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sábado, 16 de julho de 2011

Fusão era golpe

A fusão entre empresas e grupos empresariais ou incorporação de um pelo outro é comum, quase nunca por opção, mas para manter a sobrevivência de ambas ou de uma delas.




A recente tentativa de fusão entre o grupo Pão de Açúcar com o Carrefour seria absolutamente normal não fosse a tentativa de despejar uma montanha de dinheiro púbico para viabilizá-la, próxima de seis bilhões de reais em financiamento, que viria em financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.



Os contrários ao financiamento argumentavam exatamente que a política desenvolvimentista social, intrínseca ao Banco, não respaldaria um empréstimo dessa magnitude e para empresas do porte das envolvidas. Já pelo lado dos favoráveis, além de defenderem que haveria a criação de novas vagas, garantiria a manutenção dos empregos atuais. Cabe destaque a ênfase com que o senador Lindberg Farias fez numa sessão do Senado para convencer aos contrários do acerto com a justificativa principal de que estaria resguardado o amparo social, sem mencionar a razão por que a fusão geraria os empregos, uma vez que as empresas já são estruturadas e já empregam. Além disso, geralmente o monopólio traz efeito contrário, pois costuma extinguir vagas.



Caso o empréstimo tivesse se concretizado, teriam sido entregues a dois gigantes da iniciativa privada seis bilhões do dinheiro da sociedade brasileira que, como compensação imediata, teria apenas o aumento de preço em consequência da concentração de mercado e por falta de concorrência.



Nesse tipo de negócio costuma sobrepor-se a posição do grande capital. Desta feita, prevaleceu a vontade da sociedade. Por esperteza, os defensores costumam centralizar o debate apenas na questão de legalidade. Porque a lei permite, porque não há impedimento legal. Em nenhum momento se coloca a conveniência como fator preponderante para a população. Um exemplo seria a gastança com as festas juninas pelas prefeituras nordestinas.



Sob a ótica administrativa, o primeiro e essencial item deve ser o da conveniência e o de maior relevância para a sociedade. Mesmo que não haja nenhum impedimento legal em sentido estrito, dever-se-ia verificar o respeito aos princípios constitucionais. Questionar se seria Moral gastar milhões de reais no pagamento de artistas renomados ou colocar água, esparadrapo e funcionários nos hospitais. Com a inversão de prioridade, não estaria sendo respeitado o princípio constitucional da Eficiência.



Independentemente do nome e da finalidade do banco, da nomeclatura dada a este repasse de dinheiro público a gigantes empresas privadas, se financiamento, empréstimo, garantia, o mais importante foi ter prevalecido a vontade da sociedade, uma exceção, que deveria se transformar em regra. Mesmo como excepcionalidade, vale mais pelo aspecto simbólico, pois sem o dinheiro do BNDES a fusão se extinguiu, o que caracterizou como mais uma tentativa de golpe financeiro que, felizmente, foi abortado pela sociedade.





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Super Mercado Bandeiras,Tradição E Preço em Itapecerica da serra

O ideal sempre foi servir, trabalhar e ajudar no desenvolvimento do lugar onde as pessoas que vivem Itapecerica da serra



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Assim, no dia 25 de janeiro de 2001, os moradores da região oeste de Itapecerica da serra no Paque Paraiso ganhavam um novo local para suas compras: era a inauguração do Supermercado Kiodai com Banderia do Badeira



No início, em um prédio na Praça da Bandeira nº 17 no Centro Itapecerica da Serra. O local tem 430 m² de área construída e 110 m² de área de venda. A empresa comercializava cerca de 3.000 itens.42 pessoas trabalham:.



Com muita dedicação o Supermercado cresceu. Após mais de mais de 30 anos,

Os investimentos não pararam, porque o crescimento se fazia necessário. A população precisava de um lugar com total comodidade para suas compras. Agora o Supermercado Bandeiras vai inaugurar uma das mais novas instalações de Itapecerica. Agora já eram 1000m² e 340 m² de área de venda.



Mas e preciso mais e hoje conta com um prédio próprio de 1400 m². A população de Itapecerica da serra vai ganhar um local onde são comercializados em torno de 15.000 itens. Uma estrutura assim precisa atender bem. Hoje, são 50 funcionários diretos.



A história de investimentos contínuos prossegue. Para dezembro toda a loja vai estar climatizada. E para 2012 já está em construção novas instalações com um aumento de mais 540m² de área de venda. Assim, o Supermercado Bandeiras ficará com 1340m², para a comodidade de seus clientes.



você também pode fazer parte dessa história

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Shopping Taboão da Serra: Lojas

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Já sabe onde vai fazer as suas compras de natal? O Shopping Taboão é uma excelente opção e aqui vamos dizer o porquê. Ao todo ele disponibiliza 217 lojas e também uma praça de alimentação bem completa para os seus clientes.




Lá é possível encontrar todos os produtos em que você desejar, no site você encontra a relação completa dos eventos em que vão se sucedendo no Shopping Taboão, vale a pena conferir, muitos shows interessantes.

A equipe também oferece para você uma central de atendimento online bem legal, através dela você pode estar fazendo as suas reclamações e também solicitando algumas informações entre outras coisas mais.

Agora também R$200 em compras você tem direito a um cupom na qual serão sorteados 3 carros 0km, não deixe de participar, quem sabe não começa o ano novo com um carro na garagem, faça as suas compras no shopping Taboão da Serra.

Para mais informações acesse o Shopping Taboão da Serra, a relação das lojas disponíveis no shopping também está separada por ordem alfabética o que facilita na busca por alguma em específico, acesse e confira!

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Brasil no seu pior futebol Ruim copa do Brasil


Recife (PE) - Não, não se trata do que vimos em campo contra as seleções do Paraguai e da Venezuela, nem do que virá, quando esta coluna for lida, já veio, contra a seleção do Equador.


Trata-se do que lemos por estúpida credulidade, pois a estupidez é um hábito, todos os dias nos jornais sobre as partidas de futebol. Notem que os artigos conseguem ser ruins, ou péssimos, contra todas as vantagens de que dispõem antes mesmo da leitura. Isso porque o público adora futebol, assiste a futebol, perde o pouco que tem com futebol, morre e mata por futebol. Ou seja, o jornalista que fala sobre o campo esportivo já entra ganhando de cem a zero contra o pobre redator que comenta os efeitos da teoria das cordas no campo da ciência.

E no entanto, o que vemos, por força do velho hábito que se tornou a nossa natureza? - Relatos burocráticos, de livro de boletim de ocorrência de escrivão de polícia, quando não nos deparamos com textinhos bobos, de piadas de matar de rir pela falta de graça. Os mais criativos mostram uma forma primitiva de humor, aquele do trocadilho, como neste título: “Sem Pato e Ganso, Brasil pena”. Os colegas da redação devem achar brilhante.

Por exemplo, no dia seguinte ao jogo contra a seleção do Paraguai, a Folha de São Paulo publicou:

“Um gol de Fred a um minuto do fim evitou a primeira derrota do Brasil na Copa América. O empate com o Paraguai deixou a seleção em situação difícil no Grupo B do torneio, com dois pontos. A Venezuela lidera a chave com quatro pontos. Para que dependa apenas de si para avançar, o Brasil precisa vencer o Equador, na quarta”.

Ora, os que viram o jogo, dez em cada dez brasileiros, dispensam ser informados do que já sabem. E quem não viu a seleção, talvez por se encontrar em um plantão de sala de cirurgia, jamais saberá do que houve por semelhante descrição. No geral, pode-se dizer que os enviados dos jornais enchem linguiça, preenchem linhas e mais linhas com o mais óbvio, a saber: o resultado da partida, a escalação do time, quem fez o gol e a posição da equipe na tabela.

Hoje, quem quiser ler alguma análise de mais substância sobre a seleção do Brasil, que vá ler os jornais da Espanha. Sério. Sobre a partida contra o Paraguai, nada se aproximou do publicado no El País, Clique aqui Nele se escreveu, muito antes de toda imprensa brasileira, antes até de quaisquer aspas de declaração, que para Lúcio jogar com Daniel Alves é um tormento. E mais: enquanto os nossos jornais contavam o número de passes errados de Ganso, El País apontava, com mais precisão, os passes dele que fizeram surgir os gols, pois Ganso “tiene una habilidad única en los espacios cortos, una zurda exquisita para leer el juego y, sobre todo, como los buenos, facilidad para tocar de primeras. Movimiento lento; fútbol de vértigo”.

Por que o jornalista esportivo na Espanha leu o jogo que os repórteres brasileiros nem viram? Simples, lá o jornalista esportivo, antes de ser "esportivo", é jornalista. Lê, lê e escreve. Que vergonha, não pelo nosso futebol, mas pelo que se escreve hoje sobre futebol no Brasil.

Os nossos textos esportivos estão a uma distância além da que vai do Brasil à Europa. Há neles uma excelência perdida, como neste maravilhoso Nelson Rodrigues, que assim escreveu, quando Pelé sequer havia sido convocado para a copa de 1958:

“Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de quarenta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, jamais. Pois bem: — verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: — Ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor....

Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e mesmo insolente que precisamos. Sim, amigos: — aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas-de-pau.”

Que coisa bonita e profética, não? Por isso digo ao fim, já que não podemos mais ter um Nelson Rodrigues na imprensa: vejam o jogo e leiam o que sobre ele se escreve na Espanha.

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Muçulmanos, nossos irmãos

Nenhuma justificativa existe para que muçulmanos em geral sejam discriminados e muito menos para que sejam menosprezados os muçulmanos residentes no Brasil.


Isto me lembra humilhações que minha própria família, de origem germânica, sofreu, durante a Segunda Guerra Mundial. Éramos alemães ou descendentes de alemães, já de muito incorporados à vida e à luta do povo brasileiro, mas o preconceito e o ódio atingiram injustamente meus familiares e outros imigrantes alemães e italianos.

Com os muçulmanos está agora acontecendo o mesmo. Imigrantes que já vivem no Brasil, alguns há muito tempo, inclusive com filhos brasileiros, são vítimas da insânia e da desinformação.

Não há a minima racionalidade nessa atitude, como não existe qualquer motivo para represálias contra os muçulmanos.

O Islamismo ensina que o homem é "vigário (representante) de Deus", conforme se lê no Corão.

Observa Jean-François Collange, um especialista em estudos sobre religiões, que a igualdade, a dignidade e a liberdade inerentes a todos os seres não podem ser contestadas por qualquer instância humana, segundo o ensinamento islâmico.

O Islamismo prescreve a fraternidade, adota a ideia da universalidade do gênero humano e de sua origem comum; ensina a solidariedade para com os órfãos, os pobres, os viajantes, os mendigos, os homens fracos, as mulheres e as crianças; define a supremacia da Justiça acima de quaisquer considerações; prega a libertação dos escravos; proclama a liberdade religiosa e o direito à educação; condena a opressão e estatui o direito de rebelar-se contra ela; estabelece a inviolabilidade da casa.

Há uma semelhança estreita entre a visão islâmica do ser humano (homem, vigário de Deus), a ideia cristã ensinada por Paulo Apóstolo (homem, templo de Deus) e a ideia de homem como imagem de Deus (Gênesis, livro sagrado de judeus e cristãos).

Mohammed Ferjani, outro brilhante autor, nega que o Islamismo seja uma Religião obtusa, que impeça seus fiéis de ingressar na Modernidade. Mostra como é preconceituosa a tese de que caiba ao Ocidente a missão civilizatória.

Participei, na França, de Colóquio Internacional Islâmico-Cristão. Foi das mais belas experiências que a vida me proporcionou.

Nessa ocasião, pude partilhar com crentes muçulmanos um projeto de mundo baseado na liberdade, na solidariedade e na Justiça. Não se tratou apenas de um intercâmbio intelectual mas de algo muito mais profundo, radicado no afeto, na compreensão recíproca, na comunhão.

A meu ver, esse mundo que, naqueles três dias, centenas de homens e mulheres de boa vontade supuseram possível construir, a partir do respeito mútuo e do diálogo, está bem próximo da utopia humanista redentora do mundo.


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A difícil arte de ser careta

Não sou da direita e nem da esquerda. Sou careta, agora publicamente assumido. No meu tempo de jovem e adolescente não era nada fácil ser careta, algo que nos dias atuais tornou-se praticamente impossível. Leva-se pedrada de todos os lados. A direita e as religiões mais sectárias não querem a regulamentação do aborto em termos menos inflexíveis ? Pois sou favorável. A esquerda não quer a privatização generalizada de atividades estatais ditas rentáveis ? Pois sou favorável.


Comecei a fumar muito cedo e larguei antes que fosse muito tarde. Não consegui ser suficientemente careta para recusar participar do tabagismo, porque fumar, então, era a marca registrada dos "machões" cinematográficos, verdadeiros ídolos. Felizmente, passei batido pela maconha. Drogas nem pensar. A mais conhecida era o LSD, cuja cor do comprimido sequer cheguei a conhecer. Anfetaminas e barbitúricos podiam ser livremente adquiridos nas farmácias e seus usuários, dos quais nunca fui um deles, ingeriam-nos juntamente com bebidas alcoólicas.

Coincidência, ou não, atualmente, a minha caretice se faz mais presente em situações defendidas com ênfase pela esquerda, geralmente relacionadas com os chamados "direitos humanos". Na verdade, muitas dessas situações também são encampadas pela direita. Acontece que a esquerda, quando contrariada por um careta, sempre se mostra mais agressiva, enquanto a direita se mostra mais tímida. Seja como for, para exercer a arte de ser careta é preciso ter coragem e estomago. Coragem por que o risco de ser havido por discriminativo ou preconceituoso é grande. Estomago para engolir cobras e lagartos despejados por quem discorda.

Pesquisa realizada pelo "Journal of Personality and Social Psychology", uma publicação da "American Psychological Association", chegou à conclusão de que, na troca de mensagens e bate-papos via internet, a possibilidade de os leitores entenderem corretamente os dizeres dos seus interlocutores é de apenas 50%. Entretanto, tal possibilidade não se aplica somente às mensagens e bate-papos, mas, igualmente, aos artigos, crônicas, ensaios, obras didáticas e literárias. Obviamente, os textos produzidos pelos caretas não estão fora desse índice. A mesma pesquisa ainda revelou a seguinte curiosidade: 90% dos leitores desses escritos acham que os entenderam perfeitamente.

Por mais claro que o autor tente ser, nem todos os leitores têm a mesma capacidade de interpretar corretamente o texto, nem todos o interpretam da mesma forma e há, até, os que sabem interpretar, mas, se recusam a fazê-lo, para poderem descer a lenha com coerência. Tudo isso parece ter ocorrido com a minha crônica "A marcha da maconha", publicada neste DR.

No íntimo, e de forma bem careta, sou contra a descriminalização da maconha, porém, em momento algum manifestei aquela posição. Nem demonstrei ser desfavorável à realização das respectivas marchas. Mesmo assim, fui taxado de moralista, retrógrado e outros adjetivos menos elegantes. Ninguém se referiu ao ponto crucial abordado no texto, qual seja, "a castração, pelo STF, dos poderes das autoridades constituídas de São Paulo e de outras cidades", que permaneceu intocável nos comentários.

Não pretendo reabrir a discussão sobre aquela e outras matérias por mim elaboradas anteriormente. A caretice do momento é "A difícil arte de ser careta", quando seria muito mais cômodo navegar na onda de uma modernidade demagógica, que objetiva a criação e reconhecimento de "direitos humanos" anômalos, bizarros e fictícios.

Não bastasse o apedrejamento, o careta ainda tem que se explicar, caso de Myriam Rios, ex-esposa do cantor Roberto Carlos, deputada estadual na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela bancada do PDT. A parlamentar declarou, em resumo, que, de acordo com a sua "orientação sexual", não gostaria de ter uma babá lésbica para suas filhas e um motorista "gay" para os seus filhos, pois poderiam ser molestados pelos "optantes". Diante dessa declaração, armou-se uma confusão danada, eis que Myriam teria estabelecido uma associação "indevida" entre homossexualismo e pedofilia.

Ora, se uma babá lésbica se insinuar sexualmente com meninas menores de idade e um motorista "gay" tentar bolinar garotos também menores, ambas as situações são, sem dúvida, de prática de pedofilia ! Mesmo assim, Myriam se desculpou. Eu não vou fazê-lo. Vou cogitar em organizar uma marcha, na Avenida Paulista, pleiteando o reconhecimento, proteção e respeito aos direitos dos caretas, mormente para expressarem livremente seus pensamentos.

Caretas unidos, jamais serão vencidos !

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Gramado: febre de documentários

Três documentários e quatro filmes de ficção concorrem na mostra de longas brasileiros na 39ª edição do Festival de Gramado (RS), que acontece de 5 a 13 de agosto. Segundo Fernando Diniz do portal Terra, dentre as produções, quatro são do Rio de Janeiro. Na mostra internacional, o destaque é para a Alemanha, que assina a coprodução em três filmes.


O Festival de Gramado comemora nesta edição o aumento de 45% no número de filmes inscritos. Nos longas brasileiros, uma "febre" de documentários: 57 inscritos contra 48 filmes de ficção. Os sete filmes internacionais foram selecionados de uma lista de 75 inscritos. "Nós esse ano estamos eufóricos, estamos muito felizes, exatamente por estar consagrando mais uma edição de cinema com todos os recordes. Tivemos quase 200 filmes de longa metragem inscritos", disse Alemir Coletto, presidente do festival.

Entre os curtas-metragens, recebem destaque “A Musa da Minha Rua”, com Sandra Barsotti; “Polaroid Circus”, totalmente filmado em Paris; e “Ribeirinhos do Asfalto”, filmado em Belém e com Drika Moraes no papel principal.

"O ideal seria se nós tivéssemos selecionados mais uns 10 curtas, porque qualidade eles tinham", disse o crítico Hiron Goidanich, o Goida, que participou do processo de seleção, que envolveu 323 filmes inscritos.



Ingressos para festival SWU já estão à venda

A organização do festival SWU (starts with you – começa com você) abriu a venda do primeiro lote de ingressos para o evento que este ano será na cidade de Paulínia, SP. As entradas do pacote inicial têm promocionais até o dia 29 de agosto, data em que elas passarão a ser vendidas a preços cheios.


O preço para pista é de R$ 210, enquanto o passaporte, que inclui acesso aos três dias de festival - 12, 13 e 14 de novembro -, sai por R$ 535,50 (15% de desconto em relação à compra de ingressos para todos os dias do evento separadamente).

As entradas poderão ser adquiridas a partir da 0h de segunda-feira pela internet no site www.ingressorapido.com.br. Os clientes também terão como opção comprá-las através do telefone (4003-1212) de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11h às 22h.

Ainda haverá 67 pontos de venda espalhados pelo Brasil, dando ao público a oportunidade de comprar suas entradas sem pagar a taxa de conveniência de 10% inclusa nas vendas pelo call-center e pela internet.

Estudantes, aposentados e idosos poderão adquirir uma meia-entrada por CPF - mediante apresentação de documento comprobatório da condição -, enquanto o público geral terá direito a até seis ingressos por CPF.

O SWU, que neste ano ocorre na cidade de Paulínia, terá mais de 70 atrações nos três dias de evento, entre elas, Peter Gabriel, Megadeth, The Black Eyed Peas, Snoop Dog, Sonic Youth, Sven Väth, Frankie Knuckles e James Murphy. A entrada, até o momento, será vetada para menores de 18 anos.



Carlos Drummond de Andrade será o homenageado da Flip 2012

O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade será o homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty no ano que vem. A informação é da organização do evento, que anunciou que o escritor é o nome ideal para comemorar os dez anos da Flip. A sugestão foi feita pelo atual curador do evento, Manuel da Costa Pinto.


Segundo Luisa Bustamante, do Jornal do Brasil, sobre o balanço do festival deste ano Manuel destacou a presença dos escritores João Ubaldo Ribeiro e James Ellroy, pela interação com o público. Também elogiou a mesa do quadrinista Joe Sacco e do escritor português walter hugo mãe, que emocionou a platéia.

“É engraçado que os portugueses foram os que proporcionaram os momentos de maior comoção da Flip nos últimos tempos”, disse, em referência à presença do escritor António Lobo na edição de 2009. Segundo Manuel, outra marca que estará presente nas próximas edições é a discussão de cunho urbanístico e arquitetônico, tema que foi explorado na mesa da manhã deste domingo com o músico David Byrne, que tem projetos de urbanismo sustentável.

Segundo a estimativa da organização de eventos, passaram pela Flip cerca de 25 mil pessoas nestes últimos quatro dias. Um dos projetos mais elogiados pelos organizadores foi a criação de um passeio público junto ao canal, que revitalizou uma área da cidade que antes tinha pouco acesso. “Pudemos fazer a expansão do evento e revitalizar o lado da cidade que tinha menos vida, preservando a parte histórica para as pessoas vivenciarem as manifestações culturais”, afirmou Mauro Munhoz, diretor-presidente da Casa Azul.

Para a presidente da Flip, Liz Calder, o novo espaço melhorou ainda mais a sensação de “intimidade” com a cidade. Liz também destacou como positivas a presença de novos autores no evento. “Uma coisa que foi muito inspiradora foi a ideia de reunir mais escritores da América do Sul e da América Latina”, concluiu.



Produtora confirma quatro shows do Pearl Jam no Brasil

A produtora Time For Fun confirmou quatro shows do Pearl Jam no Brasil em novembro. O grupo de Seattle se apresenta no estádio do Morumbi, em São Paulo (4/11), na Apoteose, no Rio de Janeiro (6/11), no estádio do Paraná Clube, em Curitiba (9/11) e no estádio Zequinha, em Porto Alegre (11/11).


Os ingressos começam a ser vendidos em 1º de agosto (a partir da 0h) pelo site da Tickets For Fun, pelo telefone 4003-5588 e nas bilheterias oficiais do evento.

Em São Paulo, as entradas custam de R$ 190 (pista) a R$ 380 (cadeira superior azul premium). No Rio, de R$ 250 (pista 2 e arquibancada) a R$ 350 (pista 1). Veja todos os valores abaixo.

O Pearl Jam, que comemora em 2011 duas décadas na estrada, esteve pela última vez no país em 2005, se apresentando no eixo Rio-São Paulo e também em Curitiba e Porto Alegre


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Notícias Brasil Foods


13/07/2011


CADE APROVA ASSOCIAÇÃO ENTRE PERDIGÃO E SADIA

Acordo está condicionado ao cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) celebrado entre as empresas e o órgão
Em sessão ordinária realizada hoje (13/07), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a associação entre Perdigão e Sadia, que deu origem à BRF Brasil Foods S.A., condicionada ao cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) celebrado entre as empresas e o órgão.
A companhia, que sempre esteve aberta a uma solução negociada, considera positivo que a questão tenha se encerrado na esfera administrativa mediante a assinatura de um acordo com o CADE, evitando um cenário futuro de incertezas e preservando a essência da fusão.

O TCD prevê a alienação das marcas Rezende, Wilson, Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata, bem como a venda de um conjunto de ativos composto por 10 (dez) fábricas de alimentos processados, 2 (dois) abatedouros de suínos, 2 (dois) abatedouros de aves, 4 (quatro) fábricas de ração, 12 (doze) granjas de matrizes de frangos, 2 (dois) incubatórios de aves e, ainda, 8 (oito) centros de distribuição.



Como forma de garantir fornecimento de matéria-prima aos ativos que serão alienados, a BRF fica também obrigada pelo TCD a ceder a carteira de contratos com seus produtores rurais integrados suficientes para garantir 100% do fornecimento de aves e 70% do fornecimento de suínos às unidades a serem vendidas. No que diz respeito à carne de peru, a empresa também deve garantir ao comprador o fornecimento de peru in natura em volume correspondente à participação de mercado da marca Rezende, pelo preço de venda de exportação desse produto.



O conjunto dos ativos atingidos por estas medidas corresponde a uma capacidade de processamento industrial de alimentos no montante de 730 mil toneladas, sendo 96 mil toneladas de margarinas e o restante nos mercados relevantes com preocupações concorrenciais. As restrições equivalem a 11,6% do volume e 13,1% da receita operacional líquida da companhia no ano de 2010.



Ainda segundo os termos do TCD, a BRF se comprometeu a suspender temporariamente do mercado a marca Perdigão, por um período que varia de três a cinco anos, a depender da categoria de produto, conforme detalhado a seguir:
- Suspensão por 3 anos: presunto suíno cozido, apresuntado e afiambrado, kit festa suínos (lombo suíno temperado, congelado, paleta suína, defumada, pernil com e sem osso temperado, presunto tender, tender suíno), linguiça curada e paio;

- Suspensão por 4 anos: salames;
- Suspensão por 5 anos: lasanhas, pizzas congeladas, kibes e almôndegas e frios saudáveis.
A marca Perdigão, bem como todos os direitos a ela associados, permanece como propriedade de BRF e poderá ser utilizada sem restrições normalmente em várias categorias de alimentos processados como: empanados, hambúrgueres, mortadela, linguiças frescais, pratos prontos congelados (exceto lasanhas), bacon, comemorativos de aves, além de toda a linha de produtos in natura, entre outras.
No caso da Batavo, as restrições não envolvem produtos da linha de lácteos, segmento em que não havia concentração de mercado entre as empresas.

As medidas de restrição de uso das marcas Perdigão e Batavo, bem como as referentes ao lançamento ou uso de novas marcas, entram em vigor no dia seguinte à alienação do conjunto de ativos que fazem parte das medidas chamadas estruturais (venda de marcas, fábricas, abatedouros, granjas e CDs).
No que diz respeito às marcas que permanecem no portfolio da Brasil Foods, a empresa reafirma seu compromisso com a qualidade e inovação que sempre marcaram a história de Sadia e de Perdigão.

Em relação aos ativos que serão alienados, a BRF compromete-se a manter a qualidade dos seus produtos e o fornecimento aos pontos de venda até que seja feita a transição para os novos proprietários, no prazo estabelecido no TCD, de caráter confidencial.

As medidas estabelecidas no TCD estão limitadas ao território nacional. A empresa poderá atuar livremente no mercado externo como um todo e no mercado nacional de lácteos e de food servisse.

Vale destacar que, as medidas contidas no acordo com o CADE não trarão impactos no desempenho da companhia no decorrer de 2011.

Como uma forma de proteção aos funcionários da companhia, a BRF negociou a inclusão de uma cláusula no TCD que estabelece a obrigatoriedade de que o comprador dos ativos a serem alienados mantenha o nível atual de empregos pelo prazo mínimo de seis meses.

A partir de agora a companhia trabalhará para cumprir integralmente as medidas acordadas com o CADE e também para colocar em prática o plano de integração das duas empresas, criando assim as condições necessárias para fazer da BRF uma líder global no setor de alimentos.

Para ler outras matérias, basta clicar aqui.

Atenciosamente,



BRF - Brasil Foods S.A

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Rock in Rir: edição limitada da Trident leva você ao Rock in Rio

Com compra de ingressos esgotada, marca levará mais de mil fãs ao Rock in Rio



Julho de 2011 – Trident lança a maior promoção de sua história. Patrocinadora oficial do Rock in Rio 2011, a marca inicia no próximo dia 5 de julho, a promoção “Rock in Rir”. Serão mais de 1200 ingressos, além dos grandes prêmios: três viagens com tudo pago e uma experiência única para se divertir com os amigos no Rock in Rio.




Na inscrição da promoção, o participante poderá escolher em qual dia do evento deseja ir, de acordo com seu estilo musical favorito: rock (02/10), metal (25/09) ou pop (23/09). As viagens poderão ser de ônibus tour para o roqueiro e mais nove acompanhantes, jatinho para o metaleiro e mais quatro amigos ou de limusine para o fã de pop que também pode levar mais quatro pessoas.



A marca reforça seu posicionamento “Vamos rir mais” com um novo ícone na campanha: o fã do riso. ''Queremos falar com o fã do riso, aquele que, acima de qualquer estilo musical, se diverte por estar junto de seus amigos, curtindo todos os shows, contagiando o ambiente com muita descontração'', diz Vinicius Germano, gerente de Marketing de Gomas da Kraft Foods Brasil.

Mecânica da promoção

Para a promoção, Trident lança uma edição limitada em homenagem ao evento, o Rock Mint - goma de mascar com sabor prolongado de hortelã que chegou a mais de 200 mil pontos de venda na segunda quinzena de junho.



Todas as embalagens de Rock Mint vêm com um código na parte interna. Para participar, basta inseri-lo no site http://http://www.tridentbrasil.com.br/ e fazer um cadastro rápido. Feito isso, a home page gerará um número: esse é o seu passe para concorrer a mais de mil ingressos ao RiR e aos três grandes prêmios.



A promoção é válida para todo o Brasil, e o prazo para inserir os códigos começa em 5 de julho e termina em 3 de setembro. A edição limitada estará à venda até o final do ano. Como toda linha Trident, os consumidores poderão encontrar o Rock Mint em bares, padarias, lanchonetes, restaurantes, lojas de conveniências, supermercados, entre outros.



O Rock in Rio, que teve seus 600 mil ingressos esgotados em menos de 60 dias, ocorrerá nos dias 23, 24, 25, e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.



Fonte: X Press Comunicação

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O fim do petróleo




O fim do petróleo

Bristol (EUA) - Acabo de chegar de mais de três semanas na Inglaterra e na França, onde, na medida do possível, me mantive afastado de televisões e internets, pois o espírito humano precisa de um refrigério.

Como estava em Londres nos meus últimos dias, aproveitei para comprar a última edição do News of the World, como um item para ser colecionado e um monumento à arrogância do império midiático comandado pelo australiano-americano-britânico Rupert Murdoch. Hoje, antes de sair de casa, assisti rapidamente, pela BBC, ao pronunciamento do Primeiro-Ministro do Reino Unido, David Cameron, procurando distanciar-se o mais possível de um personagem, como Murdoch, que até pouco ele cortejava diligentemente. Tão diligentemente que nomeou um homem de confiança de Murdoch, hoje envolvido até as orelhas no escândalo dos grampos telefônicos, seu Diretor de Comunicacões.

A história ainda terá muitos desdobramentos, inclusive nos Estados Unidos, onde Murdoch é dono, entre outras empresas, do Walll Street Journal, do New York Post e, last but not least, da cadeia de televisão Fox News, especializada em deturpar notícias e onde se abrigam os mais ferozes adversários da administração Barack Obama, como Bill O’Reilly, Sean Hannity e, até recentemente, o alucinado Glenn Beck.

Mas minha atenção, ao regressar aos Estados Unidos, foi despertada por um artigo na página op-ed do New York Times que, a longo prazo, é muito mais importante para o futuro da humanidade do que as estripulias de Murdoch e seus asseclas. Trata-se do esforço conjugado de sete parceiros – a União Europeia, os Estados Unidos, a China, a Índia, o Japão, a Rússia e a Coréia do Sul – para desenvolver a fusão nuclear, a partir do mais amplo recurso natural de nosso planeta: a água do mar.

Pode parecer ficção científica e, de uma certa forma, é. A fusão nuclear é a energia que move o sol e as estrelas. É o contrário da fissão nuclear, das armas atômicas. É obtida fundindo dois núcleos atômicos, convertendo massa em energia, sob a forma de calor. Este calor torna a água em vapor, que movimenta as turbinas geradoras de eletricidade ou produz outras formas de combustível.

A água do mar, uma riqueza inexaurível, fornece os isótopos de hidrogênio, como deutério, no qual a fusão ocorre quando aquecido por um plasma a uma temperatura – se segurem, amigos – de cem milhões de centígrados.

Aí está o busílis e aí está a razão da união de nações científicamente avançadas para solucionar o problema. O diagrama científico para tornar a fusão exequível já existe e ela poderá, no espaço de mais duas ou três décadas, tornar obsoletos não apenas os combustíveis fósseis, como o petróleo, como as atuais usinas nucleares, que dividem o núcleo atômico. A fusão nuclear não produz gases do efeito estufa, nem tem o perigo de acidentes radioativos como o de Chernobyl ou o acontecido este ano no Japão.

Pergunto: onde está o Brasil neste projeto? Qual é a nossa participação? Quando ouço que as nações cientificamente mais adiantadas do planeta se unem em um empreendimento de tal envergadura, enquanto nosso país não é ouvido nem cheirado, me convenço cada vez mais que toda a estrutura do ensino brasileiro é arcaica e deficiente.

A pergunta do El Pais Brasil um Pais de Politicos Corruptos


Um jornalista do El Pais escreveu um artigo indagando por que os brasileiros não reagem à corrupção de seus políticos. Correspondente do jornal espanhol no Rio de Janeiro, Juan Arias, recorda a mobilização dos brasileiros na memorável campanha das Diretas Já, e também pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor, e estranha a inexistência de um movimento de indignados, mobilizados pelas redes sociais, nos moldes dos que existem em seu próprio país.

A corrupção não é um mal novo e nem exclusivo do Brasil, mas é inegável que o país precisa avançar no saneamento ético da política. A presidente Dilma parece disposta a enfrentar tal desafio, com o afastamento de dois ministros envolvidos em questões espúrias em apenas seis meses de governo. Mas a resolução do problema não depende apenas da integridade e determinação de um presidente. O câncer está num sistema político adoentado, onde qualquer projeto se torna refém de coalizões partidárias fisiológicas. Sem elas, não se governa. E com elas, fica-se sujeito a desvios freqüentes, que ameaçam a própria governabilidade.

Se a corrupção ofende, também chocam os explícitos interesses políticos. Lemos todos os dias nos jornais que integrantes de determinados partidos do governo ameaçam boicotar votações porque não foram atendidos nos cargos que almejam. E fica evidente que pretendem tais cargos não para o bem do país, e, sim, para criarem feudos em seu próprio benefício. A oposição também não demonstra qualquer altivez, movendo-se exclusivamente pela disputa do poder, com golpes baixos e desprovidos de um sentido maior.

Um ataque verdadeiro à corrupção exigiria mobilização da sociedade para uma reforma política, que impedisse que qualquer governo ficasse nas mãos do fisiologismo e de partidos de aluguel, que só existem para cobrar o tempo de que dispõem nos períodos eleitorais e a cumplicidade de suas bancadas nas votações no Congresso. Mas essa é uma questão mais complexa, de pouquíssimo apoio popular, e interesse ainda menor dos que se alimentam das constantes denúncias de corrupção.

Voltando à questão do jornalista espanhol, existe outro aspecto que difere a realidade brasileira dos países árabes e europeus em crise. E ele está justamente nesta última palavra. Ao contrário de Espanha, Portugal e Grécia ou de Tunísia e Egito, o Brasil vive um momento de crescimento econômico com distribuição de renda e aumento do nível de emprego. Não faria sentido no país, neste momento, um jovem se imolando em praça pública por não pode trabalhar ou de jovens reunidos pela falta de perspectiva de emprego.

Seria até viável uma mobilização de indignados de classe média e alta, destes que repudiam uma estação de metrô em seus bairros para não se misturarem. Mas transformações políticas e grandes mudanças só acontecem com o envolvimento das massas, que além de estarem desfrutando da melhoria do país, têm discernimento para perceber quando por trás de certas questões estão interesses escusos de atingir os governos que melhoram suas vidas.



Direto da Redação XFM

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Brasil Foods

13/07/2011


FATO RELEVANTE

A administração da BRF – Brasil Foods S.A. (“BRF” ou “Companhia” – Bovespa: BRFS3; NYSE: BRFS) vêm a público informar, nos termos da Instrução CVM nº 358/02 e do §4º do art. 157 da Lei nº 6.404/76, que o Plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”) aprovou nesta data (13/07/11) a Associação entre a BRF e a Sadia S.A. (“SADIA”), subordinada ao cumprimento das disposições contidas no Termo de Compromisso de Desempenho (“TCD”), também firmado nesta data.

São partes do TCD, de um lado, a BRF e a SADIA, e, de outro, o CADE, constituindo, esse documento, parte integrante da decisão proferida pelo Plenário do CADE no âmbito do Ato de Concentração nº 08012.003189/2009-10. (A íntegra do documento encontra-se disponível nos seguintes endereços eletrônicos: http://www.brasilfoods.com/, http://www.cvm.gov.br/, e http://www.cade.gov.br/).



As medidas estabelecidas no TCD estão limitadas ao território nacional, nos mercados e/ou categorias de produtos especificados no TCD, estando a Companhia e a SADIA livres para atuar no mercado externo como um todo, mercado nacional de lácteos e mercado nacional de food service, na medida em que não afrontem as premissas e a efetividade do TCD.



1. Medidas impostas às companhias BRF e SADIA (“Companhias”):



O TCD contempla as seguintes medidas principais que deverão ser obrigatoriamente observada pelas Companhias:



(a) alienação das seguintes marcas e de todos os demais direitos de propriedade intelectual a elas relacionados: (i) Rezende, (ii) Wilson, (iii) Texas, (iv) Tekitos, (v) Patitas, (vi) Escolha Saudável, (vii) Light Ellegant, (viii) Fiesta, (ix) Freski, (x) Confiança, (xi) Doriana e (xii) Delicata.



(b) alienação, em conjunto, de todos os bens e direitos relacionados a determinadas unidades produtivas (incluindo funcionários, instalações e equipamentos), que compreendem (i) 10 fábricas de alimentos processados, (ii) 02 abatedouros de suínos, (iii) 02 abatedouros de aves, (iv) 04 fábricas de ração, (v) 12 granjas de matrizes de frangos, (vi) 02 incubatórios de aves;



(c) alienação de todos os bens e direitos relacionados a 08 Centros de Distribuição;



(d) cessão de toda a carteira de contratos com produtores integrados de aves e de suínos, atualmente utilizada para garantir o suprimento específico das estruturas produtivas mencionadas na alínea “b”, que se encontram detalhadas no Anexo 1 do TCD, acrescida de tantos outros contratos que se fizerem eventualmente necessários para garantir, no mínimo, fornecimento de 100% de aves e 70% de suínos utilizados na produção de alimentos processados nas unidades produtivas alienadas;



(e) a carteira de contratos referida na alínea “d” e o conjunto de ativos referido nas alíneas “b” e “c” devem estar geograficamente articulados nos mesmos moldes em operação, atualmente, pelas Companhias;



(f) o conjunto de todos os ativos produtivos, tangíveis e intangíveis, indicados nas alíneas “a” “b”, “c” e “d”, são caracterizados como uma universalidade de fato (designada no TCD como “Negócio”) e correspondem a uma capacidade de processamento industrial de alimentos no montante de 730 (setecentos e trinta) mil toneladas, sendo 96 (noventa e seis) mil toneladas de margarinas, e o restante nos mercados relevantes com preocupações concorrenciais;



(g) suspensão do uso da marca PERDIGÃO, no território nacional, pelo prazo de 03 (três) anos, nos seguintes produtos: (i) presunto suíno cozido, apresuntado e afiambrado; (ii) kit festa suínos (lombo suíno temperado, congelado, paleta suína, defumada, pernil com/sem osso temperado, presunto tender, tender suíno); (iii) lingüiça curada e paio;



(h) suspensão do uso da marca PERDIGÃO, no território nacional, pelo prazo de 04 (quatro) anos, no seguinte produto: salames;



(i) suspensão do uso da marca PERDIGÃO, no território nacional, pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos seguintes produtos: (i) lasanhas; (ii) pizzas congeladas; (iii) kibes e almôndegas e (iv) frios saudáveis;



(j) as Companhias não poderão utilizar, pelo período de 05 (cinco) anos, nas categorias indicadas nas alíneas “g”, “h”, “i”, além de margarina, peru in natura, mortadela, kit festa aves, hambúrguer, empanados e salsicha, outras marcas, já existentes ou que venham a ser criadas, que não aquelas indicadas no Anexo 3 do TCD. Também não poderão utilizar marcas ou denominações delas derivadas sob qualquer forma. Para as marcas constantes do Anexo 3 do TCD em que estiver estabelecido limite máximo de participação, a verificação, a qualquer tempo, de desrespeito desse limite implicará a suspensão definitiva da marca correspondente, pelo período aqui estabelecido, na categoria em que tiver ocorrido a violação.



(k) suspensão do uso da marca BATAVO, durante 04 (quatro) anos, para os produtos e categorias indicadas nas alíneas “g” “h”, “i”, além de margarina, peru in natura, mortadela, kit-festa aves, hambúrguer, empanados e salsichas; e



(l) as Companhias deverão abster-se, durante o prazo de vigência do TCD, de celebrar com quaisquer pontos de venda, incluindo redes atacadistas e varejistas de supermercados e hipermercados, acordos de qualquer espécie que impliquem exclusividade de fato ou de direito de vendas, publicidade ou merchandising, inclusive no tocante à forma de exposição dos produtos no ponto de venda.



(m) quanto à carne de peru, as Companhias garantem fornecimento de peru in natura ao adquirente do Negócio, em volume correspondente à participação de mercado da marca Rezende, dados Nielsen volume (média 2010), pelo preço de venda de exportação desse produto.



2. Condições e prazos para o cumprimento das obrigações do TCD:



2.1. O adquirente do “Negócio” (item 1 alínea f) deverá, cumulativa e individualmente, comprovar perante o CADE:



a) higidez financeira, inclusive para realização de investimentos futuros;

b) capacidade administrativa e gerencial e;

c) inexistência de quaisquer vínculos, diretos ou indiretos, inclusive controle externo, com as Companhias ou com seu respectivo grupo econômico.



2.2 As Companhias deverão tomar, em prazo compatível com as demais obrigações constantes do TCD a tornar o “Negócio” pronto e disponível para alienação, incluindo, providências de reorganização societária, liberação de ônus reais e obrigacionais, reestruturação administrativa organizacional ou quaisquer medidas que se façam necessárias.



2.3 Referidos prazos estão definidos em cláusulas confidenciais do TCD.



2.4 As medidas comportamentais sobre o uso de marcas previstas no item 1, alíneas “g”, “h”, “i”, “j” e “k” incidirão a partir do dia subseqüente à assinatura do contrato de alienação do “Negócio”.



3. Obrigações das Companhias durante o prazo fixado para alienação do negócio:



(a) manter em pleno funcionamento as unidades produtivas objeto de alienação, em condições operacionais não inferiores àquelas existentes nesta data;



(b) replicar, nas instalações, processos produtivos e produtos a serem alienados, os aperfeiçoamentos feitos nas instalações, processos produtivos e produtos que permanecerão com a BRF;



(c) manter o nível de emprego das referidas unidades produtivas, ficando vedada a dispensa injustificada de pessoal;



(d) manter investimentos em marketing nas marcas objeto de alienação em patamares no mínimo equivalentes aos realizados em 2010;



(e) manter a participação de mercado das marcas envolvidas na alienação, aferidas em conjunto por cada categoria Nielsen, no mínimo, no mesmo patamar dos dados Nielsen 2010, conforme constante do Anexo 4 do TCD. A participação de mercado no momento da alienação será aferida com base na média dos dados de participação base Nielsen (volume) dos 06 meses anteriores à alienação do “Negócio”.



4. Monitoramento e penalidades:



4.1. O CADE fiscalizará o cumprimento das obrigações assumidas pelas Companhias no TCD, que também contempla a imposição de penalidades em caso de descumprimento de suas disposições.



4.2. Para aferir a regularidade de todas as obrigações indicadas no TCD, as Companhias contratarão, às suas expensas, em até 10 dias da assinatura do TCD, auditoria independente de primeira linha, que não tenha qualquer restrição dos órgãos de regulação econômica (CVM, BACEN e outros).



5. Informações adicionais:



Os demonstrativos abaixo procuram simular os impactos, na BRF, no ano de 2010, das medidas contempladas no TCD. Nessa simulação não foi levado em consideração eventual incremento das vendas com as marcas que continuarão sendo utilizadas pela BRF, em substituição aos produtos , sob as marcas Perdigão e Batavo, que terão suas vendas temporariamente suspensas por força da decisão do CADE, em categorias específicas definidas no item 1 alíneas (g), (h), (i) e (k).









A marca Perdigão, bem como todos os direitos a ela associados, permanece como propriedade da BRF e utilizada normalmente em várias categorias de alimentos processados como empanados, hambúrgueres, mortadela, lingüiças frescais, pratos prontos congelados (exceto lasanha), bacon, comemorativos de aves, além de toda linha de produtos in natura, entre outras. O volume sujeito às restrições do TCD representaria em 2010 cerca de um terço das vendas sob a marca Perdigão.



Por fim, em relação aos ativos que serão alienados, a BRF compromete-se a manter a qualidade dos seus produtos e o fornecimento aos pontos de venda até que seja feita a transição para os novos proprietários.



No que diz respeito aos funcionários e produtores integrados que atendem às unidades que deverão ser vendidas por exigência do CADE, a BRF adotará todas as medidas possíveis para minimizar os impactos decorrentes da mudança de controle destes ativos. O TCD estabelece a obrigatoriedade de que o comprador dos ativos a serem alienados mantenha o nível atual de empregos pelo prazo mínimo de seis meses.



A partir de agora a Companhia trabalhará para concluir o plano de integração das duas empresas, criando assim as condições necessárias para fazer da BRF uma líder global no setor de alimentos.



São Paulo, 13 de julho de 2011



Jose Antonio do Prado Fay

Diretor Presidente



Leopoldo Viriato Saboya

Diretor Vice-Presidente de Finanças Administração e Relações com Investidores







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Atenciosamente,



BRF - Brasil Foods S.A



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Teuto contribui com geração de empregos em Goiás

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O IBGE divulgou na semana passada uma pesquisa sobre o emprego industrial no país. E Goiás foi quem liderou o estudo, com uma expansão de 1,3% em comparação ao ano passado. Um dos responsáveis pelo ótimo resultado do estado foi o Laboratório Teuto, que segundo o IMS foi a empresa farmacêutica que mais cresceu nos últimos cinco anos. No início do mês, o Laboratório iniciou o processo seletivo para o preenchimento de noventa novas vagas para áreas de produção. O aumento no quadro de colaboradores é um dos pontos que chamam a atenção para a indústria que se destaca no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA).



Assessoria de imprensa do Laboratório Teuto


Cel: 11 83701064 / 11 78925858

Nextel: 9*68409

E-mail:rogerioartoni@agenciarace.com.br

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Jonas Feijó apresenta moção contra falta de ônibus em Itapecerica


Sensível aos constantes apelos dos moradores em relação a falta de ônibus da EMTU para atender com maior comodidade e eficiência os passageiros das linhas Itapecerica (Jardim das Oliveiras) - (Metrô São Judas) e Itapecerica (Jardim das Oliveiras) – (Metrô Capão Redondo) o vereador Jonas Feijó (PTB) apresentou uma moção de apelo sobre o tema. O vereador solicitou a EMTU que disponibilizasse mais ônibus nas linhas atendendo às necessidades dos moradores. O vereador recebeu dos usuários informações indicando casos de demora, superlotação e atraso nos ônibus.


“A moção foi feita devido a reivindicações de muitos munícipes que avaliam como insuficientes os coletivos das linhas, devido a alta demanda de passageiros, fato que causa a superlotação das conduções e recorrentes atrasos dos usuários a seus compromissos”, explica a moção.A reportagem do Jornal na Net foi conferir de perto a dificuldade dos passageiros e constatou no local a importância da moção.



André Augusto, 27 anos reclamou da demora da linha Itapecerica – Jardim das Oliveiras (Metrô Capão Redondo) que muitas vezes, segundo ele, leva 50 minutos, precisou mudar do Santa Júlia. Os relatos dos moradores comprovam a importância da moção apresentada pelo vereador Jonas Feijó que mesmo tendo sido bem recebida pela EMTU ainda não resolveu definitivamente os problemas nas linhas citadas. “Somente esta condução me levava pra casa, mas a demora me obrigou a mudar de lá. O problema é ficar esperando dentro do Terminal Metro Capão Redondo, eles enrolam muito. Já faltam ônibus para a linha e eles (motoristas) ainda demoram para sair”, reivindicou.



Ainda segundo André, o ônibus Parque Paraíso sai de cinco em cinco minutos e o do Jardim das Oliveiras demora uma hora. “Às vezes para não me atrasar tomo o ônibus que sai primeiro ou pago mais caro, pelo Cotia, que passa onde preciso”, explicou.Para Fernanda Duarte, 21 anos, os ônibus dessa linha poderiam intercalar como fazem o do Parque Paraíso. “Esse ônibus (Jardim das Oliveiras) atrasa uma hora”, disse.



O passageiro Fábio Júnior da Silva afirmou que a demora acontece no bairro do Jacira e também na saída dos coletivos no Terminal. “Eles (motoristas – ônibus) demoram mais de trinta minutos para sair do Terminal e levam 1h30 do Jacira para o Terminal. Não entendo porque demoram tanto e é sempre assim, nunca muda essa situação que enfrento há três anos”, observou.



Arquivo Jornal na NetVereador Jonas Feijó saiu em defesa da população de Itapecerica



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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Brasil o Pais de Tolo Deputado campeão de reembolso gasta 43 vezes mais que colega

Em apenas cinco meses, os gastos do deputado Cléber Verde (PRB-MA) com sua cota parlamentar bastariam para comprar, com valor próximo do teto, uma moradia no programa "Minha Casa, Minha Vida", para habitações de até R$ 170 mil. Já o colega José Antônio Reguffe (PDT-DF) só conseguiria comprar um modelo do Nano, o carro mais barato do mundo, que custará R$ 4.000. A diferença entre os dois está em um levantamento do UOL Notícias.




Deputados consomem

R$ 48 mi com verbas no 1º semestre; maior parte do gasto é com propaganda

A Câmara dos Deputados usou R$ 48,3 milhões de fevereiro a junho de 2011 para gastos de deputados com o exercício do seu mandato, sendo que 18% desse dinheiro foi utilizado em propaganda para os próprios parlamentares, dentro das regras do Congresso. A informação está em um levantamento feito pelo UOL Notícias.



Leia mais

A diferença pode mudar porque cada deputado tem até três meses para informar os gastos, embora a maioria prefira fazê-lo rapidamente. Os valores foram obtidos com dados disponíveis no site da Câmara até 1º de julho e indicam que os congressistas usaram em itens como cota postal, passagens aéreas, combustíveis e consultoria.



De fevereiro, quando começou a atual legislatura, a 1º de julho, Verde é o deputado que usou recursos da Câmara com atividades ligadas a seu mandato: R$ 166.781,22 em despesas como passagens aéreas, cota postal, combustíveis e divulgação do mandato. Reguffe parou nos R$ 4.200. Carlos Roberto (PSDB-SP) gastou ainda menos, mas assumiu o cargo apenas em 3 de maio, de acordo com o levantamento, que será publicado na íntegra na semana que vem.



A média de gastos é R$ 85,2 mil por deputado. Ou seja: enquanto Verde usou cerca de R$ 81 mil a mais que a média, Reguffe gastou R$ 81 mil a menos. O deputado do PRB também é o que mais utiliza a cota de divulgação do mandato. No período, aplicou R$ 114 mil em propaganda, autorizada pelas regras da Câmara.



O total gasto com a cota parlamentar pelos 567 políticos que já assumiram uma vaga de deputado em 2011 é de R$ 48,3 milhões, segundo dados disponíveis no site da Câmara até 1º de julho - o valor pode aumentar e outros deputados podem alcançar a marca de Verde, já que os parlamentares têm até três meses depois da data registrada na nota fiscal para relatar os gastos e, no caso da maioria deles, solicitar reembolso. As passagens aéreas, por exemplo, nem sempre indicam compra direta do deputado.



"Os elevados gastos com verbas indenizatórias não se justificam. Claro que os deputados precisam de alguma verba para o exercício do mandato, mas os montantes são exorbitantes. E são gastos com muita margem para a arbitrariedade, como 'consultorias' - ninguém sabe para quê servem essas consultorias", afirma Fabiano Angélico, especialista em transparência governamental e pesquisador da FGV (Fundação Getúlio Vargas).



"Além disso, há gastos desnecessários e redundantes, como a 'divulgação do mandato'. O contribuinte não deveria financiar esse tipo de coisa, uma vez que a Câmara dos Deputados já tem uma enorme estrutura de comunicação institucional, que inclui TV Câmara, Rádio Câmara entre outros", disse.



"Legais e indispensáveis"



Verde (PRB-MA) afirmou que seus gastos são legais e indispensáveis para a "consolidação" do trabalho que realiza. Ele disse que a disparidade entre ele e o deputado mais econômico é resultado de uma concepção. Ele disse que cada um "tem uma forma" de trabalhar. O deputado campeão de gastos alegou ter usado a cota para custear atividades em seu Estado e ações em frentes parlamentares.



"Coordeno aqui três frentes importantes: a Frente Parlamentar dos Aposentados, a Frente Parlamentar em Defesa da Pesca e Aquicultura e a Frente Parlamentar em Defesa do Povo Garimpeiro", disse ele ao UOL Notícias. As despesas com divulgação, segundo o deputado, são prioritárias porque permitem mostrar ao eleitorado o que está fazendo. Para ele, "não adianta simplesmente fazer o trabalho e o cidadão não conhecer".



Sem divulgação, o deputado "passa por inoperante, por alguém que não faz o que se propôs a fazer", afirmou. O deputado exemplificou o uso da verba da Câmara com a divulgação que fez (com outdoors, por exemplo), na legislatura anterior, sobre a aprovação de uma lei de sua autoria, que estabeleceu 30 de novembro como o Dia do Evangélico. Outro uso da verba é a produção de jornal informativo trimestral. "É um material de qualidade que chega às mãos do cidadão do Estado", disse.



"A Câmara nos permite fazer isso [divulgação] e é bom, porque foi o que me projetou no meu Estado e me fez deixar de ser um dos deputados com menor número de votos para ser o terceiro mais votado no Estado. A população hoje conhece meu trabalho", afirmou. Para Verde, a disparidade de gastos entre os deputados não deve se manter ao longo do ano, já que alguns colegas ainda não pediram reembolso de todas as despesas feitas.



Mesmo assim, Verde considera Reguffe um caso a parte. "Ele acha que [poucos gastos] são suficientes para o trabalho dele. Ele está aqui em Brasília, então não tem gasto com passagem aérea. A Rádio Câmara e a TV são muito ouvidas pela população do DF. Qual publicidade maior esta Casa pode dar para ele? Então ele tem uma gama de vantagens por morar aqui que podem levar a isso", disse.



Reguffe evitou criticas ao colega, mas afirmou que a Câmara "custa muito mais do que deveria ao cidadão brasileiro e isso precisa mudar". "Eu não sou melhor do que ninguém. Só estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que fiz com os meus eleitores. O mandato pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte. Não vou julgar os outros, mas acho que a população gostaria que esse dinheiro estivesse em outras áreas."



O que é a cota?



A cota para exercício da atividade parlamentar é uma verba destinada pela Câmara para reembolsar os deputados por gastos decorrentes de seu trabalho. Inclui 12 categorias de gastos, de telefonia e alimentação a aluguel de carros e divulgação.



O valor máximo mensal da cota varia para cada Unidade da Federação (UF), de R$ 23 mil (para deputados do Distrito Federal) a R$ 34 mil (para deputados de Roraima), devido à cota aérea estabelecida pelas distâncias. A tabela abaixo mostra o teto da cota para cada UF:



Cota para o exercício da atividade parlamentar - CEAP

Limites mensais por deputado

Acre R$ 33.516,34

Alagoas R$ 30.723,33

Amapá R$ 32.711,89

Amazonas R$ 32.563,97

Bahia R$ 29.259,38

Ceará R$ 31.865,01

Distrito Federal R$ 23.033,13

Espírito Santo R$ 28.057,67

Goiás R$ 26.606,13

Maranhão R$ 31.637,78

Mato Grosso R$ 29.575,29

Mato Grosso do Sul R$ 30.419,48

Minas Gerais R$ 27.049,62

Pará R$ 31.695,15

Paraíba R$ 31.547,57

Paraná R$ 29.154,13

Pernambuco R$ 31.278,18

Piauí R$ 30.744,29

Rio de Janeiro R$ 26.797,65

Rio Grande do Norte R$ 32.077,21

Rio Grande do Sul R$ 30.671,69

Rondônia R$ 32.789,41

Roraima R$ 34.258,50

Santa Catarina R$ 29.915,86

São Paulo R$ 27.769,62

Sergipe R$ 30.113,87

Tocantins R$ 29.632,52

Se o deputado não gastar o máximo que pode em um mês, o que sobra acumula e pode ser usado depois - mas só até virar o ano, depois disso o crédito expira. As regras para uso da cota são estabelecidas pelo ato 43 da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, publicado em 21 de maio de 2009, quando o presidente da Casa era Michel Temer (PMDB-SP) -atual vice-presidente da República.



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Mesmo com luto por morte de Itamar, Câmara manterá pauta de votações
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domingo, 10 de julho de 2011

Pena de morte em dois tempos

O sempre polêmico tema da pena de morte frequentou a mídia esta semana nos Estados Unidos em situações absolutamente opostas.


No primeiro caso, que alcançou repercussão nunca vista em termos de cobertura televisiva, Casey Anthony, uma jovem mãe de apenas 25 anos, foi absolvida da acusação de ter matado a filha de dois anos, em Orlando, na Flórida, quando todas, rigorosamente todas, as evidências indicavam que ela seria condenada à pena capital (mãe e filha na foto de arquivo).

A surpreendente decisão do juri popular resultou numa das mais agressivas reações de quase toda a mídia contra Casey, que se prolonga até hoje e, pelo visto, vai seguir cada vez mais furiosa até domingo que vem, quando ela deixar a prisão onde passou os últimos três anos. Apresentadoras de programas jurídico/policiais da CNN e do canal de Justiça insuflam abertamente as pessoas a não permitirem que a moça saia às ruas. Só não pregam seu linchamento porque sabem que terão que enfrentar as consequências, mas não lhes falta vontade.

Enquanto apresentadores pregavam o ódio a Casey, a equipe de defesa comemorava uma vitória quase impossível. Bem comparando, eu diria que foi como se uma equipe de várzea do interior, dessas bem chinfrim, derrotasse a seleção espanhola campeã do mundo. Ou, uma chance em mil.

No meio da comemoração, o principal advogado de defesa, Jose Baez, de origem hispânica, condenou a pena de morte nos Estados Unidos, considerando inconcebível que o país “continue matando seus próprios cidadãos”. Mais adiante, disse que quando chegasse em casa naquela noite, sua filha lhe perguntaria:

- O que você fez hoje no trabalho, papai?

- Eu vou dizer a ela simplesmente “salvei uma vida”.

O outro caso aconteceu no Texas, o Estado que mais aplica a pena de morte nos EUA. Na quinta-feira, o mexicano Humberto Leal, de 38 anos, tomou uma dose de injeção letal e apagou para sempre. De nada adiantaram apelos do presidente Obama e de organizações internacionais, não que Humberto merecesse tratamento especial, enquanto condenado, mas sim porque executaram um cidadão estrangeiro.

De fato, Humberto, apesar de morar nos EUA desde os dois anos de idade, não era legalizado. E ele, que em 1994, quando tinha 21 anos, estuprou e matou uma garota de 16, foi executado sem lhe darem a chance de recorrer a uma Corte internacional, como teria direito por ser um cidadão estrangeiro. Como Humberto, há outros 51 mexicanos na mesma situação no Texas, estrangeiros condenados à morte.



A Suprema Corte, por 5 a 4, manteve a ordem de execução, recusando o apelo da Casa Branca. Para Obama, executar um estrangeiro significa violar uma convenção internacional. E mostrou preocupação com o que pode acontecer com cidadãos americanos que cometam crimes no exterior.



O governador do Texas, Rick Perry, potencial candidato à presidência, que pertence a ala mais radical do Partido Republicano, aquela que prega linha duríssima contra os imigrantes indocumentados, mostrou-se quem é ao justificar a execução:

“Aqui no Texas, não tem essa de convenção internacional. Cometeu o crime aqui, vai ser executado aqui, pode ser estrangeiro ou não”.

Já imaginaram esse homem na presidência dos Estados Unidos?


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EUA já vivem clima de campanha

Publicado em 10/07/2011


EUA já vivem clima de campanha

A eleição para presidente dos EUA está distante, mas o clima de campanha já começou – para os dois lados. Enquanto os democratas têm seu candidato natural e trabalharão pela reeleição de Barack Obama, os republicanos começam a esquentar os motores para ver quem será o ungido do partido para desafiar o atual ocupante da Casa Branca.

Os candidatos são de vários matizes. Desde aqueles mais preocupados em enfatizar as questões econômicas como Mitt Romney e Tim Pawlenty até um sujeito totalmente anárquico como Ron Paul, passando pelo polêmico Newt Gingrich e chegando aos ultraconservadores Rick Santorum e Michelle Bachmann.

Recentemente, uma passagem contida num blog mantido por um grupo conservador de Iowa provocou muita controvérsia no feudo republicano. Os autores sugeriram que os filhos de negros nascidos nos EUA na época da escravidão estariam em melhores condições no país do que aqueles que nasceram sob o governo de um presidente negro.

Desnecessário dizer que isto foi motivo de forte reação da comunidade negra americana e exigiu a retirada deste trecho da manifestação do grupo conservador. Mais ainda, a ex-deputada por Minnesota, Michelle Bachmann, e o ex-senador pela Pensilvânia, Rick Santorum, negaram veementemente terem endossado estas declarações, como haviam acusado grupos liberais.

Ambos enfatizaram que defendem e lutam pelos “votos do matrimônio”, ou seja, combatem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o aborto, a infidelidade e a pornografia e são a favor da indissolubilildade do casamento entre um homem e uma mulher. A própria Michelle Bachmann é casada com o mesmo homem por 32 anos.

Aliás, ela pode ser a grande surpresa das próximas eleições. Com este discurso conservador que tem forte apelo junto a um eleitorado com visão mais retrógrada, Michelle Bachmann vem surgindo como uma forte candidata, sobretudo por ter o apoio explícito do Tea Party, movimento conservador que luta pelo fim dos impostos e é extremamente xenófobo, pregando a deportação de imigrantes indocumentados, além mais protecionismo às empresas americanas.

Muita gente duvida que ela consiga vencer as primárias do Partido Republicano e seja ratificada como a candidata oficial do partido para a eleição presidencial do próximo ano. Porque, com esta plataforma, ela afasta os eleitores conservadores mais inteligentes que jamais endossariam uma insensatez desta. Desta forma, a chance de Obama se reeleger aumenta significativamente. E o Tea Party não possui votos suficientes para suprir a ausência desta fatia do eleitorado conservador. Sem contar que muitas empresas relutariam em financiar a campanha de uma pessoa com uma plataforma tão radical quanto irreal.

Apesar de tudo, Michelle Bachmann vem transformando-se no novo fator da política conservadora americana, ocupando o lugar que era até então de Sarah Palin. A ex-governadora do Alasca, porém, parece bem mais disposta a faturar com venda de livros e palestras do que se lançar em uma aventura política. Ela foi seduzida pela mídia, assim como Mike Huckabee, ex-governador de Arkansas e preferido do eleitorado evangélico do interior dos EUA. Hoje, ele tem um programa na rede Fox News, cujo slogan é “fair and balanced” - algo que definitivamente não condiz com a verdade.

Intramuros, comenta-se que os coordenadores do Partido Democrata torcem pela vitória de Michelle Bachmann, a quem consideram fácil de ser batida numa eleição e uma pessoa sem carisma para enfrentar Barack Obama em debates. No entanto, antes de mais nada, é preciso o atual governo fazer a parte dele porque as últimas notícias não têm sido animadoras, com os indicadores apontando um mercado imobiliário quase parado e a taxa de desemprego em alta.


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Avecerização social

O Acidente Vascular Cerebral ou “derrame” é a doença que mais mata no Brasil. 250.000 pessoas morrem a cada ano. Um milhão de sequelados a cada ano, que se tornam “invisíveis” para a sociedade. Em cada três pessoas que morrem no Brasil por problemas no coração, dois são por AVC. As causas mais frequentes do AVC clínico: indústria do fumo, indústria do álcool, agronegócios ( o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos - 5 kg. por pessoa/ano), transgênicos em quantidade industrial, hipertensão, diabetes, sal caseiro e industrializado. A população não dispõe de informação, prevenção, medicamentos adequados, reabilitação. Assim torna-se um dramático e gravíssimo quadro de Doença Pública.


O princípio básico do Direito é a vida. A Medicina trata das doenças. A Saúde quem promove é a Justiça Social. E a avecerização social?

Parece que as elites consideram que todos nós tivemos um AVC, perda de equilíbrio, tonteira, perda parcial ou total da consciência, dificuldade na fala e expressão.. Parece que não temos nenhuma informação, não somos capazes de discernir a realidade, e nem podemos mudar essa trágica realidade.O pressuposto é que não temos nenhuma noção do real, e nem vamos ter.

O modelo em que vivemos, o modelo capitalista, está e é totalmente contaminado. Está caminhando para uma grande barbárie social. Segundo este modelo, quanto mais avecerização social, melhor para os engenhosos negócios do “tirar mais, bem mais, e pagar muito menos”. O pressuposto de quanto mais perda de equilíbrio na questão salarial, com déficits e dívidas cada vez mais altos, melhor para o famigerado lucro, que ceifa mais vidas que o próprio “derrame”.

O pressuposto de tonteira é responsabilidade das produções de espetáculos e megaespetáculos midiáticos, produzidos pelos “adestradores” ou “amestradores” regiamente pagos pelos grandes patrões, os megaempresários multicionalizados que embolsam o que era devido para a Saúde, a Educação, para o homem do campo, para os salários, para os direitos humanos. E as dívidas e os pagamentos desta festa caríssima crescem assustadoramente.

O pressuposto de perda parcial ou total da consciência inicia-se com os “arcos do triunfo” de uma corrupção generalizada, pois a premissa básica do modelo capitalista é a corrupção, a sedução, a compra e venda a qualquer preço de “benesses”, no qual “o mais forte vence, a qualquer preço”, é a lei “do mais forte”, melhor dizendo, do mais corrupto.

O pressuposto da dificuldade de fala e expressão provem da manipulação das leis pelas elites, pois a leis foram feitas para elas, em nome delas. E, se por acaso, alguma coisa não sair bem, mudam-se as leis, para beneficiar mais ainda. E se ainda não for suficiente, cria-se então uma guerra, o apanágio do capitalismo vigente para mostrar sua força, rapinagem, seu desprezo à vida e adoração e conquista de lucros e bens.

Estamos vivendo uma guerra não declarada , a avecerização social está mais do que presente, com toda sua força e destruição, subsidiada pelo AVC clínico ou “derrame” que continua matando, matando com a total omissão dos “donos” do poder.

O princípio básico do Direito é vida com dignidade e bem-estar. A Saúde é quem promove a Justiça Social, combatendo a injustiça, os privilégios, a arrogância, a prepotência.

As mudanças dos pressupostos básicos trarão certamente um aumento expressivo dos índices de um melhor viver.

E para a Medicina, deixamos o tratamento do AVC clínico, com informação, prevenção, medicamentos adequados, reabilitação em todas Unidades de Saúde do Brasil.

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Reflexos da privataria

Os bueiros bombas da Light no Rio de Janeiro remetem a uma questão que remonta a vários governos: a balela da privatização. O governo Fernando Henrique Cardoso, seguindo a orientação do chamado Consenso de Washington, que teve início no de Fernando Collor, incutiu na opinião pública que todos os problemas brasileiros se resolveriam com a privatização das principais empresas estatais. O governo Lula, em menor grau, seguiu a prédica.


Cardoso empenhou o país com a propaganda enganosa de que as empresas prestadoras de serviços essenciais à população desempenhariam melhor as funções se ficassem em mãos privadas. Não foi bem isso o que aconteceu, da mesma forma que em países vizinhos como a Argentina, na era Carlos Menem.

Neste momento, os cariocas estão literalmente sentindo na pele como um serviço essencial como o da energia, sob controle privado, se deteriora e tudo fica por isso mesmo. Nas últimas semanas, os meios de comunicação informaram quase diariamente sobre a explosão de bueiros da Light provocando vítimas. No ano passado, um casal de turistas estadunidenses foi atingido sendo que a mulher teve 80% do corpo queimado. Em abril deste ano, em plena avenida Copacabana, no posto 4, por muito pouco não ocorreu uma tragédia de graves proporções com uma nova explosão, que deixou feridos.

Depois de muitas ocorrências, o Ministério Público estadual decidiu recomendar uma tímida medida, qual seja o pagamento de multa de 100 mil reais por cada bueiro voador. Isso e nada é quase a mesma coisa. Esperava-se que o serviço fosse se não reestatizado, pelo menos a concessão da Light cassada.

Na verdade, as autoridades não querem dar o braço a torcer, pois se adotassem medidas mais concretas do que uma multa irrisória estariam admitindo que a privatização não resolveu coisa alguma, muito pelo contrário. As empresas concessionárias contam com o fator impunidade e só se preocupam com a deterioração dos serviços a partir do momento que sua imagem é afetada.

O metrô do Rio e os trens da Supervia privatizados são também exemplos gritantes de como os serviços se deterioraram e tudo ficou por isso mesmo. Para se ter uma ideia, na Supervia os seguranças chegaram a dar chicotadas nos usuários. Os serviços são abaixo da crítica, mas também nada acontece. A concessionária da Supervia teve até renovada a concessão por mais duas décadas e meia. Que aí tem truta, ninguém mais duvida.

Quanto à corrupção no Ministério dos Transportes, não chega a ser fato novo. Desde a época da ditadura, e até antes, o setor é ocupado por figuras notórias vinculadas a esquemas mafiosos. Durante a ditadura não se podia divulgar nada que colocasse em questão a imagem dos responsáveis pelos mais amplos setores do Ministério.

O único fato novo deste mais recente episódio que culminou com a demissão forçada do Ministro Alfredo Nascimento foi à divulgação da bandalheira. Pergunta-se: como a revista Veja, uma publicação de jornalismo rasteiro, teve acesso? É óbvio que só se sabe destas coisas quando há interesses contrariados. Ou então quando se quer afastar algum corrupto que passou dos limites.

A oposição, que continua completamente sem bandeiras, aproveita o embalo para tentar ganhar pontos junto ao eleitorado. Mas, convenhamos, críticas oriundas de ACM Neto, Rodrigo Maia, filho de quem é e cia. ltda. não podem ser encaradas como se fossem algo com lisura. Ou ainda a patota dos tucanos, responsáveis pela privataria dos anos FHC, que moral tem esta gente para falar sobre corrupção?

Uma coisa é certa, no capitalismo brasileiro melhor investimento do que ser filho de ministro é impossível, como comprova o filho de Alfredo Nascimento, que em três ano enriqueceu com sua empresa 86 mil por cento. Convenhamos, ganho igual é difícil em qualquer parte do mundo.

A recente inauguração do teleférico no morro do Alemão remete aos anos 80. Quando o então governador Leonel Brizola falava em construir um teleférico no Morro do Pavão Pavãozinho, a direita e a mídia de mercado não o deixaram em paz com críticas veementes contra o “populismo”. Em relação aos Cieps houve até políticos que se denominavam de esquerda fazendo críticas dizendo que escola não era restaurante e coisas do gênero. Depois, para variar, fizeram autocrítica.

Na semana que passou, a Presidenta Dilma participou da inauguração no Morro do Alemão e hoje se admite que se a proposta original dos Cieps, de Darcy Ribeiro, não sofresse solução de continuidade como aconteceu a partir do governador Marcelo Alencar e prefeitos como Cesar Maia e Luis Paulo Conde a geração dos jovens que aderiram ao tráfico poderia ter tido outro destino.

No dia seguinte a inauguração, enquanto o jornal O Globo publicava o trio Dilma Rousseff, Sergio Cabral e Eduardo Paes sorrindo no teleférico, O Dia ilustrava na primeira página a foto de um amigo de Juan com lágrima nos olhos. Ele chorava a morte do amigo assassinado pela Polícia Militar em Nova Iguaçu. Se Dilma Rousseff tivesse uma melhor assessoria, em vez de fazer marketing no Morro do Alemão ao lado do governador e do prefeito poderia ter lançado uma nota de repúdio a mais um ato hediondo da PM, que por pouco não foi abafado e valeu oficialmente apenas uma tímida nota do Secretário de Segurança, Mariano Beltrame admitindo o erro da polícia. E também, depois do assassinato, a polícia decidiu adotar maior rigor de fiscalização de seus efetivos nas operações que envolvem confrontos.


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Nos bueiros da privatização

Os habitantes da cidade do Rio de Janeiro vêm experimentando, de alguns meses para cá, sensação similar à daquelas pessoas que vivem em regiões conflagradas, nas quais, a qualquer momento, pode explodir uma bomba e, com ela, muitas vidas. Até aqui, mais de cinquenta bueiros foram repentinamente para o ar , em movimentadas ruas do Rio. Se, por sorte, nem todas as explosões provocaram consequências trágicas, algumas causaram sérios problemas aos cidadãos atingidos, com danos físicos e prejuízos materiais.


O assunto leva a um tema que, volta e meia, se coloca em discussão: a questão das privatizações. Sobre ele, não dá para ficar em cima do muro. Nem dentro do bueiro...

Pode parecer, a muitos ingênuos, que a discussão do assunto seja apenas um mote para, de tempos em tempos, ativar discussões políticas. Contudo, um espectador atento da cena nacional sabe que está aí, realmente, um grande divisor de águas entre dois modelos de administração do interesse público.

Os bueiros em questão são cerca de 40.000, presentes nos quase 6.000 quilômetros da rede subterrânea da cidade e espalhados por logradouros de grande movimentação de carros e pedestres. São da responsabilidade da Light, uma das “jóias” do processo generalizado de privatizações empreendido no governo de Fernando Henrique Cardoso, tendo Serra como seu ministro de Planejamento.

No caso, a privatização data de 1996, feita através de leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A Light, depois de um longo período sob administração do Governo Federal, foi arrematada por um consórcio de três empresas. Como aconteceu então com a Eletropaulo, em São Paulo, houve dinheiro subsidiado no negócio, em processo que envolveu BNDES e a Eletrobras, além da Companhia Siderúrgica Nacional, também privatizada. Depois de consolidado o controle da empresa pelo grupo francês EDF, acabou acontecendo, em 2006. um contrato de compra e venda, cujos meandros não cabem neste artigo, mas de que resultou, em 2009, a passagem da administração para a CEMIG, companhia de capital aberto controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, uma das participantes do consórcio original.

O que agora acontece no Rio de Janeiro reflete a mentira que sempre se embutiu na “lógica” dos processos de privatização: a excelência da iniciativa privada, quando comparada à ineficiência da administração pública. O que se percebe , claramente, é o desleixo, a incompetência, a desatenção com que a empresa foi “cuidada” sob controle da iniciativa privada, com ausência de investimentos e falta de manutenção. A todo tempo, vêm à baila declarações de que “os equipamentos são antigos”, “precisam de reforma”, ou de que a culpa dos episódios que estão gerando pânico e insegurança deve-se ao ”número excessivo de serviços terceirizados”, ou , mesmo, a uma misteriosa “sabotagem” que estaria em curso, gerando as explosões. Também tem sido apresentada como corresponsável pelas ocorrências – que envolveriam vazamento de gás - a CEG, empresa igualmente privatizada, em 1997.

Qualquer brasileiro antenado ao mundo em que vive conhece as “excelências” dos serviços privatizados. Lembro-me que, nas eleições, o carro-chefe do empreendimento privado, mencionado a toda hora pelos tucanos de plantão como exemplo de eficiência, era o celular. Esqueciam-se, é óbvio, de citar os recordistas números de reclamações dos consumidores, envolvendo esse serviço. Com igual conveniência, também omitiam o fato de que a tarifa média do celular no Brasil é a segunda mais cara do mundo, atrás somente da África do Sul. Contudo, o verdadeiro bombardeio midiático a favor da compra do celular com todas as parafernálias supérfluas que o acompanham levam o nosso país à estranha situação de ter quase mais celulares do que pessoas... Isso é bom? É disso que precisamos?

A empresa Vale do Rio Doce, em operação até hoje cercada de desconfianças (que, à época, levou a revista “Veja” e estampar em sua capa a manchete “Propina na privatização”), foi vendida por 3,4 bilhões, importância que corresponde atualmente a uma parcela do seu lucro trimestral. E hoje vale quase 200 bilhões. Bom para o Brasil? Bom para os brasileiros?

As estradas brasileiras privatizadas vão bem, obrigado, dirão alguns defensores do processo. Mas é só comparar os pedágios que hoje se pagam à iniciativa privada com aqueles de antes para perceber que o que está atrás de tudo isso é uma soma enorme de recursos – antes não disponíveis - que permitem um lucro vergonhoso e, é claro, uma manutenção melhor...

O episódio da Light explode no Rio de Janeiro como uma das faces do mentiroso projeto neoliberal que tem nas privatizações a cereja do bolo. Também deixa entrever uma certa ausência de comprometimento dos órgãos de fiscalização e controle , as chamadas agências, que só agem depois da casa arrombada e, aí, acenam com multas, punições, e coisas do gênero.

E antes que alguém comente os procedimentos do atual governo tendentes à privatização – no caso dos aeroportos, por exemplo -, tenho posição clara sobre isso: venha de onde vier, a iniciativa de privatizar é nefasta ao povo. Alguns, no entanto, se utilizam dela conjunturalmente, não a tem como dogma. Outros pretendiam até privatizar a Petrobras (Petrobrax?). É fácil imaginar, depois da descoberta do pré-sal, os inestimáveis prejuízos que isso traria a toda a nação brasileira.

Há portanto, atos e fatos a considerar, nesse tópico “privatizações”, claramente contrários ao interesse do povo brasileiro. Eles são mais fortes do que qualquer discurso barato e demagógico que, às vésperas de uma ou outra definição eleitoral, procure iludir o eleitor.


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