Longe do palco desde que desfez a dupla com o irmão Júnior Lima, há três anos, Sandy voltou a a se apresentar com a turnê de seu primeiro álbum solo, Manuscrito. Em seu primeiro show desta nova fase em São Paulo, a cantora entrou com meia hora de atraso no palco do Citibank Hall, na noite desta quinta-feira (25). Com ingressos esgotados, Sandy cantou para os fãs que crescecam ao som de sua antiga dupla.
A introdução de "Pés Cansados" iniciou quando a cortina ainda estava fechada, mas os fãs, que abandonaram as cadeiras e se empenharam em ficar o mais próximo da cantora possível, já bombardeavam o palco com flashes e gritos histéricos.
No centro de um palco com estilo clássico, romântico e aconchegante - que remetia a uma sala antiga, com lustres, abajures e tapetes -, e com um vestido de renda preto, Sandy estava confiante e se dividiu entre o microfone, o piano, a meia-lua e batidas em um surdo.
A cantora conversou com o público após a segunda música, "Dedilhada": "Que saudade eu estava disso tudo. Estou muito feliz por ter esses sorrisos todos voltados para mim. Fazia três anos que não pisava em um palco de um show só meu", disse a cantora visivelmente emocionada ao ver o grande número de fãs, herança do sucesso da sua infância e adolescência.
O show continuou com "Ela/Ele" e "Perdida e Salva". A apresentação também abriu espaço para músicas de outros cantores e compositores como "Beija Eu", de Marisa Monte e Arnaldo Antunes, "Girl Put Your Records On", de Corinne Bailey Rae, "Tão Comum" e "Hoje eu Quero Sair Só", de Lenine e "Wonderwall", do Oasis. Todas foram ampanhadas pela plateia com a mesma empolgação dos hits da própria cantora.
Um dos momentos mais emocionantes do show foi quando Sandy confessou que tudo é muito diferente sem seu irmão. "Esse carinho todo me faz voltar lá para trás. Eu sou muito feliz por tudo que já passei e quero recordar um pouquinho com vocês". Claro, os fãs sairiam insatisfeitos se ela não cantasse ao menos uma música das antigas. E foi o que ela fez. Apresentou "Turu Turu", seguida de "Estranho Jeito de Amar", músicas que tiveram um coro de gritos vindo do público.
Júnior também teve seu momento de destaque. Após apresentar a banda, Sandy fez alguns agradecimentos e o irmão não ficou de fora. O músico virou o centro das atenções e centralizou os flashes e as declarações para o meio da plateia, de onde assistia à apresentação da irmã.
Após cantar "Quem Sou Eu", Sandy deixou o palco, mas em poucos minutos voltou brincando: "Vocês sabiam que eu ia voltar, né?". Ela cantou "Esconderijo" e "Casa", de Lulu Santos, que faz jus ao momento atual da sua carreira, mais madura.
Das 13 faixas autorais do álbum, apenas "Mais Um Rosto" ficou de fora da apresentação. Após uma hora e meia de show, Sandy deixou o palco cantando "todo o medo, o desespero... vai passar", na confessional "Tempo".
Quem acompanha a carreira de Sandy desde o início notou uma mudança na artista que, agora, aposta em tons mais baixos e menos agudos. Ficou claro que a cantora quer se desvencilhar da imagem de menina que sustentou durante os 17 anos de carreira ao lado de seu irmão.
Veja as fotos do show da Sandy em São Paulo:
Veja o setlist:
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Da redação
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Entrevista histórica: viva o Brasil de Lula
Entrevista histórica: viva o Brasil de Lula
Se acham exagerado o título, saibam que pensei antes em outro, talvez pior, que prefiro deixar como subtítulo: “Nunca antes na história houve um presidente como Lula”. E perdoem, se não compreendem, o tom ufanista. Pois quero dizer: na manhã desta quarta-feira 24 de novembro, o Presidente Lula deu uma entrevista aos blogueiros sujos, os sujos assim chamados por Serra, mas que na verdade formam um conjunto de jornalistas eleitos no I Encontro Nacional de blogueiros progressistas.
Não fosse a circunstância desse encontro, raro, único, de um Presidente “baixar-se” a uma coletiva de mais de duas horas para os expulsos da grande imprensa que se julga jornalística, não fosse, já nesse encontro, o reconhecimento do poder de informar de uma nova mídia, que faz o jornalismo com que todo estudante sonha, não fossem essas coisas tão extraordinárias, haveria as revelações que o Presidente Lula trouxe em vários momentos da coletiva.
Por exemplo: “Eu trabalho com muita informação, mas não preciso ler as coisas que eles escrevem”. Tento, um gol de placa de Lula, porque ao dizer isso o presidente lembrava a desinformação de todos os dias, o pavor criado por falsas gripes aviárias, o terror das manchetes e jornais e tevês que jogavam o Brasil no olho da crise norte-americana, enquanto o presidente fazia um pronunciamento em rede nacional para estimular o consumo, as compras, o emprego, para que o fantasma dos Estados Unidos não fizesse sombra ao Brasil. Que vergonha, formadores de opinião...
Em outro gol de placa, o presidente marcou (cito de memória): “na imprensa do Brasil, ninguém vai saber o que aconteceu no Brasil com o meu governo. O futuro leitor tem que ler as revistas inglesas, francesas, os jornais alemães, e, acima de tudo, vocês, a internet”. Com razão, mais uma vez. Já em artigo anterior, publicado em abril de 2006 sob o título “A imprensa e Lula em 2106”, eu chamava a atenção para a dificuldade dos historiadores em saber o Brasil 100 anos depois:
“Então o nosso historiador do futuro faz uma impressionante descoberta. Em 2006, na imprensa brasileira todos os fatos, todas as coisas, todos os acontecimentos, fossem do mar, da terra, do ar, do pensamento, dos répteis, das temíveis cobras corais, dos peixes até o mico-leão-dourado, todos os reinos e possíveis ocorrências se relacionavam, sempre, com o governo Lula. Para mal, of course... Até chegar a este extremo:
Nada se compara ao incidente de uma peçonheta cobra-coral que atravessou o caminho do presidente em 2003, o historiador viu em um jornal documento. Acontecera em Buíque, Pernambuco. Um agricultor, para defender o seu presidente, matou a cobra a pau. Pergunta de matéria do Estado de São Paulo:
‘Morte de cobra em Buíque foi crime ambiental?’..."
Mas nada se comparou à exploração obscena, na Rede Globo, na Folha de São Paulo, do acidente com o avião da TAM em 2007, quando morreram mais de 200 pessoas. Na tevê, recebíamos uma telenovela do horror, com os dramas, lágrimas e fogo, enquanto nos jornais líamos artigos e editoriais responsabilizando o presidente, o grande criminoso, autor da tragédia. Gritava a Folha em irresponsabilidade histérica:
"Duzentas pessoas estão mortas, duzentas famílias choram suas perdas, a maior cidade brasileira convive com os escombros à margem de uma de suas avenidas mais movimentadas, o País está aturdido com a tragédia de dramaticidade acentuada por ter sido anunciada e o cidadão que, embalado pelos números de pesquisas, se pretende a síntese do Brasil, tira o corpo fora.
Ontem, 48 horas depois do segundo sinistro aéreo gravíssimo em 10 meses de exposição do colapso do setor aéreo, o presidente Luiz Inácio da Silva ainda examinava a conveniência de se dirigir à Nação hoje, quatro dias depois... Estas sim (é que são, as pesquisas) o termômetro das ações do Palácio do Planalto, que trata como cidadãos de segunda pessoas que supõe sejam de primeira classe porque viajam de avião, lêem jornais, compram ingressos para ir ao Maracanã, vivem do trabalho, não estão entre o público alvo das esmolas oficiais."
Hoje, à distância, podemos ver que, de fato, o Presidente Lula é o autor indireto dessa tragédia. A saber: a tragédia da grande mídia do Brasil. Com ele a imprensa dos grandes jornais e tevês baixou a um nível jamais visto, mais baixo e pior que as sacanagens históricas de David Nasser e Assis Chateaubriand.
Espero que tenham compreendido enfim o tom de aparência ufanista do título e deste artigo. Mas se continuam em dúvida, assistam ao Presidente Lula aqui ( Veja o vídeo )!
O áudio começa a partir do segundo minuto
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quarta-feira, novembro 24, 2010
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Unisa Digital de Itapecerica da Serra com inscrições abertas para processo seletivo de Janeiro 2011
Unisa Digital de Itapecerica da Serra com inscrições abertas para processo seletivo 2011 http://www.vestibularunisadigital.com.br
São 31 cursos superiores e de graduação tecnológica, nos horários matutino e noturno. Os cursos oferecidos no Pólo de Itapecerica da Serra da Unisa Digital são os seguintes: licenciatura em Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia; bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Serviço Social e Sistemas de Informação. Os cursos de Graduação Tecnológica são Gestão Financeira, Logística, Marketing, Gestão de Recursos Humanos e Segurança do Trabalho.
As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de Janeiro, com início das aulas
Facilidades
A Unisa Digital - Pólo de Itapecerica da Serra tem muitas facilidades para os alunos. A começar pela mensalidade de a parti de 210 reais, uma das mais baixas do mercado. Além disso, sua localização no Centro de Itapecerica facilita o acesso dos moradores da cidade e região, em relação às demais faculdades, localizadas em na capital ou em outros municípios. O prédio dispõe de tecnologia para atender ao formato de ensino à distância (salas equipadas com data-show, captação de imagens via satélite e laboratório de informática). Na sala de aula, professores-auxiliares interagem com o professor da disciplina, que ministra a aula ao vivo, diretamente do estúdio da Unisa Digital,
O tempo é também um outro facilitador, uma vez que o aluno pode estudar no horário que melhor lhe convier. O curso é semipresencial, ou seja, uma vez por semana o aluno deve assistir às aulas no pólo. A carga horária dos cursos é completada com as aulas via internet. Todos os cursos possuem ainda suas respectivas apostilas com o conteúdo das disciplinas. Os professores da Unisa, que tem quase cinqüenta anos de tradição no ensino superior, atendem aos alunos pela internet e nas aulas via satélite, tirando as dúvidas que surgem.
As últimas provas do Enade (Exame Nacional do Ensino Superior) demonstraram que os alunos dos cursos á distância têm tido desempenho superior aos dos cursos convencionais, o que demonstra a qualidade desta modalidade de ensino.
Inscrições
As inscrições para este processo seletivo podem ser feitas pela internet no site http://www.vestibularunisadigital.com.br/. Também pode ser feita pessoalmente no Pólo de Itapecerica da Serra. O endereço é Rua Manoel Maximino da Rosa, 103 – Centro – Itapecerica da Serra (próximo à Praça da Bandeira). O horário de atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8h00 às 22h00, e às sextas-feiras das 8h00 às 17h00. Informações pelos telefones 4165-4593 e 4165-4473.
Adelcio Almeida Alcantara
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quarta-feira, novembro 24, 2010
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Um bilhão de pessoas não pode pagar pela saúde
LONDRES - Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo todo não tem condições de arcar com gastos relativos à saúde, e cerca de 100 milhões caem na pobreza todos os anos por causa desse tipo de gasto, disse a Organização Mundial da Saúde nesta segunda-feira, 22.
Em relatório sobre a questão do atendimento médico, a agência da ONU afirmou que todos os países - ricos ou pobres - poderiam se empenhar mais no sentido de oferecer atendimento universal.
O texto propõe que os governos melhorem a eficiência dos seus sistemas de saúde e usem novos impostos e medidas inovadoras de arrecadação para financiar isso.
A Índia, por exemplo, poderia arrecadar 370 milhões de dólares por ano se impusesse uma taxa de 0,005 por cento sobre transações cambiais.
O Gabão, no ano passado, obteve 30 milhões de dólares para a saúde com a adoção de um imposto de 1,5 por cento sobre empresas que fazem remessas financeiras, e 10 por cento sobre operadores de telefonia celular.
Segundo a OMS, 20 a 40 por cento dos gastos com saúde acabam sendo desperdiçados - na compra de medicamentos caros e desnecessários, ou pela ineficiência hospitalar, por exemplo.
O estudo acrescenta que metade de todos os remédios no mundo são prescritos, distribuídos ou vendidos inadequadamente, e que metade dos pacientes não tomam os remédios conforme a receita.
O melhor uso dos medicamentos poderia representar uma economia de até 5 por cento nos gastos nacionais com saúde, diz a OMS.
O conteúdo Reuters é propriedade intelectual do Grupo Reuters. Qualquer cópia, republicação ou redistribuição do Conteúdo Reuters são expressamente proibidos sem o consentimento prévio e por escrito.
Em relatório sobre a questão do atendimento médico, a agência da ONU afirmou que todos os países - ricos ou pobres - poderiam se empenhar mais no sentido de oferecer atendimento universal.
O texto propõe que os governos melhorem a eficiência dos seus sistemas de saúde e usem novos impostos e medidas inovadoras de arrecadação para financiar isso.
A Índia, por exemplo, poderia arrecadar 370 milhões de dólares por ano se impusesse uma taxa de 0,005 por cento sobre transações cambiais.
O Gabão, no ano passado, obteve 30 milhões de dólares para a saúde com a adoção de um imposto de 1,5 por cento sobre empresas que fazem remessas financeiras, e 10 por cento sobre operadores de telefonia celular.
Segundo a OMS, 20 a 40 por cento dos gastos com saúde acabam sendo desperdiçados - na compra de medicamentos caros e desnecessários, ou pela ineficiência hospitalar, por exemplo.
O estudo acrescenta que metade de todos os remédios no mundo são prescritos, distribuídos ou vendidos inadequadamente, e que metade dos pacientes não tomam os remédios conforme a receita.
O melhor uso dos medicamentos poderia representar uma economia de até 5 por cento nos gastos nacionais com saúde, diz a OMS.
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