https://www.reclameaqui.com.br/empresa/brazil-copos/

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Prejuizos com desastres naturais podem triplicar até 2100

Prejuizos com desastres naturais podem triplicar até 2100




Os prejuízos com desastres naturais podem triplicar até 2100 chegando a US$ 185 bilhões por ano --isso sem levar em conta os impactos pela mudança climática--, segundo relatório da ONU e do Banco Mundial.



O texto diz que a população ameaçada por terremotos e tempestades em grandes cidades pode passar de 750 milhões para 1,5 bilhão nos próximos 40 anos. Algumas medidas preventivas poderiam reduzir os danos decorrentes, afirma o estudo, citando como exemplo o sucesso de Bangladesh na construção de proteções contra ciclones.



As medidas sugeridas variam de melhorias na meteorologia até a pintura de pontes metálicas, para conter a corrosão, ou a limpeza de bueiros para evitar inundações.



"Prevenir mortes e destruição por desastres vale a pena, se for bem feito", diz o relatório de 250 páginas, preparado por 70 especialistas, sob o título: "Riscos naturais, desastres não-naturais".



Os prejuízos decorrentes dos desastres naturais, o que inclui inundações, terremotos e ondas de calor, entre outros, devem triplicar. "Há crescimento econômico [...] e mais gente e propriedades localizadas em áreas mais ricas. Quanto mais as pessoas enriquecem, mais elas têm a perder", disse por telefone Apurva Sanghi, um dos autores do estudo.



O texto diz que os prejuízos decorrentes de desastres naturais causados pelo aquecimento global poderiam acrescentar mais US$ 28 bilhões a US$ 68 bilhões à fatura. O texto não cita dados sobre outras consequências ligadas à mudança climática, como a desertificação ou a elevação do nível dos mares.



Segundo o estudo, cerca de 3,3 milhões de pessoas morreram devido a tragédias naturais nos últimos 40 anos, a maioria em países pobres.



Entre as medidas elogiadas estão a construção de locais com duplas funções, como escolas que podem ser transformadas em abrigos anticiclone em Bangladesh, ou estradas que absorvem águas das chuvas na Malásia.



Outra proposta é a de mais investimentos em "colchões ambientais", como os manguezais, capazes de proteger litorais contra tempestades e tsunamis. Florestas podem evitar deslizamentos e atenuar os efeitos das inundações, acrescenta o texto.



O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que o relatório faz uma "defesa convincente" da necessidade de os países reduzirem sua vulnerabilidade a desastres naturais, liberando recursos para o desenvolvimento econômico.



"As notícias não são de todo sombrias. Bangladesh tem sido extremamente bem-sucedido na redução do número de mortes por ciclones", em parte graças à construção de abrigos nas últimas décadas, disse Sanghi.



OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A.


OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A.


CNPJ nº 02.919.555/0001-67

NIRE nº 35.300.322.746

AUTOPISTA PLANALTO SUL S.A.

CNPJ nº 09.325.109/0001-73

NIRE nº 41.300.074.623
FATO RELEVANTE

OHL BRASIL E AUTOPISTA PLANALTO SUL COMUNICAM A APROVAÇÃO DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO NO VALOR DE R$ 331 MILHÕES COM O BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

São Paulo, 11 de fevereiro de 2011 - Para os fins do disposto na Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, a OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. (OHL Brasil) e a AUTOPISTA PLANALTO SUL S.A. (Autopista Planalto Sul), vem comunicar aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, em 8 de fevereiro de 2011, através da Decisão nº Dir 102/2011, a concessão de colaboração financeira à Autopista Planalto Sul, no valor de R$ 331.344.000,00 (trezentos e trinta e um milhões, trezentos e quarenta e quatro mil reais), para execução de serviços iniciais, recuperação, melhoramentos e infraestrutura para operação da rodovia, elaboração dos projetos e cadastro georreferenciado, e ainda, despesas pré-operacionais, visando à exploração do Lote Rodoviário 02 (BR-116/PR/SC), referente ao Contrato de Concessão de Serviço Público, celebrado entre a União, por intermédio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e a Autopista Planalto Sul. O montante referente ao financiamento do BNDES é dividido em três categorias de crédito:
Crédito A: R$ 184.057.000,00

Prazo de Amortização: 144 meses

Carência: 18 meses

Custo: TJLP + 2,58% ao ano
Crédito B: R$ 90.007.000,00

Prazo de Amortização: 138 meses

Carência: até 15 de junho de 2014

Custo: TJLP + 2,58% ao ano
Crédito C: R$ 57.280.000,00

Prazo de Amortização: 120 meses

Carência: até 15 de dezembro de 2015

Custo: TJLP + 2,58% ao ano

A OHL Brasil manterá seus acionistas e o mercado em geral informados sobre os eventos subsequentes relacionados a essa concessão, através da Bm&FBovespa, da CVM e do seu website - www.ohlbrasil.com.br.
Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.

QUEM SOMOS

A OHL Brasil S.A. é maior Companhia do setor de concessões de rodovias do Brasil em quilômetros administrados, com 3.226 Km em operação. Através de suas nove concessionárias, a OHL Brasil administra rodovias localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, detém 100% do capital das seguintes concessões estaduais: Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte; e das concessões federais: Autopista Fernão Dias, Autopista Regis Bittencourt, Autopista Litoral Sul, Autopista Planalto Sul e Autopista Fluminense.

Relações com Investidores

OHL Brasil S.A.

(+55 11) 3074-2404

ri@ohlbrasil.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Itapecerica da serra,Promotor promete por na cadeia Responsáveis em autoriza aterros



Karen Santiago
Grande quantidade de entulho são localizados nos aterros clandestinos "bota-foras" - Estrada dos Andrades

O cerco está fechando para os responsáveis por aterros clandestinos na cidade de Itapecerica da Serra. Pelo menos sete locais irregulares de movimentação de terra, conhecidos popularmente como bota-foras, são investigados pela Promotoria do Meio Ambiente do município. A investigação começou na última terça-feira, dia 01 de fevereiro com uma ação conjunta entre o Promotor Gustavo Albano Dias da Silva, Polícia Militar Ambiental, CETESB e funcionários da Prefeitura onde foram identificados e localizados os aterros clandestinos.





Segundo o Promotor Gustavo Albano Dias da Silva, dos sete locais visitados, todos são áreas de proteção aos mananciais e dois de área de preservação permanente. “Somente dois tinham autorização da Prefeitura, sendo que um deles, dentro da empresa Palmonte. A prefeitura nestes casos não fiscaliza, na empresa (próximo ao Aterro Sanitário) não exerceu sua função de fiscalizar, tanto que não cassou autorização no prazo de 180 dias, alegado pela Prefeitura, só retirou informalmente (sem papel, intimação) na terça-feira de manhã. A fiscalização foi omissa aos aterros clandestinos”, afirmou.





A Promotoria, de acordo com Gustavo Albano, instaurou inquérito civil para investigar todas as áreas. “A Polícia Ambiental vai remeter todos os Boletins de Ocorrência das autuações e a Cetesb vai encaminhar à promotoria os relatórios dos locais, os proprietários e os processos completos das autorizações das áreas. Com isso, a Promotoria irá confrontar os laudos dos fiscais com os da Cetesb. Se os laudos não forem iguais aos dos fiscais um inquérito policial será instaurado”, explicou.
A Reportagem do Jornal na Net visitou os locais e constatou uma grande quantidade de entulho. Na Estrada dos Andrades, mesmo após a visita da promotoria caminhões continuaram descarregando terra no local. Também constatamos que na Estrada João Rodrigues de Moraes, no bairro da Lagoa e na Rua Hikari Kurashi, no Potuverá o que era uma nascente, se transformou em um local repleto de entulho, sem que o meio ambiente fosse preservado.Apesar das leis serem claras em relação ao crime ambiental, as autoridades de Itapecerica da Serra não fiscalizam e o crime é cometido, em sua maioria com autorização das Secretarias de Planejamento e Meio Ambiente e Habitação. Na última semana, a Reportagem do Jornal na Net teve acesso com exclusividade aos ofícios assinados pelo Secretário Luis Pires e seu engenheiro, que autorizam a movimentação de terra nos locais investigados.


Em entrevista concedida a Reportagem, Luis Pires afirmou que a Secretaria não autoriza a entrada de entulho ou lixo na cidade. “Se os donos desses terrenos atenderem as posturas municipais, eles podem movimentar a terra, mas se eu souber de alguma irregularidade casso o direito adquirido através do ofício disponibilizado pela secretaria. Não sou conivente com sujeira na cidade”, disse.





Luis Pires se isenta da obrigação de fiscalizar os locais, afinal segundo ele, não possui ferramentas para tal ação. “O poder fiscalizatório não é meu e sim do setor de fiscalização. A Guarda Civil Municipal e a Polícia Ambiental também devem cumprir com o seu papel de fiscalizar as ações e autuar”, defendeu-se.

A Guarda Civil Municipal de Itapecerica da Serra (GCM) combate freqüentemente o crime ambiental. A mais recente apreensão aconteceu na Estrada João Rodrigues de Moraes e no bairro do Embu - Mirim, onde cerca de 60 caminhões carregados de entulho foram apreendidos e conduzidos para fora da cidade.

“Desde o mês de janeiro de 2010 quando assumimos o Comando da GCM, estamos diuturnamente em ações conjuntas com a Delegacia do Meio Ambiente e Seccional de Taboão da Serra combatendo os crimes ambientais que estão transformando o nosso município em um verdadeiro depósito de entulho a céu aberto. Desde então já registramos 23 ocorrências de crime contra o meio ambiente (movimentação de terra, despejo de entulho, desmatamento, caçamba de entulho e todo o tipo de resíduo sólido). Nosso dever é proteger o nosso município daqueles que insistem em degradá-lo”, disse o Comandante da Guarda Marques.

Além da GCM, a Promotoria de Justiça também está combatendo os bota-foras. Todos os moradores podem denunciar a movimentação de terra e o despejo irregular de entulho anonimamente.

Acione a Guarda Civil Municipal nos telefones: 0800 150 364 ou 153 ou a Promotoria de Justiça 4666 4599 (Falar com o próprio Promotor – Gustavo ou com o seu Assistente Carlos), não é preciso se identificar.



“Se a denúncia proceder, ao chegar ao local, a Promotoria e a Polícia Ambiental irá efetuar a prisão”, finalizou o promotor.

Os locais investigados são: Estrada João Rodrigues de Moraes - Lagoa (vizinho do depósito Lagoa); Estrada Cândido Domingues (próximo à Fazenda "Santa Adelaide"); Rua Júlio Preste Alburquerque, 371; Estrada da Mombaça (Próximo ao Sítio do Adelino); Estrada Baltazar Manoel, 400 (antigo lixão); Rua Hikari Kurashi, 909 - Potuverá; Rua Santa Maria Goret, 338 (próximo à rua Hikari Kurashi), de acordo com a ação civil nestes locais foram localizados que houve despejo de entulho e/ou terra.



Ações da Promotoria:


A Promotoria do Meio Ambiente de Itapecerica da Serra abriu 27 ações civis públicas para regularizar loteamentos clandestinos nas cidades de Itapecerica, Juquitiba e São Lourenço da Serra contra os proprietários, responsáveis pelo empreendimento e também contra as prefeituras pela omissão na fiscalização no decorrer de longos anos.



"Não é culpa das Prefeituras atuais o problema vem de 10 a 20 anos pela omissão da fiscalização", explicou o Promotor Gustavo.



De acordo com o Doutor Gustavo Albano Dias da Silva, nas liminares são pedidos os bloqueios dos bens dos loteadores. "Até o momento na grande parte das ações, 80 nas três cidade, foram deferidas tal liminar, sendo que há um caso em que o Tribunal de Justiça manteve o bloqueio dos bens do loteador. Se ele não fizer obras de regularização, os bens são vendidos e o dinheiro revertido para regularização", finalizou.

Confira as fotos dos locais:

Estrada João Rodrigues de Moraes - bairro Lagoa
Estrada do Mombaça - jogam entulho e depois aterram com o caminhãoAmbas as fotos da Estrada do Mombaça
Empresa Palmonte - movimentação de terra irregular (próximo ao antigo lixão)


Ambas na Rua Hikari Kurashi - Potuverá
Creditos.Jornal Na Net



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Justiça permite às rádios transmissão do amistoso da seleção nesta quarta

Uma decisão liminar da 6ª Vara de Justiça Federal, de Brasília, vai permitir que as emissoras de rádio associadas à Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) retransmitam nesta quarta-feira o programa A Voz do Brasil após o amistoso entre a seleção brasileira e a França. A partida está marcada para as 18h, horário que coincide com o programa oficial.








A liminar foi concedida no começo da noite desta terça-feira (8) pela juíza Ivani Silva da Luz, em atendimento a mandado de segurança de autoria da Abert. Na segunda-feira, a entidade solicitou à Secretaria de Comunicação Social, órgão ligado à presidência da República, autorização para retransmitir o programa oficial depois do jogo. O pedido foi negado.

A decisão beneficia 2,4 mil emissoras de rádio associadas à Associação. “A juíza acertou na decisão ao flexibilizar a transmissão da Voz do Brasil, sem prejuízo ao seu ouvinte e, ao mesmo tempo, à cobertura de um jogo que atrairá a atenção de milhões de pessoas”, comemora o presidente da Abert, Emanuel Carneiro.

A Justiça considerou que o pedido da Abert atendeu à “plausibilidade jurídica” e à “possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação”, dois requisitos básicos para a concessão de mandado de segurança. No documento, a juíza ponderou que “a melhor solução é postergar a retransmissão da Voz do Brasil para outro horário o que, decerto, não leva a eventual descumprimento da obrigação legal de retransmissão do referido programa, pois importa apenas a flexibilização do horário”.


Assessoria de Comunicação da Abert

Responsável: Théo Rochefort imprensa@abert.org.br

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