criança pode nos enviar um email ou ligar para xfm
TL.11.3843.1111 ou celular 11 7151.0365
Deus Abençoe grandemente á todos.

 

Festival Natura Nós

Divulgação radio xfm br
Após as confirmações de festivais como SWU e Planeta Terra, agora é a vez do Natura Nós divulgar suas atrações que se apresentarão entre os dias 16 e 17 de outubro, em São Paulo.

O evento, que terá 14 shows no total, acontece na Chácara do Jockey, mesmo local de suas edições anteriores que trouxeram nomes como Sting, Jason Mraz e Dave Matthews Band.

No sábado, dia 16, as atrações internacionais são os franceses do Air, que já havia confirmado a vinda ao Brasil há cerca de um mês, Snow Patrol, Jamiroquai e Bajofondo. Entre os brasileiros, Vanessa da Mata, Céu, Móveis Coloniais de Acaju, Marcelo Jeneci, Cidadão Instigado e Karina Buhr dividem os dois palcos do local.

No domingo, dia 17, a programação será toda dedicada às crianças e família. Adriana Partimpim e os grupos Pequeno Cidadão, Palavra Cantada e Pato Fu se apresentarão a partir do meio-dia.

Os ingressos para o evento estarão à venda a partir de segunda-feira, dia 9, e deverão custar entre R$190 e R$ 500 reais para o primeiro dia, e R$ 60 para o segundo, lembrando que crianças de até 12 anos não pagam.

As entradas poderão ser adquiridas através do site www.livepass.com.br, pelo telefone 4003-1527 e nos pontos de venda autorizados, lembrando que há meia-entrada para todos os setores.


Festival Natura Nós

São Paulo

Onde: Chácara do Jockey - Av. Prof. Francisco Morato, 5.100, Vila Sônia.
Quando: 16 e 17/10 (sexta-feira e sábado).
Quanto: R$ 60 a R$ 500 – Informações (11) 4003-1527.
Site: www.naturamusical.com.br/festivalnaturanos

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Filho de Fernando Herinque socio da Disney FM do Brasil

Disney FM passa a ser anunciada por outros veículos de comunicação
Publicidade
A futura Disney FM 91.3 de São Paulo vira pauta de importantes veículos voltados ao mercado de comunicação e publicidade. O Meio & Mensagem (através de seu portal na internet) divulgou novas informações sobre a futura FM paulistana. Outros sites de notícias também informaram sobre a estréia da nova rádio de São Paulo.

Segundo a matéria do Meio&Mensagem, para atuar no mercado nacional de rádio, em que uma concessionária do serviço de transmissão não pode ter controle de grupo estrangeiro, a Disney se associou na empreitada como minoritária (29%) à empresa Rádio Holding Ltda. de Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em contrato que passou inclusive pelo crivo da Secretaria do Direito Econômico, do Ministério da Justiça.

O Tudo Rádio vem cobrindo com exclusividade a trajetória de implantação da Disney FM em São Paulo desde o segundo semestre do ano passado. O portal noticiou recentemente a data de inauguração da estação (marcada para o dia 18 de novembro). Também já foram divulgados os nomes de importantes radialistas do mercado de São Paulo que passarão a compor a equipe da Disney FM, com destaque para Roberto Hais (radialistas com passagens pelas rádios Jovem Pan 2, 89 FM, Transamérica, entre outras).

Marcos Vicca assumiu a direção artística da estação de São Paulo, controlada também por diretores da Disney FM 94.3 de Buenos Aires (Argentina).

A marca Disney FM também está presente em outros mercados. Veja esses detalhes e outras informações já publicadas pelo Tudo pode no Br Rádio clicando aqui. http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6488620329919663716
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URGENTE! Pe. Léo desmascara José Serrae PSDB quanto ao aborto

São todos e Bode


VOTO & RELIGIÃO
Entre a coerência e a superficialidade

Por Gabriel Perissé em 12/10/2010


Nunca antes na imprensa brasileira se escreveu tanto sobre o aborto. O tema está em destaque na revista Época, na Veja e na CartaCapital desta semana. Vários jornalistas e articulistas têm escrito sobre ele nas páginas dos jornais e nos blogues. Tema da hora porque, ao que tudo indica, o segundo turno para a escolha do próximo presidente aí está em virtude do voto religioso, que alguns consideram simplesmente fundamentalista.

Muitos católicos e evangélicos teriam identificado a candidata Dilma como agente do mal, aquela que "é a favor de matar criancinhas" (Mônica Serra). Votaram em Marina Silva, que já foi católica e hoje é evangélica. O que proporcionou a José Serra a sobrevida de um mês na disputa eleitoral. Além de Marina, o próprio Serra teria sido diretamente beneficiado pelo voto religioso.

Aborto... Política... Religião... As autoridades religiosas vêm a público se manifestar. A palavra dessas autoridades se dirige ao fiel que, na hora sagrada de votar, é pressionado por sua consciência a não cooperar com a iniquidade...

O pastor Silas Malafaia influencia o povo evangélico. Decidiu não votar na "irmã" Marina e opta por Serra: veja o vídeo. Outro líder cristão, o pastor Paschoal Piragine Jr., da Igreja Batista de Curitiba, também se posiciona contra o PT: veja o vídeo. Um sacerdote católico, da Canção Nova, manifesta-se no seu sermão contra o PT: veja o vídeo. Um vídeo no YouTube, contra o aborto, chega a denunciar Gabriel Chalita (PSB), líder católico, como "traidor", ao apoiar as candidaturas de Marta Suplicy e Dilma.

Não fica um, meu irmão...

A ideia de fundo é que uma pessoa coerente com seus princípios religiosos não pode votar em políticos que defendam práticas contrárias à lei natural, à moral do Evangelho ou aos ensinamentos da Igreja católica.

No entanto, se esse contingente de eleitores quiser ser coerente para valer deverá aprofundar sua busca de informações. Não basta ler e-mails de origem duvidosa ou a revista Veja, que na capa da última edição associa Dilma Rousseff (somente Dilma) à questão do aborto.

Trata-se de averiguar então o grau de coerência católica de José Serra, que seria a "opção do bem".

O candidato do PSDB, quando ministro de FHC, em 1998, assinou a Norma Técnica "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes", autorizando os hospitais públicos a realizar abortos. O padre Léo, da Canção Nova, sobre isso se manifestou: veja o vídeo.


Serra é um entusiasta dos valores da maçonaria, como neste vídeo. (Aliás, o próprio católico Geraldo Alckmin simpatiza com a maçonaria, conforme este vídeo, e Gilberto Kassab e o candidato a vice Michel Temer se irmanam neste outro vídeo.) A rigor, católicos também não podem votar em simpatizantes da maçonaria.

Com relação à homossexualidade, seria difícil para José Serra explicar este vídeo aos seus apoiadores à la Malafaia. A rigor, evangélicos também não podem votar em quem elogia a Parada Gay.

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