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sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse morre aos 27 anos, em Londres


Amy Winehouse morreu na tarde deste sábado (23), por volta das 16h do horário local (13h de Brasília), aos 27 anos. A polícia de Londres encontrou o corpo da cantora na casa onde ela morava em Camden, na Inglaterra. O caso está sendo tratado com uma morte "inexplicada".




Segundo comunicado reproduzido pelo site TMZ, "a polícia foi chamada pelo Serviço Londrino de Ambulância em um endereço na Camden Square NW1 pouco antes das 16h05 (horário de Londres) do sábado, 23 de julho, com relatos de que uma mulher de 27 anos estaria desacordada. Ao chegar, oficiais confirmaram a morte da mulher no local. Investigações continuam a respeito das circunstâncias da morte. Até o seguinte momento, não há explicação". Há suspeitas de que ela tenha sofrido overdose de drogas.



Após confirmar a morte da cantora, a gravadora Universal Music lamentou. "Estamos profundamente entristecidos com a perda súbita de uma música e artista tão talentosa. Nossas orações estão com a família de Amy, seus amigos e fãs neste momento difícil", divulgou em comunicado

Polícia: ainda é cedo para afirmar que Amy Winehouse morreu de overdose


Segundo comunicado, 'nenhum exame pos-mortem foi realizado e seria inapropriado especular sobre a causa da morte'
polícia de Londres divulgou o primeiro comunicado oficial sobre a morte de Amy Winehouse, informa o TMZ. "Uma pessoa próxima à família confirmou que o corpo era de Amy Winehouse", disse o superintendente Raj Kohli, que não quis se precipitar sobre a causa da morte da cantora.


"Estou ciente das notícias sugerindo que sua morte foi resultado de uma suposta morte por overdose, mas gostaria de enfatizar que nenhum exame post-mortem foi realizado ainda e seria inapropriado especular sobre a causa da morte".


Ainda segundo o TMZ, a autópsia no corpo de Amy será relizada neste domingo, 24.


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Dilma entre baratas e ratos

Cada vez que uma barata surge na sua frente, Dilma Rousseff não pestaneja – dá-lhe logo uma chinelada mortal. Assim, o colunista Fernando de Barros e Silva começa um artigo no jornal Folha de São Paulo, de 17 de julho último, em referência às exonerações de funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, após a enxurrada de denúncias de corrupção.




Matar as baratas é necessário, o mínimo que a presidente ou qualquer gestor público deve fazer; mas não é suficiente. A presidente deve ter sido educada como a maioria das crianças de família de valores deste país. Se um dia ela chegou com um brinquedo de uma amiga em casa, além de ter de explicar de que forma conseguiu, foi repreendida por não ter consultado seus pais antes, além de ser obrigada a devolver, se a forma de aquisição não foi correta do ponto de vista de seus pais.



O maior problema da corrupção no Brasil é que ela é institucionalizada, tolerada na administração pública em geral. Pode até haver exceção, mas de tão rara, nem chega ao conhecimento nem é percebida pela sociedade. Nenhuma medida de combate existe, se não divulgação na mídia. As providências limitam-se às reprimendas públicas, muitas vezes somente para dar satisfação à opinião pública. É do conhecimento de todos como e por que ela ocorre, com fingimento de desconhecer seus métodos e sua prática generalizada. Até o ministro Paulo Bernardo afirmou ser impossível administrar apenas parte de dinheiro do DNIT sem que escorra para o ralo. Nada mais desolador; prova inconteste da rendição do Estado.



A falta de punição rigorosa já é por demais comentada e já virou clichê, prato cheio para manter a cadeia da corrupção. Outro incentivo é não retirar o patrimônio adquirido que, também, já se tornou mais um clichê. Alega-se sempre que há o lado do corruptor privado. É fato que um sem o outro não existe, mas quem tem o dever de zelar e quebrar a corrente é quem exerce função pública. Seria importante que os jornais criassem um espaço, uma seção, um caderno só para acompanhar o desenrolar dos casos de corrupção e o Estado brasileiro crie as punições rigorosas e os mecanismos para desestimular a corrupção institucionalizada. Se elas não são criadas é porque muitos se beneficiam direta ou indiretamente, ainda que finjam contrariedade.



Ninguém sabe se há alguma investigação sobre o enriquecimento de Agaciel Maia, ex diretor geral da Câmara dos Deputados; do ex deputado federal Edmar Moreira, que possuía um castelo avaliado em 25 milhoes de reais; sobre as prefeituras de Dourados/MS, Campinas, Taubaté e Taboão da Serra, em São Paulo, apenas casos que repercutiram na imprensa. Todos estão a rir do povo brasileiro, com o carimbo da certeza de que a corrupção vale à pena; nem se fala mais nada do Midas mor, Antonio Palocci.



A presidenta Dilma Rousseff não era inocente quando entregou o galinheiro, o Ministério dos Transportes e seu DNIT, para a raposa tomar conta, o Partido da República; que tem a cara de Waldemar Costa neto; que reflete a corrupção na sua inteireza. O ponto positivo é que a presidenta tem agido como deve, exceção ao caso do ex Midas, e afastado as pessoas envolvidas. Mas se o dinheiro da corrupção não voltar aos cofres públicos, o resultado final no governo de Dilma Rousseff se torna igual aos demais casos de corrupção.



Todas as instituições públicas precisam se inteirar, se comunicarem mais entre si, com atuação eficiente para punir severamente os corruptos, sem importar o lado. Seria preciso criar um espírito geral de tolerância zero com a corrupção. Por enquanto, há mesmo muita tolerância, conivência e fingimento em todas as instituições públicas.



As estratégias que, e se, fossem criadas para combater a corrupção seriam relevantes se abortassem no nascedouro. O problema é que só aparecem quando os envolvidos já possuem mansões, jatinhos, ou quando, no mínimo, já multiplicaram o patrimônio por 20. Só com gritos e cara feia a presidenta não tem amainado a gana da corrupção. Mais do que matar, é preciso evitar o surgimento das baratas.





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quarta-feira, 20 de julho de 2011

O senhor dos palcos

Publicado em 20/07/2011

O senhor dos palcos

O ator Paulo Autran foi declarado patrono do teatro brasileiro. O título, aprovado pelo Congresso Nacional em junho, foi oficializado em lei assinada pela presidente Dilma Rousseff.

Conhecido como `senhor dos palcos`, Autran começou a carreira no teatro no fim da década de 40. Depois de atuar em montagens amadoras, estreou profissionalmente em Um Deus Dormiu lá em Casa, dirigida por Adolfo Celi, no Teatro Brasileiro de Comédia.

Depois do sucesso da estreia e incentivado pela atriz Tônia Carreiro, Autran decidiu largar a advocacia e se dedicar às artes. Ator de teatro, cinema e televisão, ele se dedicou principalmente aos palcos. Ao longo da carreira, fez 90 peças, entre elas clássicos como Rei Lear, de William Shakespeare, Édipo Rei, de Sófocles, e A Vida de Galileu, de Bertold Brecht.

No cinema e na televisão, Autran também é reconhecido por atuações marcantes, como em Terra em Transe, de Glauber Rocha, lançado em 1967. Na TV, é lembrado principalmente pelas participações na novela Guerra dos Sexos, em que contracenava com Fernanda Montenegro, e pelo vilão Bruno Baldaraci, em Pai Herói.

Morreu em 2007, aos 85 anos. O título de patrono tem valor simbólico, e não implica benefício material ao homenageado ou a seus sucessores.

Começa venda de ingressos para shows de Ringo Starr no Brasil

Começou a venda de ingressos para os shows que Ringo Starr fará pelo Brasil em novembro. Vindo ao país pela primeira vez, o músico irá se apresentar em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife.


Ex-beatle Ringo Starr vem ao Brasil para sete shows. Apenas os ingressos para a apresentação em Recife ainda não podem ser comprados. A venda para o show único na capital pernambucana terá início no dia 25.

Os ingressos estão sendo vendidos pelo site Tickets for Fun, pelo telefone (4003-5588), em pontos de venda e em bilheterias oficiais.

"Feliz por Nada", Martha Medeiros lança novo livro de crônicas

A escritora Martha Medeiros reúne a última safra de crônicas em seu novo livro "Feliz Por Nada" (L&PM, 216 páginas). Publicados originalmente nos jornais "Zero Hora" e "O Globo", de onde é colunista, os textos abordam o que há de mais íntimo e, ao mesmo tempo, comum em nosso cotidiano.


Segundo a Folha de S. Paulo, exatamente por fazer observações precisas, bem-humoradas e irônicas sobre os constantes fatos da vida, suas letras (das mais prestigiadas, com razão, diga-se) adquirem tons de conselhos, críticas e bate-papos amigáveis sobre os mais diferentes assuntos.

A capacidade da escritora de transformar tudo em uma saborosa crônica satisfaz o leitor, que se identifica no comentário de algum novo livro ou ao ler sobre seu saudosismo infantil e a beleza de colecionar e montar álbuns de figurinhas.

Shopping de Niterói recebe a exposição ‘Caçadores de Sonhos’


O Shopping Bay Market, no Centro de Niterói inaugurou a exposição ‘Caçadores de Sonhos’, projeto em comemoração à formatura da terceira turma da Escola de Fotógrafos Populares. A mostra traz 19 fotografias dos alunos. A curadoria é uma ação coletiva e foi assinada por João Roberto Ripper (fotógrafo e fundador do Imagens do Povo), Dante Gastaldoni (professor da UFF, da UFRJ e coordenador acadêmico da Escola de Fotógrafos), Fabio Caffé (professor e ex-aluno da Escola de Fotógrafos Populares), Joana Mazza (produtora da exposição) e Kita Pedroza (coordenadora geral do Imagens do Povo). A mostra fica em cartaz no Shopping até o dia 18 de agosto.


Caçadores de Sonhos: as obras

As fotografias que farão do Shopping Bay Market um cenário povoado por sonhos, e muito trabalho, são resultado dos projetos autorais dos alunos, obras apresentadas como trabalho final do curso realizado em 2009. As imagens passeiam por temas que abarcam realidades tanto de jovens que cumprem medidas sócio-educativas no Degase, quanto caçadores de pipas do Jacarezinho, passando por registros de balé na Vila Olímpica da Maré, capoeira, hip hop, e skateboarding, além de temáticas como amor, trabalho, solidariedade, entre outros.

Ao longo do curso, quando passaram a desenvolver seus temas a partir do que aprendiam em sala de aula e em atividades práticas, os alunos receberam a visita de profissionais que realizaram palestras para uma platéia ávida por conhecimento.

Passaram pela Escola nos últimos 10 meses palestrantes como o fotojornalista Evandro Teixeira, o fotógrafo húngaro integrante da Agência VII, Balazs Gardi, o fotógrafo do jornal Zero Hora, Daniel Marenco (que foi vencedor do prêmio Leica-2009), o fotógrafo e antropólogo, Milton Guran, a fotógrafa do jornal O Globo, Marizilda Cruppe, os fotógrafos Antônio Augusto Fontes, Riardo Beliel, Cícero Rodrigues, Zeca Linhares, entre outros profissionais que compartilharam seus conhecimentos.


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Agressão ao bom senso


Bristol (EUA) – Quem mora nos Estados Unidos pode suspeitar que Aristóteles, Descartes e outros gigantes do pensamento racional não são conhecidos pelos politicos do Partido Republicano.


Diariamente o presidente Barack Obama comparece diante de câmeras e microfones para tentar racionalizar o debate sobre a dívida pública e diariamente é repelido com uma intransigente atitude que não admite ouvir dizer que milionários e bilionários serão obrigados a pagar um centavo a mais de impostos.

Os americanos pagam menos impostos do que os demais países desenvolvidos e isto se tornou mais evidente depois dos “cortes temporários” obtidos pelo presidente George W. Bush em seu primeiro mandato.

De temporários eles estão próximos de se tornarem permanentes. Os republicanos não admitem sua caducidade, embora ela esteja prevista na legislação. Pior, não admitem que o governo federal feche os muitos “loopholes”, as brechas que permitem às classes abastadas deixarem de pagar o imposto que teoricamente lhes é exigido pelas leis.

Mas, no outro extremo da equação, os republicanos ligados ao Tea Party são insaciáveis: querem radicais cortes de despesas, sobretudo as que atingem os serviços sociais, como aposentadorias, Medicare (que assiste aos idosos) e Medicaid (que assiste aos pobres). Estão furiosos desde que Barack Obama, num esforço para combater a recessão surgida no segundo mandato de George W. Bush, obteve passagem no Congresso do Plano de Estímulo, com obras públicas e outras despesas governamentais, numa tentativa de combater o desemprego.

O estímulo cumpriu em parte seu papel e só não obteve mais porque foi modesto. Para apaziguar os republicanos, Obama temperou-o com cortes de impostos e investiu menos em obras do que deveria. Mesmo assim os republicanos, que conseguiram maioria na Câmara dos Deputados nas últimas eleições, ameaçam impedir que o governo eleve o teto da dívida pública se Obama não concordar com todas as suas exigências de cortar serviços sociais sem cobrar um centavo a mais de impostos aos americanos com renda superior a 250 mil dólares ao ano. (Mesmo quando se fala em dobrar a quantia para 500 mil dólares, eles recusam).

Alguma solução tem que ser alcançada até o dia 2 de agosto, quando o governo tecnicamente entrará em inadimplência, em “default” – isto é, não poderá honrar seus compromissos. Uma pequena esperança surgiu agora no horizonte com o ressurgirmento de uma proposta do chamado Grupo de Seis, formado por senadores democratas e republicanos, de combater a dívida pública com uma mistura de cortes de despesas e aumento de impostos.

Mais uma vez, Obama procurará argumentar com a lógica. Resta saber se os republicanos ligados ao Tea Party na Câmara de Deputados estão finalmente dispostos a ouvir um discurso racional.


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Priscas lembranças do Tchêco


São Paulo (SP) - Dentro de dois dias (22.07) dar-se-á o 5º. aniversário da morte de Gianfrancesco Guarnieri, que, se estivesse vivo, completaria 77 anos de vida logo em seguida (06.08). "Tchêco" era o apelido deste grande ator, autor e compositor, quando integrante do Teatro Paulista do Estudante (TPE).




Tive o privilégio de participar daquele grupo, como ator amador, juntamente, além de Guarnieri, com Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha - 1936/1974) e Vera Gertel, que foram marido e mulher durante certo tempo. Raul Cortez (1932/2006) teve rápida passagem pelo TPE, de onde ainda saíram Milton Gonçalves, Flávio Migliaccio e outros atores de ponta. Fausto Fuser dirigiu para o TPE, com absoluto sucesso, duas peças infantis de Maria Clara Machado (1921/2001), ambas com a minha presença no papel de vilão.



O TPE estava intimamente ligado ao Teatro de Arena de São Paulo, fazendo parte indissolúvel da história deste movimento pioneiro, fundado por José Renato (1926-2011). A maioria do elenco do TPE, inclusive eu, profissionalizou-se no Teatro de Arena, que chegou a disputar, na época, a preferência do público com o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), pela excelente apresentação e montagem original de peças de renomados autores nacionais e estrangeiros.



Já como profissionais do Teatro de Arena, lembro-me bem de uma excursão que fizemos por várias cidades do interior do Estado de São Paulo, com prolongamento para Bahia (Salvador) e Minas Gerais (Belo Horizonte). Na cidade de Olímpia (SP) o elenco se dividiu e ficou hospedado em casas de família. "Tchêco" e eu fomos alojados na mesma casa. Recordo-me das caras de pau com que nos apresentávamos, no início do período vespertino, saindo direto da cama para a mesa de almoço, sem termos passado pelo café matinal... Coisas da juventude, que tudo se permite.



A temporada em Salvador (BA) superou as expectativas, posto que muitas coisas mais foram permitidas àquele grupo de jovens, diante da beleza dos passeios e das noitadas em lugares típicos, sem contar, obviamente, a ótima recepção obtida pelas encenações. A arena, que era o nosso palco, foi montada nas dependências do único hotel cinco estrelas então existente na capital baiana, onde só as moças ficaram hospedadas. Os rapazes mal se "acomodaram" numa pensão, que, das estrelas, não tinha nem a poeira.



A mesma temporada em Salvador coincidiu com o lançamento, pela extinta URSS, do primeiro satélite artificial, batizado "Sputnik". A notícia deste lançamento foi por nós recebida quando nos encontrávamos no ateliê de um artista plástico, tendo sido festivamente comemorada pelo grupo, super politizado e de tendência marxista, posição que "Tchêco" e os demais nunca esconderam de ninguém. Embora eu não comungasse dos mesmos ideais, nem por isso deixávamos de nos entender, em longos diálogos de alto nível cultural, madrugada a dentro.



No repertório de apresentações do Teatro de Arena, se inseria aquele que, sem sombra de dúvida, foi o seu maior sucesso: "Ratos e homens", de John Steinbeck, peça da qual participei, no papel de Curley, com Guarnieri no papel de George. O sucesso dessa peça bateu recordes de apresentações. Ademais de permanecer em cartaz por um longo período, foi levada à televisão no Grande Teatro Tupi.



Quando saímos de Salvador, com destino à cidade de Belo Horizonte, ocorreu um fato curioso, que se tornou, para mim, inesquecível. A viagem aconteceu num "moderno" avião Convair, bimotor, turbo-hélice, da Real Transportes Aéreos. Apesar da "modernidade" da aeronave, no meio do percurso, um dos seus motores começou a "tossir" e assim continuou pelo resto do vôo. "Tchêco" e eu estávamos sentados lado a lado e, sem disfarçar o medo, ao mesmo tempo em que tentávamos convencer, um ao outro, de que o avião chegaria ao seu destino sem maiores problema, apenas com um motor funcionado 100%, não deixávamos de colocar em dúvida os nossos conhecimentos aeronáuticos, o que fazia crescer a "paúra", para falar na língua dos nossos ancestrais.



A temporada em Belo Horizonte foi mais "comportada", própria das tradições e do estilo mineiro. No hotel não se permitia aos homens sentar à mesa para jantar sem gravata, acessório masculino que, para nós, era manga de colete (!). Dessa temporada destacou-se a impecável, porém descontraída, recepção que tivemos na casa do consagrado poeta e teatrólogo mineiro, João Etienne Filho (1918/1997). Ali, num luau como poucos, houve de tudo, com declamação de poesias, encenação de pequenos trechos teatrais e interpretações musicais.



Na volta para São Paulo, "Tchêco" e eu permanecemos em contato apenas por um curto período, antes do seu primeiro casamento, com Cecília Thompson, já que seguimos caminhos diferentes. Guarnieri prosseguiu na sua brilhante carreira teatral, escrevendo, logo depois, a antológica peça "Eles não usam black-tie", enquanto optei por voltar aos estudos, a fim de completar o curso superior, que iniciara antes de ser ator.



Quis o destino que eu também passasse a exercer a atividade jornalístico-literária, dando ensejo a esta crônica-depoimento.


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Racine, amigo dos artistas


Recife (PE) - Lembro de um domingo de carnaval em que Racine (foto), médico famoso e violonista do Recife, juntou a melhor e maior gangue de violões para confraternizar com Luís Nassif. Fomos todos recebidos como príncipes na casa de Racine, um apartamento amplo, que para a minha ignorância eram três: o de baixo, o de cima e o mais alto, com direito a piscina. Lá, no piso de cima, entre uísques muitos, que eu vi os outros beberem, que eu vi até onde pude vê-los, aconteceram coisas inacreditáveis. Entre as muitas, estava Geraldo Azevedo, acompanhado por sua linda filha, calado e em silêncio por mais de duas horas, esperando a vez de tocar. Eu bebia e perguntava à minha mulher: “aquele é mesmo Geraldo Azevedo?” Ela me respondia: “Fale baixo. Você não pode beber, que inconveniência”. Mas era mesmo Geraldo, podemos ver, que na sua vez deu um show imperdível, gratuito, de pura camaradagem, a cantar a Menina do Lido, Dia Branco, Quando fevereiro chegar...


Em outro lugar estava Samir Abou Hana, apresentador de rádio e televisão, louco para cantar Nelson Gonçalves, o que lhe foi afinal concedido, porque a casa é democrática. Mas o mais espantoso não era Samir cantando Nelson à sua maneira de cantar, rouco e sentido. O espantoso era um senhor que, a seu lado, ficava a lhe soprar os versos, enquanto Samir esticava com voz de baixo, sem extensão, coitado, mas esticava a frase, à espera do que o ponto de teatro lhe soprasse. Quem seria o bom homem que cobria os vagos de memória de Samir? Nada mais, nada menos que Doutor Agrimar, dono de laboratórios de imagens em Pernambuco.

Em outro ponto, em outro lugar estava Lalão, a andar impaciente pela grande sala, com um cigarro no bico, com seu físico nada suave de atleta estivador do cais. Eu lhe perguntei, pois eu estava muito inconveniente: “Vai tocar, Lalão?”. E ele: “Se me chamarem, eu vou”. E seus dedos de tarado por cordas agitavam-se. Então fui ao dono da casa e, com a maior das inconveniências, interrompendo-o no solo de violão que ele fazia como poucos, eu lhe murmurei que Lalão queria tocar. “Ah, certo”, ele respondeu. E, com superior educação, acabou o seu número e cedeu o próprio lugar para o estivador mais sublime do Recife. Para quê? Vocês conhecem a lenda do Uirapuru? Se conhecem, podem imaginar: Lalão, quando toca, toda a constelação de violonistas silencia a ouvi-lo. Na verdade, ouvi-los: porque ele dá um concerto de violonistas, sola e se acompanha ao mesmo tempo com uma velocidade e profusão de acordes tamanhos, que só sabemos existir um só violão porque estamos vendo-o. Ou vendo-os.

No fim, lá pro fim da noite, apareceram Marco César e Henrique Annes, e na sala de poucos resistentes ficaram a dialogar entre cordas, como se fossem meninos grandes com seus brinquedos favoritos, ou como adultos em comunhão a se confidenciarem histórias que antes não sabíamos. Que espetáculo! Henrique, o maior nome do violão hoje em Pernambuco, num brevíssimo intervalo olhava para um lado, para o outro, para saber se a sua mulher havia saído. Confirmado, bebia rápido, à caubói, uma dose larga de uísque. E com a garganta assim temperada, falava em voz alta: “Eu não posso beber, por causa do remédio”. Isso com a cara mais séria e pura de menino do Brasil. Quem não virava cúmplice?

No fim da noite, a voltar para casa ainda em estado de êxtase, a repassar todas as minhas inconveniências, senti que a maior eu não fizera. Por que Racine é tão amado pelos músicos do Recife? Por que ele é a ponte para excelentes músicos da cidade? Será que é pela recepção, pela mesa farta e sem medidas, que ele tem um prazer imenso em dividir? Talvez, mas só um pouquinho. Ou melhor, não. Ali estavam músicos que não precisavam estar, tocando de graça, quando poderiam ficar em descanso em casa até o próximo show. Então por quê? Seria porque Racine, otorrino de renome, atende a preço módico ou a preço nenhum os artistas, porque é do ramo e sabe que arte e grana nunca rimam nem se encontram? Talvez, mas só um pouquinho. Ou será, de modo mais simples, porque os artistas do Recife sabem que têm nele um igual, um amigo, para todas as horas, grandes e pequenas, boas e tristes ? Penso que é isso. Penso, mas não tenho a certeza.

Estou até hoje sem saber. Como me arrependo de não ter sido mais inconveniente. Na próxima vez, juro que ele não me escapa.

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O insaciável Strauss-Khan


Berna (Suiça) - O espectro da fome ressurge na África. São três milhões de mortos em perspectiva. Mas os países ocidentais não podem ajudar, ao contrário, até diminuíram suas ajudas pela metade, pois o dinheiro disponível para as emergências precisou ser usado na ajuda aos bancos, ameaçados de falência na recente crise.


Nesta quinta-feira, os dirigentes dos países europeus se reúnem para tentar encontrar uma saída para a crise grega, um país inteiro à beira da falência, com o risco de arrastar consigo toda a estabilidade financeira e mesmo política da Europa.



Nos EUA, Obama tem mais algumas semanas para encontrar uma solução para a crise da dívida interna, enquanto o dólar vai perdendo o valor e sua cotação é menos da metade do valor do ano retrasado na Europa.



Na França, já em plena pré-campanha eleitoral para a presidência, não se fala no terremoto financeiro detetado pelos sismógrafos das bolsas. Mas da telenovela de sexo, mentira, complô, traição e tentativa de violação de uma camareira pelo ex-dirigente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Khan, DSK, agravada pela denúncia de uma jovem escritora francesa, de ter também sido assediada pelo potente e insaciável economista, que, pelo jeito, não precisa de Viagra.



A telenovela DSK tem todo os ingredientes de um vaudeville ou ópera tragicômica, com a entrada em cena das personagens francesas. A jovem quase violada vem a público e abre processo oito anos depois dos fatos, quando nada se poderá provar. Mas sua intempestiva intrusão na justiça acaba por envolver sua própria mãe, que confessa ter tido uma relação sexual consentida com DSK, porém de rara violência.



O caso assume feições familiares, pois a queixosa de tentativa de violação é amiga da filha de DSK, que estuda em Nova Iorque e apareceu na televisão com a atual esposa de DSK, no episódio da prisão e libertação preventiva do ex-dirigente do FMI. E, por sua vez, a ex-esposa de DSK é madrinha da escritora vítima de tentativa de violação. Ao que parece todas estavam a par dessa história, mas, interrogadas pela polícia francesa, contaram versões diferentes.



E, reforçando a hipótese dos amantes de complôs, houve realmente uma tentativa de se envolver o candidato socialista, François Hollande nessa confusão, por ter sido informado, quando presidente do Partido Socialista, dos ardores de DSK, mas sem tomar qualquer iniciativa. Enraivecido e com receio de ser envolvido, Hollande fez questão de ir à polícia para declarar não ter nada a ver com essa história.



Com isso, os franceses se esquecem de que o capitalismo está de novo hospitalizado no serviço de cuidados intensivos. Os sintomas são os mesmos da crise ocorrida nos EUA – muito capital especulativo, pouco capital produtivo, muito dinheiro nas mãos de poucos e pouco nas mãos da população provocando um alto endividamento, ou seja, o excesso de acumulação de capital está provocando uma baixa de consumo.



Para reforçar suas exportações, os patrões alemães conseguiram dobrar os sindicatos e baixar seus salários, competindo no mercado com os produtos portugueses, espanhóis, gregos, irlandeses e italianos.



Embora hoje alvo das críticas européias, a Grécia cedeu às ofertas dos países ricos europeus, comprando um excesso de desnecessários armamentos, que agora reforça sua dívida e não tem condições para pagar.



Sem se esquecer que as riquezas desses países ameaçados de falência como a Grécia voaram rapidamente para lugares seguros como a Suíça e outros paraísos, que mesmo melhor controlados continuam sendo um bom refúgio.



A política neoliberal está destruindo a União Européia tanto politica como economicamente. E o pior é que se a Grécia falir, virão junto os bancos que dela se apropriaram e com os bancos toda a Europa. E logo a seguir os EUA.



A fome no Sudão, a perda das conquistas sociais dos gregos e logo a seguir de todos os europeus, a força dos bancos que dominam países com seus empréstimos, tudo isso são violações econômicas em cadeia, como na telenovela DSK.


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Dever da cadeia


Aplaudo com veemência a Lei 12.433, que possibilita o desconto de um dia de pena, em favor dos sentenciados, como prêmio para cada doze horas de frequência escolar.


Sancionada pela Presidente Dilma Roussef, esta lei resultou de um projeto do Senador Cristovam Buarque. Só mesmo um educador, que é hoje circunstancialmente senador, poderia ter sensibilidade para compreender o alcance social dessa iniciativa.

A redução da pena através da prestação de trabalho pelo preso já era prevista em lei. A novidade agora é dar ao estudo o mesmo efeito. O benefício legal recebe, tecnicamente, o nome de remição da pena.

A frequência escolar, de acordo com a lei citada, pode ocorrer no ensino fundamental, médio (inclusive profissionalizante), de requalificação profissional e superior, tanto na modalidade presencial, quanto na modalidade de ensino à distância. Será permitido somar o tempo remido pelo trabalho ao tempo remido por via do estudo.

Dante escreveu na Divina Comédia, obra clássica da Literatura mundial, que aqueles que ingressavam no Inferno deviam deixar no vestíbulo toda e qualquer esperança. De certa forma, o ingresso na prisão, quando essa é um inferno, como tantas vezes é, infunde no preso o mesmo sentimento de desespero.

Se a educação é crescimento e escada para as pessoas em geral, no caso do preso educação é resgate da cidadania e da própria condição humana. Quando a prisão, em vez de redirecionar a vida do sentenciado, constitui fator de degradação da personalidade, deixa de constituir defesa social para assumir, na verdade, o papel de perigo social, pois a reincidência criminal é um grande peso para a sociedade. Afeta a vida e a segurança de milhões de brasileiros. Prevenir a reincidência através da educação é um serviço público de utilidade geral.

A aprovação desta lei deve ser celebrada, como um avanço jurídico, mas não basta sua simples existência para que seus objetivos sejam alcançados. Há todo um trajeto a ser percorrido, em cada um dos Estados da Federação, em cada uma das comarcas espalhadas pelo Brasil afora, de modo a incentivar e possibilitar o acesso ao estudo para todos os presos que queiram utilizar esse caminho como porta de liberdade e de recuperação da essência de ser.

Um papel fundamental nesta empreitada caberá ao Poder Judiciário, mas o Poder Executivo não pode faltar na tarefa que lhe caberá.

Não posso tratar deste tema sem me lembrar da década de 1960, na comarca de São José do Calçado, onde fui Juiz de Direito durante quatro anos. Naquela cidade, com amplo apoio da comunidade, pudemos fazer funcionar a escola dos presos, ao lado da Cadeia Pública local. Maria de Lourdes Rezende Faria é o nome da professora que dava aula para os presos, sem receber um só centavo de remuneração.

Ao final do primeiro dia de aula, Maria de Lourdes prescreveu, como se faz habitualmente nas escolas, o chamado “dever de casa”. Foi então que um preso inteligente e espirituoso perguntou: “Professora, dever de casa ou dever da cadeia?”


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Cabo de guerra nos EUA


Miami (EUA) - O que parecia uma mera escaramuça entre o Congresso majoritariamente republicano, sobretudo a Câmara Federal, e a Casa Branca vai ganhando contornos de preocupação para o futuro do país: a elevação de teto da dívida dos Estados Unidos, atualmente fixado em US$14,290 trilhões. O Tesouro dos EUA anunciou já ter alcançado este teto, mas tomou medidas de emergência que prorrogaram a situação pelo menos até 2 de agosto, estabelecida como data limite.


É a eterna luta entre as convicções democratas e republicanas. E, claro, ambos estão de olho em atender aos seus eleitorados. O presidente Barack Obama, porém, foi incisivo neste final de semana e cobrou dos personagens envolvidos nos debates um plano factível para o início desta semana.

O que ele chama de plano factível é um plano sério de redução do déficit que inclua aumento de impostos aos americanos de camadas mais privilegiadas. Foi um soco direto nos parlamentares republicanos que querem fincar pé na redução dos gastos públicos sem o consequente aumento de impostos que, segundo eles, “castigaria a população do país que vem sofrendo com a crise econômica”.

Aparentemente, é um discurso que ecoaria bem junto ao eleitorado, entretanto, a resistência em aumentar os impostos dos mais ricos está refletindo pessimamente na imagem do Partido Republicano, que a cada eleição vem caracterizando-se como o partido alinhado com os mais favorecidos e com os eleitores brancos mais conservadores, principalmente os que vivem no interior do país e professam a fé evangélica.

A fim de solucionar o problema, Obama reiterou seu apoio a um plano ambicioso e equilibrado de cortes de gasto e aumento da carga de impostos para os mais abastados com o objetivo de reduzir o déficit do país em US$ 4 trilhões na próxima década.

E as possíveis consequências já se fazem sentir. A maior economia do planeta, se declarar uma moratória pela primeira vez em sua história, pode ter sua avaliação rebaixada pelas agências de classificação de crédito, como Standard & Poor’s e Moody’s.

Até mesmo a China, o maior credor dos EUA, alertou o governo e os parlamentares americanos para que se empenhem na obtenção de um acordo e, desta forma, protejam os interesses dos investidores. Se alguém ainda tinha alguma dúvida de que a China não passa de um estado capitalista com dirigismo estatal, agora simplesmente perdeu a ingenuidade. O “tal comunismo” não passa de uma fachada para manter o controle sobre a população e evitar investigações sobre aqueles que comandam o país.

Mas, voltando ao problema americano, realmente está mais do que na hora de os poderes constituídos deixarem de lado suas divergências políticas e ideológicas e chegarem a um acordo. Do lado democrata, é preciso, sim, entender que o inchamento estatal é prejudicial para a economia do país e o enxugamento da máquina pública é benéfico no longo prazo. Do lado republicano, a mensagem de que o estado mínimo é a panaceia para curar todos os males também não responde a todas as questões. E pagar impostos para o bem comum, sobretudo aqueles que possuem mais renda, nada mais é do que uma atitude para diminuir a injustiça social e ajudar o país a contornar um problema imediato para se recuperar e voltar a crescer.

Os parlamentares apresentaram a Obama um plano menos ambicioso de redução do déficit em torno de US$ 2,4 trilhões, rechaçado pelo presidente por não contemplar o enfoque equilibrado e nem propor cortes de gastos sociais nem aumento de impostos.

Alguns como o deputado federal Eric Cantor, republicano da Virgínia e líder da maioria na Câmara Federal, vem sendo mais radical em manter a estratégia do ‘cap, cut and balanced’, que propugna limitar o débito, cortar despesas públicas e encontrar o balanceamento ideal em crédito e débito, sem aumento de impostos. Entretanto, em uma situação emergencial como esta, é preciso encontrar um denominador comum para depois discutir mudanças de longo prazo.

Com o objetivo de superar a crise momentânea, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell republicano do Kentucky, sugere a adoção de um plano de contigência que concederia poderes especiais a Obama para elevar o teto da dívida, mas o tema logo voltaria ao Congresso onde seriam debatidos os aspectos concretos. O presidente não demonstrou muito entusiasmo com esta alternativa, por representar somente uma solução a curto prazo e não enfrentar o problema de maneira definitiva.

Uma coisa é certa. Eles precisam se acertar para evitar expor os EUA a um vexame público mundial. E esta estratégia pode ter consequências nefastas sobre os envolvidos, sejam eles republicanos ou democratas.

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4 Comentários recebidosEm 17/07/2011, Fernando Bernardo escreveu:Engraçado: Por que ninguém fala, ninguém menciona a redução das despesas MILITARES dos EUA ? È ali que está o principal foco dos gastos excessivos do governo deles !. O que Bobama propõe simplesmente...Irá adiar a crise para o ano que vem !. Quem produz muitas armas & munições TERÁ que necessáriamente usá-las !. Vide a Alemanha em 2 Guerras Mundiais. Também foram os gastos militares a principal causa mortis da União Soviética !. A América já era !. Ainda nessa década tenderá a ir para a lata de LIXO da História humana, fazendo uma desagradável compahia à URSS e ao III Reich !. Nunca estive lá. Não sentirei saudades !. Em 18/07/2011, Antonio Tozzi escreveu:Caro Fernando Bernardo, Falam sobre cortes de gastos militares sim. Esta é a grande incógnita para os republicanos. Eles ão militaristas e ao mesmo tempo defendem cortes de gastos. Sobre vir para cá, deixe de ser xenófobo. Os EUA têm coisas boas e más, feias e bonitas como qualquer outro país.Em 18/07/2011, Romeu Prisco escreveu:Concordo com o leitor Fernando Bernardo e me permito acrescentar: além do maciço suporte bélico-militar, o volumoso apoio financeiro que os EUA, anualmente, vêm dando a Israel, para extermínio da Palestina.Em 18/07/2011, Azevedo escreveu:Para os incrédulos: O governo federal recebe $200 biliões mensalmente do povo, industrias e pequenos negócios. A Lockheed já demitiu milhares de funcionários devido os cortes militares bem como a NASA. A Rússia faliu pois era um estado socialista. A Alemanha na II guerra dependia do trabalho escravo de judeus, cristãos, presos políticos, ciganos etc. Em St. Maarten, vi um yacht de 4 decks com um helicóptero no convés...um Russo industrialista era o dono. Pergunte à ele se quer a volta do ultimo regime no seu país de origem.
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CAMINHADA NACIONAL CONTRA A LIBERAÇÃO DA MACONHA... PELA VIDA!


CAMINHADA NACIONAL     http://www.pelavida.org/
                                                   http://www.xfm.com.br/


CONTRA A LIBERAÇÃO

DA MACONHA... PELA VIDA!


 
Você daria maconha ao seu filho?
Há razões para sermos CONTRA A LIBERAÇÃO da maconha? Já se perguntou em relação à liberação da maconha quais pessoas estão por detrás deste movimento e por que estão fazendo isto? Quem ganha mais com toda esta história de liberar a maconha no Brasil?

Ao menos se pergunte isto!


Ainda não percebeu que por detrás deste projeto, está a forma encontrada por alguns políticos falidos para conseguir votos novamente. E isto se aplica, sim, ao Fernando Henrique Cardoso do PSDB. E, aliás, será mesmo se o PSDB apoia de fato estas idéias do FHC ou já é ele se utilizando do nome do PSDB para lançar sua opinião deturpada da vida? Deixamos bem claro que a menos que nos apresentem provas do contrário, não acreditamos que o PSDB esteja apoiando a liberação da maconha e das drogas no Brasil.

Primeiramente, quem foi o presidente Fernando Henrique Cardoso e como foi o seu governo? Reflita:

- Onde está a melhora na saúde pública que o FHC fez? Não fez!

- Onde está o salário mínimo digno do trabalhador que o FHC implantou? Não implantou!

- Onde está a melhoria na segurança que o FHC realizou? Não realizou!


E sendo o FHC um professor sociólogo, como gosta de se intitular, onde está a grande melhoria na educação digna de um Professor-Presidente?

Gente, o ensino no Brasil está um caos e hoje muitos jovens chegam ao segundo grau sem saber realizar as quatro operações básicas e escrevendo "açúcar" com “SS”!

Com exceção do “real”, onde teve sim uma pequena participação do FHC, nada mais se há para relatar de bom sobre seu governo. Inclusive o fato é de que até o “real” foi uma exigência estrangeira!

Só não enxerga quem não quiser: aquelas colocações que estão na mídia, que enaltecem a imagem do FHC como grande sociólogo, como “grande presidente”, como “grande personalidade”, etc, são espalhadas por pessoas ligadas ao próprio FHC, ao próprio partido político dele, pessoas que também lucram com isto de uma forma ou de outra. Ainda não percebeu que até os resultados obtidos nas reportagens do fantástico não condizem com a realidade? Basta observar ao seu redor para perceber isto, então abra os olhos!

Ainda há outra possibilidade em toda esta história: um grupo de políticos ativos buscando novas fontes de votos, para se preservarem, lançam uma campanha de resultado imprevisto através de um político "queimado". Assim podem observar a reação popular sem o risco de se "queimarem" também. Compreende?


Quantas vezes ouviu afirmações absurdas como:

- “Preto não presta”;

- “Veado, tinha que matar tudo”;

- “Homem que é homem tem que fumar cigarro”;

- “Maconha é droga segura e os médicos receitam”;

- “O uso da maconha é saudável porque ela é natural”;

- “Cobra quando vai beber água deixa o veneno numa folha” etc.


Se parar de ficar repetindo o pensamento dos outros e passar a pensar por si mesmo, vai descobrir coisas como:

- Que na etnia negra se encontra o DNA de todas as demais etnias. Que são fortes, bonitos e são nossos irmãos, assim como todas as demais etnias do mundo.
- Que ser homossexual não faz da pessoa um criminoso e promíscuo.
- Que para ser homem não precisa ser tabagista.
- Que você não conhece nenhum médico que receita maconha aos seus pacientes. E como é que a maconha pode ser uma droga segura se, até na legislação o maconheiro é reconhecido oficialmente como se fosse um doente?
- Que veneno de cobra, cogumelo, lírio e trombeta também são naturais, mas você usaria? Os daria ao seu filho?
- Que as cobras possuem bolsas de veneno fora do esôfago.
Portanto, para se adotar uma postura, com bom senso... Para se tomar uma decisão, com razão... Para defender uma causa, com a verdade... É necessário antes avaliar todo o contexto, toda a situação, mas se baseando sempre na sua própria experiência, se baseando sempre no que você mesmo viveu e presenciou. E não naquilo que outras pessoas ficam defendendo e dizendo ser ou não ser. Você precisa pensar por si mesmo, formar sua própria opinião baseada em seus próprios pensamentos e parar de ficar repetindo os pensamentos vindos de outros.

Observando por si mesmo vai descobrir que mais de 90% de todos os pais, mães, professores e empresas são contra a liberação da maconha. Vai observar inclusive, que a maioria das pessoas que dizem apoiar este movimento encabeçado pelo ‘FHC político do PSDB, o fazem por falta de uma maior reflexão, o fazem por nunca terem feito a si mesmo certas perguntas como:
- Acaso já viu algum estudante que começou a usar maconha, melhorar seu aprendizado e suas notas?
- Acaso já viu um operário que começou a usar maconha, melhorar seu desempenho?

- Acaso já viu um pai de família que começou a usar maconha, se tornar um pai melhor e/ou aumentar a harmonia, felicidade e prosperidade do lar?

- Acaso quase que 100% dos casos de uso da maconha não progridem para a cocaína, craque e dependência química? Decepção, ruína, sofrimento e constrição da dignidade humana?


- Acaso confiaria sua filha a um pajem emaconhado?

- Acaso daria maconha ao seu filho
O que não se deseja para si mesmo, não se pode desejar aos outros!

- Acaso já viu uma pessoa que começou a usar maconha melhorar sua memória e concentração?
- Acaso já viu uma pessoa que começou a usar maconha melhorar sua auto-estima?

- Acaso já viu uma pessoa que começou a usar maconha assumir maiores responsabilidades?
- Você viajaria em um avião cujo piloto está emaconhado?
- Você aceitaria ser operado por um cirurgião emaconhado?
- Acaso gostaria de viver em um país de drogados e viciados?
Por fim, querem proibir o cigarro, mas liberar a maconha!?!
Que contradição!

COMO FICOU A HOLANDA APÓS TER LIBERADO A MACONHA?


ARREPENDIMENTO NA HOLANDA PELA LIBERAÇÃO DE DROGAS
Holanda: arrependimento pela liberação de drogas e prostituição
A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição, reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas.

Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.

Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os coffee shops já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”.


A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país. E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (...) O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops,atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.

O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto (no editorial passado, vimos o caso de Portugal), a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”.

Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição
O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.

E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. Avenda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”.

Dessa “modernidade”, não precisamos NUNCA!


Até agosto de 2011, estarei apresentando no Congresso Nacional 07 (sete) Projetos de Lei, onde um destes é especifico sobre a forma com que a legislação é aplicada ao usuário de drogas (maconha). E para tanto, há um grupo de Juízes que, a meu pedido, estão desenvolvendo estes Projetos para que fiquem perfeitos segundo a Lei, já que os juízes são os Doutores da Lei. Comprometeram-se a me apresentar os projetos até junho de 2011 para os trâmites legais no Congresso Nacional. Temos, até a presente data, cerca de seis deputados federais que se prontificaram a representar estes Projetos de Lei no Congresso. Isto por si só já seria mais que o suficiente para que ocorra a votação, contudo faremos de uma forma muito mais impactante, com muito mais força, ou seja, o deputado escolhido para apresentar os Projetos de Lei, levará junto um abaixo assinado de um milhão de assinaturas! O site www.projetolei.org entrou em funcionamento e 05 destes Projetos de Lei já se encontram lá. Os dois Projetos de Lei expostos abaixo, dentro de 10 dias, estarão oficialmente à disposição.
- Projeto para acabar com a máfia da indústria das multas de trânsito.

Clique aqui para maiores detalhes

- Projeto sobre o usuário de drogas com ênfase na maconha.

Hoje a lei em nada se aplica de fato ao usuário da maconha, pois enxerga o maconheiro como “Incapaz”, não há consequências legais e/ou reais ao usuário de drogas como a maconha, pois são considerados legalmente como INCAPAZES. Tudo bem se a lei assim enxerga, contudo, é muito justo também que o maconheiro tenha sobre si as restrições cabíveis a um INCAPAZ. Por exemplo:

- Acaso uma pessoa reconhecida legalmente como incapaz pode ser professor? Não, pois é um incapaz!



- Acaso uma pessoa reconhecida legalmente como incapaz pode possuir habilitação ou manter a que tem? Não, pois é um incapaz!



- Acaso uma pessoa reconhecida legalmente como incapaz pode pertencer ao Funcionalismo Público Municipal, Estadual ou Federal? Não, pois é um incapaz!



- Acaso uma pessoa legalmente reconhecida como incapaz, pode votar? Não, pois é um incapaz!



- Acaso uma pessoa reconhecida legalmente como incapaz pode assumir financiamentos? Óbvio que não, pois é um incapaz!



- Acaso uma pessoa reconhecida legalmente como incapaz pode cursar universidades Estaduais e Federais? Nem pensar! Os maus profissionais que se formam hoje são a prova disto. Um ser legalmente tido como incapaz precisa é de tratamento!
Clique aqui para maiores detalhes sobre os demais Projetos de Lei

Este movimento pró-maconha é apenas mais um pequeno movimento, mas que pode ficar grande se houver omissão das pessoas de bem. Este é o momento de concretizar a Caminhada Nacional Contra a Liberação da maconha... Pela Vida, em plena Av. Paulista na capital de São Paulo, dia 30 de Julho do corrente ano e ainda darmos sequência com um show musical espetacular.
É uma causa comum à todas as comunidades Evangélicas, Católicas, Kardecistas e mesmo agnósticas.
O problema e sofrimento vindos pela maconha e outras drogas estão em todas as casas, independente da denominação e credo religioso que professe. Diz respeito a todos nós, tementes a DEUS, independente da igreja que escolheu seguir. A todos que tem o SENHOR JESUS como norte seguro para seguir. Responda:
- Consegue imaginar o SENHOR JESUS PITANDO MACONHA?
- Consegue imaginar o SENHOR JESUS DANDO MACONHA ao seu filho?
- Consegue imaginar o SENHOR JESUS SE CALANDO ANTE UM MOMENTO DESTE?
“Então sendo Ele o nosso exemplo maior, que façamos igual!”
E continuando nesta reflexão sadia e ecumênica:

- Quantos pais e mães tiveram o sonho da auto-realização por intermédio de seus filhos, destruídos e carcomidos pela maconha e outras drogas aninhadas em sua descendência?
- Quantas famílias se afundaram na tentativa de socorrer um de seus entes amados que entrou na dependência química?
- Acaso as famílias Evangélicas, Católicas, Kardecistas e até Agnósticas estão isentas destas situações? Não!
Então temos uma causa comum, percebem?
Nós somos a esperança deste momento de dizer a estes poucos que apoiam a liberação das drogas, que no Brasil a grande massa tem bom senso e quer o melhor para seus entes amados.Este é o momento de cada pessoa que se sentiu prejudicado, direta ou indiretamente pela maconha e outras drogas, perceber que é importante, e que faz sim diferença.

Vamos juntos nos esforçar e sermos ecumênicos neste momento, dar tudo de nós para concretizarmos a maior caminhada já vista no Brasil e dizer “NÃO À MACONHA”!

Se nos omitirmos agora, o árduo preço a ser pago será por nossos filhos e netos.

A grandiosidade de uma nação é apenas o reflexo de sua cultura. Que grandiosidade pode ter uma nação de emaconhados?

Sua participação é importante porque você é importante, porque você faz diferença... Participe!!!

A Califórnia é tida como um paraíso das drogas nos EUA. Seu governador, Arnold Schwarzenegger, quis também liberar a maconha. Lá o voto não é obrigatório, vota quem quer. Contudo 80% da população ativa da Califórnia compareceu às urnas somente para dizer "NÃO À MACONHA"!

Você verá! Pessoas dividirão despesa para virem de carro, outros nas rodovias pedirão carona, lotações de ônibus virão de diversos Estados. Faixas de diversas denominações religiosas e doutrinárias estarão presentes na CAMINHADA NACIONAL CONTRA A LIBERAÇÃO DA MACONHA... PELA VIDA!

Temos sim o apoio das policias Federais e Estaduais. Verão que a PM do Estado de SP nos acompanhará com um grande contingente a pé de policiais fardados e ainda vão nos escoltar com diversas viaturas à nossa frente, por trás, pela esquerda e pela direita. Caminhões do corpo de bombeiro com suas sirenes ligadas também festejarão. Um trio elétrico com forte som estará no meio da Caminhada tocando músicas que edificam a mente e a alma.

- Sabia que o precursor do movimento hippie no mundo, o Dr. Martin Luther King, combatia as drogas e que pregou um sonho de Liberdade e Igualdade numa sociedade formada por homens lúcidos, sóbrios e conscientes?
- Sabia que o slogan "Hippie que fuma maconha não é hippie... É micróbio", foi criado nos anos 60 pelos ativistas do sonho hippie do Dr. Martin Luther King?

Portanto, em homenagem ao sonho lúcido e sóbrio do Dr. Martin Luther King, na frente da Caminhada, 100 homens e mulheres HIPPIES AUTÊNTICOS, vestidos a caráter no estilo rebeldia de Raul Seixas e Janes Joplin seguirão brandindo uma grande faixa escrita:

"Hippie que usa maconha não é hippie... É micróbio!

Já fui um maconheiro... Mas me libertei!"
"Uma pesquisa muito interessante"

(Realizada no Carnaval de 2010)Aqui no instituto que eu e minha esposa fundamos há 7 anos, como cerca de 40% das pessoas que nos procuram o fazem por razões de vício em drogas e dependência química, realizamos durante o carnaval de 2010 junto de alguns profissionais 3 pesquisas muito interessantes, cujas resultados definitivamete não condizem com as informações fornecidas pelo Fernando Henrique Cardoso em sua entrevista no “fantástico”.

- A primeira pesquisa foi para constatar se é o álcool, a maconha, ou ambos, são o portal de entrada para drogas mais pesadas como a cocaína, craque, oxi etc;



- A segunda pesquisa foi para verificar qual a porcentagem das pessoas que mesmo presenciando o uso de maconha e outras drogas por algum familiar permaneceram favoráveis à liberação da maconha.



- A terceira pesquisa foi para obter o levantamento do percentual de pais de família acima de 30 anos de idade, usuários de maconha e/ou outras drogas, que dariam maconha aos seus filhos.



PRIMEIRA PESQUISA
Perguntamos a 100 ex-alcoólatras e 100 ex-maconheiros se haviam usado outras drogas em algum momento.
Resultados obtidos:

- Ex Alcoólatras: Dos 100 entrevistados, 6 pessoas responderam que fizeram uso de outras drogas e 94 responderam que se mantiveram apenas no álcool. Isto mostrou que somente 6% dos ex-alcoólatras progrediu para a maconha e outras drogas.
- Ex Maconheiros: Dos 100 entrevistados, 97 pessoas responderam que passaram a usar drogas mais potentes e 3 pessoas responderam que se mantiveram só na maconha. Isto mostrou que 97% dos usuários de maconha progride para drogas mais pesadas. Somente 3% permaneceu só na maconha.Dando seqüência, perguntamos a estes 97 usuários de maconha, se quando ainda usuários eram capazes de admitir a outras pessoas que faziam uso de drogas mais potentes como cocaína, êxtase ou crack etc.



- Dos 97 entrevistados 78 responderam que negavam a outras pessoas que usavam drogas mais potentes como cocaína, êxtase, ou crack. 19 pessoas responderam que assumiam serem usuárias de drogas mais potentes. Isto mostrou que 80,4% dos usuários de maconha não assume ser usuário de drogas mais pesadas. Somente 19,6% dos usuários de maconha assume usar, também, outras drogas mais fortes.
SEGUNDA PESQUISA
Perguntamos a 500 pessoas que têm ou teve familiares usuários de maconha e outras drogas, se são a favor da liberação da maconha e se dariam maconha a seus filhos ou a seus pais.
Resultados obtidos:

- 498 pessoas responderam que NÃO dariam maconha aos seus filhos ou pais. E que são contra a liberação da maconha. Isto mostra que 99,6% das pessoas que tiveram ou têm familiares envolvidos com a maconha e outras drogas, diz NÃO à maconha.

- E 02 pessoas responderam que ficaram chocados com a pergunta feita "você daria maconha ao seu filho?", pois nunca haviam pensado por este lado e, que no momento não sabiam o que responder. Isto mostra que 0,4% dos entrevistados não souberam o que responder.

Observe que, em ambos casos, ninguém confirmou que daria maconha aos filhos e ou pais.

TERCEIRA PESQUISA
Nas praias de Iguape, Cananéia e Caraguatatuba, após exaustiva procura em meio a várias centenas de entrevistados, conseguimos encontrar 40 pais de família com mais de 30 anos de idade que assumiam ainda serem usuários de maconha e ou outras drogas. Perguntamos se indicariam maconha a seus filhos.

Resultados obtidos:
- 37 pais de família responderam que não. Isto mostrou que 92,5% dos pais usuários com mais de 30 anos de idade diz "não à maconha".
- 2 pais de família responderam que no caso do filho já usuário de drogas mais pesadas, como cocaína e craque, que recusasse um tratamento em clínica, ele indicaria a maconha como alternativa menos danosa. Isto mostrou que 5% dos pais usuários com mais de 30 anos de idade só indicaria a maconha por não ter alternativa melhor, pois maconha é droga mais leve que cocaína e craque.
- 1 pai de 47 anos que fazia e vendia bijuterias na calçada respondeu: "Minha mulher me largou há 16 anos e não sei por onde andam os dois filhos que tive. O sistema que é uma droga, e não a maconha! Eu daria sim maconha para meus filhos, pro Lula e até pra Jesus Cristo!" Isto mostra que 2,5% dos pais usuários com mais de 30 anos de idade... Eu nem sei o que isto mostra! Talvez que o governo precise investir mais em tratamentos públicos para maconheiros e outros drogados.
(Pesquisa realizada no Carnaval de 2010
É no mar revolto que se formam os bons marinheiros. A insana liberação da maconha é apenas mais um movimento encabeçado por meia dúzia de pessoas tentando influenciar uma multidão de homens que ainda não refletiram sobre o assunto. Coisa muito fácil de combater e o faremosDia 30 de julho de 2011, as 10 h na Av. Paulista em São Paulo capital, através de uma grande multidão ajuntada numa causa comum, diremos NÃO À MACONHA e ainda passaremos uma mensagem a estes políticos que pensam em drogar os filhos desta nação:
"Fomos nós que colocamos você aí... Também podemos tirá-lo!"
Que DEUS abençoe a todos os Católicos.

120min. de músicas

Que DEUS abençoe a todos os Evangélicos.

120min. de músicas

Que DEUS abençoe a todos os Kardecistas.

120min. de músicas

Que ALÁ abençoe a todos os Muçulmanos.

120min. de músicas

Que SHIVA abençoe a todos os Hinduístas.

120min. de músicas

Que KRISHNA abençoe a todos os Hares.

120min. de músicas

Que OXALÁ abençoe a todos da Umbanda.

120min. de músicas

Que TUPÃ abençoe a todos os Tupis e Guaranis.

120min. de músicas

Que GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO abençoe a todo Maçom.

120min. de músicas

Que a DEUSA MÃE abençoe a todos da Wicca.

120min. de músicas

Que a MÃE DIVINA abençoe a todos Africanos.

120min. de músicas

Que o WAKAN TANKA abençoe a todos do Bom Caminho Vermelho.

120min. de músicas

Que o EU SOU abençoe a todos os Ecumênicos.

120min. de músicas

Não importa o nome que se dê a “DEUS”... ELE é “ÚNICO” e nosso PAI, abaixo DELE somos todos irmãos.
Você é importante, você faz diferença. Participe!!!
Sua Família merece SER FELIZ!
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Cervejaria CBBP Lança A Cerveja Proibida Um Novo Sabor que vem do Nordeste




Release Institucional



A Companhia Brasileira de Bebidas Premium – CBBP

- está localizada no município de Pindoretama, no

Ceará, no nordeste do Brasil. A fábrica vai iniciar

suas atividades em janeiro de 2011 com o objetivo

de produzir e distribuir cervejas de excelente

qualidade. Assim, além de uma indústria de ponta

estrategicamente localizada, conta com a parceria de

fornecedores rigorosamente selecionados ao redor

do mundo.

Desenvolvida nos pilares da inovação, qualidade,

originalidade, ousadia, modernidade e

sustentabilidade socioambiental, a CBBP chega ao

mercado com o espírito inovador de uma indústria

inspirada nos padrões atuais e futuros, uma

cervejaria que busca ser referência em qualidade

e ousadia e que se apresenta ao mundo não com

o intuito de ser a maior, mas sim de ser a melhor

naquilo que faz. Entre seus objetivos, a Companhia

se preocupa em trabalhar com fornecedores

e produtores de cerveja ao redor do mundo e

comercializar produtos inéditos e de alta qualidade

nos principais estados do Nordeste do Brasil.

O parque industrial da CBBP está instalado em

uma área de 20 hectares e tem capacidade de 1,5

milhões de hectolitros de cerveja por ano. Foram

investidos R$60 milhões na construção da fábrica e


em tecnologia de ponta para garantir um primoroso

desempenho na produção e distribuição de seus

produtos. A estrutura conta com equipamentos

industriais de última geração produzidos pelos mais

conceituados fornecedores do Brasil e do Mundo.

Para a concepção de produtos alinhados com os

pilares da excelência, todas as suas fórmulas são

desenvolvidas de acordo com inputs – dispositivos

de entrada – disponíveis e identificados a partir de

pesquisas aplicadas no mercado consumidor. Assim,

o projeto da fábrica da CBBP foi concebido em

fluxo linear e adota o processo tecnológico clássico

utilizado pelos produtores europeus, conforme as

mais recentes tecnologias do trade cervejeiro, o que

gera menor índice de perda e mais agilidade no

processo global.

A Companhia Brasileira de Bebida Premium submete

seus produtos a um rigoroso controle seguindo os

padrões de qualidade mais exigentes do mercado

mundial. Os cuidados se iniciam com a escolha

e a utilização das melhores matérias primas,

permeiam todo o processo produtivo e de envase,

se estendendo até os pontos de vendas através

do monitoramento das condições adequadas de

armazenagem e do prazo de validade dos produtos.

Para isso, além de toda a estrutura e tecnologia de

que dispõe, a CBBP reúne um time de talentos com

grande experiência e treinamentos na Europa e nos

Estados Unidos que são atualizados constantemente

para assegurar a eficiência no cumprimento da sua

missão.

Pindoretama – A 45 quilômetros da capital Fortaleza,

a sede da Companhia está estrategicamente

posicionada em relação aos principais centros

consumidores do Norte e Nordeste do Brasil e

preparada para permitir a importação e a exportação

de bebidas de forma eficaz e rápida.

Sua localização geográfica conta com estrutura

de transporte privilegiada. O moderno Terminal

Portuário do Pecém e do Porto do Mucuripe situam

o Ceará a apenas sete dias de viagem dos Estados

Unidos e do MERCOSUL, e nove dias até o Porto de

Roterdã, um dos maiores da Europa.

Aliado a esses fatores, a CBBP possui uma

plataforma de distribuição formada por uma equipe

de vendas própria e altamente qualificada, uma frota

de veículos e centros de distribuição nos principais

estados do Nordeste. Tudo isso garante a logística

perfeita para recepção e envio de produtos.

Social - De acordo com o Plano Nacional de

Desenvolvimento Regional do Governo Federal,

Pindoretama é classificada como de média renda

inferior, tipificando sua economia como estagnada.

A chegada da Companhia Brasileira de Bebidas

Premium é de grande importância social e

econômica para o município, na medida em que

contribui para a geração de empregos diretos e

indiretos, da renda e dos impostos na cidade.

Em pleno funcionamento, a fábrica também será

o ponto de partida para projetos sociais, como a

criação de uma cooperativa e um centro de triagem

e reciclagem de materiais no município. Projetos

alinhados com a Prefeitura, como a implantação de

núcleos de formação de mão-de-obra qualificada

e apoio ao desenvolvimento técnico da agricultura

local já estão em desenvolvimento.

Sustentabilidade – A CBBP é comprometida com a

transparência em suas atitudes e em sua gestão,

visando respeitar e integrar o mercado, seus

consumidores e a comunidade como um todo.

Estamos em constante diálogo e envolvidos em

ações de organizações da sociedade civil que

estejam alinhadas ao nosso negócio e nossos

princípios.

Em uma região com fontes de água de excelente

qualidade para a atividade cervejeira, a Companhia

assumiu o compromisso de zelar pelo consumo

responsável da água e de outros recursos naturais e

de transmitir esta prática para toda a população da

região.

Todo o processo produtivo, bem como as atividades

industriais e administrativas subjacentes, é objeto

de cuidadosa estrutura de gestão, capacitação

e tratamento de efluente e rejeitos, de forma a

controlar e mitigar os impactos eventualmente

nocivos ao meio–ambiente.

A fábrica da CBBP possui um sistema de qualidade

integrado, inclusive em preparo para a obtenção

do ISO 14.000, e apóia financeiramente projetos

voltados para o abastecimento de água de maneira

sustentada nas regiões do semi-árido e do sertão

nordestino.

O uso consciente dos recursos naturais é uma

preocupação em toda a estrutura da Companhia

Brasileira de Bebidas Premium que adota medidas

como a utilização de energia renovável nas

instalações da fábrica. A energia solar será utilizada,

gerando diminuição significativa de queima de óleo

combustível e outros materiais em caldeira, além do

uso de combustível vegetal como o LCC (Líquido da

Castanha de Caju), resíduo da produção de castanha

de caju.

CBBP - Companhia Brasileira de Bebidas Premium

www.cbbp.com.br

Exclusiva BR – Assessoria de Comunicação Corporativa

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Programação De rodeios 2015 Itapecerica da serra festa do Peão

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Os rodeios fazem parte da cultura de algumas cidades brasileiras, principalmente aquelas situadas no interior. Os eventos desse gênero envolvem montaria em touros e cavalos, funcionando assim como uma espécie de competição entre os peões que buscam obter o melhor desempenho e, em conseqüência, o título do rodeio.




No Brasil o rodeio encontrou solo fértil para se desenvolver e atrair grandes nomes dessa modalidade, até mesmo os norte-americanos. As competições envolvem muita adrenalina à medida que o peão precisa permanecer encima do touro em busca do seu melhor tempo. Vencer a força do bicho e o perigo da montaria é um grande desafio para cada participante do rodeio.



Leia Mais
Rodeio De Jaguariuna 2011 ShowsRodeio de Guaxupe MG 2012Rodeio De Jaguariuna 2010 AgendaCamarote Brahma Barretos 2011Festa Do Peão Em Barretos 2011O rodeio é apenas uma das atrações que marcam a programação de uma festa de peão de boiadeiro. Neste tipo de evento popular no Brasil, o público comparece em peso não só para conferir a disputa na arena, mas também para assistir a shows, desfrutar do clima country, passear, se divertir nos parque e saborear pratos deliciosos na praça de alimentação. Os melhores festivais de rodeio do Brasil sem dúvida contribuem com o turismo nas cidades que os sediam.



Como são tradicionais, os rodeios costumam eleger uma ocasião do ano para agendar as atrações e montar toda a infraestrutura que diz respeito ao evento. A programação de rodeio 2012 ainda não foi divulgada por completo porque os principais festivais dessa categoria ainda estão acontecendo ao longo desse ano. No entanto, é previsível que as novas edições de 2012 tenham datas aproximadas e também façam grande sucesso no calendário de eventos.



Confira a seguir os nomes dos principais rodeios brasileiros 2012 e informações sobre cada um deles:


Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos: considerado o maior festival de rodeio da América Latina. Normalmente acontece durante o mês de agosto e dura 10 dias. O evento reúne grandes competidores de rodeio e inclui na programação provas em diferentes modalidades, como Bareback, Touro, Sela Americana e Três Tambores. A festa do peão também possui concursos tradicionais, como pau de sebo, berrante e queima do alho. A 57ª edição da festa de Barretos reserva fortes emoções como suas edições anteriores, trazendo a cada dia artistas da música sertaneja e outros gêneros.




- Festa do Peão de Americana: o evento tem se revelado popular na área de rodeio desde sua primeira edição em 1987. O festival mobiliza a cidade do interior paulista e atrai um grande número de turistas interessados nas atrações. Já conquistou títulos pelo Troféu Arena de Ouro e promete fortes emoções em sua 26ª edição. A festa acontece por volta de junho ou julho, com uma agenda de shows recheada de grandes nomes da música e campeonato de rodeio que envolve as principais modalidades.



- Festa do Peão de Jaguariúna: já se prepara para a edição de 2012, que vai durar de 03 a 12 de maio. O município paulista realiza o seu festival desde 1989, sempre recebendo um público numeroso interessado em assistir aos shows e rodeios. Em meio a um aconchegante country grandes peões participam de diferentes modalidades de montaria ,e com isso contribuem com um dos melhores rodeios do mundo.




Os rodeios acontecem principalmente no interior de São Paulo, dentro da programação de cada exposição agropecuária. Entre as cidades que também possuem festas de peão vale citar Araçatuba, Avaré e Ourinhos Itapecerica da serra Cotia Cajamar. No estado de Minas Gerais o destaque fica por conta da Festa de Boiadeiro de Guaxupé, ja no Paraná destaquer para Expo Monte Castelo,e Expo Loanda
 




Acompanhe as informações e novidades nos sites oficiais de cada festival de rodeio. Em breve as datas estarão disponíveis na internet para que as pessoas possam se programar e aproveitar um verdadeiro circuito de rodeios.







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domingo, 17 de julho de 2011

Radio XFM 98,9

Perguntas freqüentes sobre conta desativada

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Festival de Cinema de Locarno

Desta vez, o Festival de Locarno vai ser também um festival de stars. Além de ser uma plataforma para o cinema independente de todo mundo, inclusive os emergentes, Locarno abriu também um espaço para filmes com elencos de prestígio, nas projeções para a Piazza Grande, com seu telão com cerca de 300 m2.


Assim, estão previstas as presenças de Claudia Cardinale, Harrison Ford, Leslie Caron, Ingrid Caven, Aki Kaurismaki, Kabir Bedi, Guy Bedos, Abel Ferrara, Mike Medavoy, Bruno Ganz, Adoor Gopalakrishnan, Olivia Wilde, Claude Goretta, Hitoshi Matsumoto, Kati Outinen, Nicolas Winding Refn, Daniel Craig, Pierre Richard, Maribel Verdú, Anri Sala et Daniel Brühl.

Mas como nem tudo pode ser perfeito, não há longas-metragens brasileiros nas competições. Ao fechar a seleção, Olivier Père, diretor do Festival, afirma que alguns filmes não seriam terminados antes de agosto, enquanto aqueles que foram vistos não respondiam aos critérios e expectativas do Festival.

Porém, dois curtas concorrem na Seção Leopardos de Amanhã, são – Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dornelles, com duração de 22 minutos; e Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, com 21 minutos.

Da América Latina, só filmes da Argentina e do Chile. O problema do cinema brasileiro continua sendo a televisão, que contrata os melhores cineastas para as telenovelas ou dos cineastas que, sob a pressão comercial, fazem filmes mais adaptados para a televisão.

Como fizera o Festival de Berlim, haverá uma homenagem ao cineasta iraniano Jafar Panahi, cumprindo prisão de 6 anos, por ter criticado o governo iraniano e proibido de fazer novos filmes durante 20 anos. Locarno projetará o filme Espelho, segundo longa-metragem de Panahi, premiado com o Leopardo de Ouro, no Festival de Locarno de 1997.

O Festival de Locarno dedicará uma grande retrospectiva ao cineasta americano Vincente Minelli, mestre da comédia musical e do melodrama hollywoodiano, com a projeção de todos os seus filmes. Leslie Caron, a inesquecível atriz de Um Americano em Paris e Lili,apresentará seu livro autobiográfico Uma Francesa em Hollywood.



FALA O DIRETOR FESTIVAL

“Este ano tivemos de renunciar a mostrar filmes brasileiros porque ou não estavam prontos ou os que foram vistos pelo comitê de seleção não foram escolhidos”. Olivier Père, diretor do Festival de Locarno.

Segundo o presidente do Festival de Locarno, Marco Solari, circula um rumor no mundo dos festivais que o diretor do Festival de Veneza, Marco Mueller, ao chegar em alguns países para obter filmes tem uma surpresa - « Olivier Père já passou antes por aqui », lhe dizem.

Ao que parece, o novo diretor do Festival de Locarno é muito ativo e tem conseguido atrair para Locarno produtores e cineastas que preferiam outros festivais. Ao que parece, esta edição do 64. Festival de Locarno, vai ser das melhores, tanto na Piazza Grande, onde haverá o cinema entretenimento, como nas salas diversas dedicadas ao cinema independente e ao cinema de autor.

O francês Olivier Père, ex-diretor da Semana da Crítica, no Festival de Cannes, entra no segundo ano como diretor-artístico do Festival de Locarno e no encontro com a imprensa, em Berna, no qual anunciou os filmes programados, deu uma entrevista para o Direto da Redação.



DR - Como assume esse seu segundo ano, na direção do Festival de Locarno ?

O primeiro ano foi de aprendizem e de experiência, no qual aprendi muita coisa, mesmo se eu já havia refletido sobre minha visão do Festival e sobre as modificações que gostaria de trazer. Este ano vai ser o da confirmação e de reafirmação de objetivos e de ambição, que são certamente realizados este ano, porque pudemos refletir no que se poderia melhorar o Festival em comparação com o ano precedente, com o conteúdo mais rico em consequência das reformas feitas na competição, nas seções e na redução do número de filmes, e com a presença de grandes filmes, grandes autores e grandes stars.

DR - Foi muito difícil a programação ?

Não porque este ano foi muito rico na produção de filmes e também no cinema independente, isso no que se refere a todas as regiões, asiática, americana, européia e, igualmente, porque nos beneficiamos da boa reação da imprensa, extremamente positiva, quando do festival do ano passado, criando curiosidade, interesse e desejo na imprensa, mas igualmente entre os profissionais, cineastas, atores, produtores e distribuidores para virem pela primeira vez ao Festival, tornando mais fácil convencê-los. Criou-se assim uma relação de confiança facilitando a aceitação de nosso convite para virem participar.

DR- Não há filme brasileiro na competição, qual o motivo ?

É verdade, no ano passado havia até um filme na competição mas este ano tivemos de renunciar a mostrar filmes brasileiros porque ou não estavam prontos ou os vistos pelo comitê de seleção não foram escolhidos. É isso, isso depende de cada ano e este ano não foi favorável ao cinema brasileiro.

DR - Ou será que Marco Mueller, de Veneza, passou antes pelo Brasil?

Pode ser, porém ele viu os mesmos filmes que nós. Não sei se há filmes em outros festivais, mas houve filmes brasileiros em Cannes.

DR - Ou será pela má influência da televisão como se diz...

É verdade, muitos produtores, observadores e cineastas se queixam da má influência da televisão brasileira sobre o cinema, não só no plano da produção como da estética. E é verdade que os financiadores estão mais propensos a financiar filmes comerciais pra a televisão do que apoiar o cinema de autor, o que é lamentável.

DR - E na América Latina o que temos, só a Argentina ?

Não, há também o Chile, um filme de Sebastian Lelio, que é dos jovens cineastas chilenos. Da Argentina, há diversas coproduções, como Abrir Puertas y Ventanas, de Milagros Mumenthaler, feito com a Suíça, e na seção Cineastas do Presente, o filme El Estudiante, um muito bom primeiro filme de Santiago Mitre.

DR - Podemos, então dizer que o cinema argentino é melhor que o brasileiro ?

Não, depende de cada ano, deve-se notar que também este ano não há nenhum filme mexicano. Existe uma certa constância no cinema argentino mas não é uma obrigação. No ano passado, por exemplo, não havia filme argentino na competição e desta vez há dois, depende...

DR - E, na língua portuguesa, temos no júri um produtor português...

É verdade, o presidente do júri é o produtor português Paulo Branco e há um curta-metragem português na competição Cineastas do Presente, É na Terra não é na Lua, de Gonçalo Tocha.

Paulo Branco é um grande produtor, um aventureiro da produção, quase uma personagem mítica, que já foi premiado em Locarno, alguém que tem feito muito pelo cinema independente europeu e pelo cinema de autor, relançando, por exemplo, a carreira do cineasta Manoel de Oliveira, de Raul Ruiz e de diversos cineastas franceses e que está produzindo no Canadá o filme de David Cronenberg.

Quanto ao cinema português considero um dos mais belos da Europa, onde existe um viveiro de jovens cineastas talentosos, de Miguel Gomes a João Pedro Rodrigues, e é também um cinema muito poético. Um cinema de observação do mundo com um olhar bastante poético sobre a vida, o que faz sua força, que lhe dá algumas vezes uma dimensão filosófica e metafísca, como em Oliveira e Monteiro.

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