https://www.reclameaqui.com.br/empresa/brazil-copos/

https://www.reclameaqui.com.br/empresa/brazil-copos/

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Uma explicação ao leitor



Rio – Em rigoroso respeito ao leitor Ricardo Carvalho, que fez um comentário a respeito de minha última coluna, aqui no Direto da Redação, faço a mais fechada e absoluta questão de reafirmar que o exitoso jornalista Valdir Figueiredo trabalhou por uns tempos na Tribuna da Imprensa, à Rua do Lavradio. Valdir Figueiredo, depois de brilhar no Caderno de Automóveis do Jornal do Brasil, embora já combalido em matéria de saúde, foi dispensado pelo JB e tentou prosseguir sua carreira na TI, chefiando um nada mais do que fracassado Caderno de Automóveis no jornal de Hélio Fernandes, em meio à década de 90, quando eu era Editor-Chefe do matutino.


Confesso que não sei ao certo qual o acerto que Valdir Figueiredo fez com Hélio Fernandes, Hélio Fernandes Filho e Mário Rolla – este último encarregado de captar publicidade para a Tribuna, que, à época, tinha a modestíssima tiragem de seis mil exemplares. Não sei se Valdir Figueiredo tinha salário, recebia apenas colaboração, ou, talvez, uma percentagem nos anúncios de automóveis que supostamente conseguisse para o jornal. Sei apenas – porque presenciei a cena – que Mário Rolla cobrou com rigor de Valdir Figueiredo a obtenção de pelo menos dois veículos que passassem a servir como carros de reportagem da Tribuna.

Aqui cabe a pergunta: por que eu, como Editor-Chefe do jornal, desconhecia essas combinações, inclusive a da criação de um Caderno de Automóveis? Simplesmente porque tratava apenas da parte editorial da Tribuna, não tendo uma única e escassa participação na área comercial do jornal de Hélio Fernandes – de quem, por sinal, não tenho a menor queixa. Pelo contrário: em meio aquele turbilhão de problemas financeiros, fui enviado à Alemanha (já reunificada) para escrever um caderno especial sobre os 50 anos do encerramento da II Guerra Mundial.

Creio eu – e aí o leitor Ricardo Carvalho tem razão – que Valdir Figueiredo não conseguiu publicidade para o Caderno de Automóveis ou qualquer anúncio para o primeiro caderno da Tribuna. Daí, sua saída repentina – de licença ou férias – e o acúmulo, para mim, sem receber um reles tostão a mais, a responsabilidade de editar o tal suicida Caderno de Automóveis. Como não tinha tempo para fazer as duas coisas, pedi que o jornal contratasse um jovem jornalista (Carlos Alberto), que trabalhara comigo em O Dia e mostrara competência e seriedade nas editorias Nacional e Internacional, que eu chefiava, do periódico da Rua do Riachuelo – hoje tão combatido nas bancas pelo Extra, do grupo Marinho.

Foi por causa de Valdir Figueiredo que tive duas surpresas: a primeira de sua saída, naturalmente pelas pressões que recebia dos homens fortes da Tribuna; a segunda, com sua repentina volta – por um dia apenas – para dizer a Hélio Fernandes Filho que eu queria tomar o lugar dele à frente do Caderno de Automóveis. Tratava-se de uma deslavada mentira, até porque, já disse isso aqui, de automóveis, além de trocar pneus vez por outra, eu só sabia dirigi-los. Guardei essa mágoa de Valdir Figueiredo (já falecido), que, há tempos imemoriais, foi o primeiro jornalista a me passar um trote quando fui contratado pelo Jornal do Brasil, ainda na Avenida Rio Branco.

Como diria o narrador de turfe da Rádio Jornal do Brasil, Theófilo de Vasconcelos, ‘está pois confirmada a nossa reportagem...’


http://feeds.feedburner.com/RadioXfm989Sp-br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

www.xfm.com.br