https://www.reclameaqui.com.br/empresa/brazil-copos/

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Incêndio faz Régis Bittencourt ser totalmente bloqueada

Incêndio faz Régis Bittencourt ser totalmente bloqueada


Pistas estão interditadas na altura de Embu, Grande SP.

Incêndio de grandes proporções atinge empresa de combustíveis.


A Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Embu, Grande São Paulo, foi totalmente interditada em ambos os sentidos na noite desta sexta-feira (29) por causa do fogo que toma conta de uma empresa de combustíveis, segundo a concessionária Autopista Régis Bittencourt. Às 21h30, a lentidão sentido SP era de 4 km, se estendendo dos km 280 a 276, onde começou o fogo. Do outro lado da estrada, que liga São Paulo ao Paraná, havia 2 km de congestionamento.

saiba mais

Bombeiros tentam apagar incêndio em empresa de Embu O desvio para quem seguia no sentido São Paulo era feito para o Rodoanel na altura do km 279 da Régis. Já no sentido Curitiba, a concessionária tentava desviar o tráfego para dentro do município de Taboão da Serra, para onde o fogo também se alastrava.
Vinte carros do Corpo de Bombeiros trabalhavam na contenção do fogo por volta das 21h30. Havia explosões. A empresa atingida fica no Parque Esplanada. Não havia informações sobre vítimas.

A diarista Maria de Fátima da Silva, de 31 anos, mora em Embu, perto da rodovia. Ela contou que, ao ouvir a explosão, pensou que fosse na porta da casa dela. “Deu aquela explosão e chacoalhou a porta. Corri para dentro. Estou com medo de o fogo chegar aqui porque tomou conta da BR e perto da minha casa tem um posto de gasolina”, disse.

Segundo a concessionária Autopista Régis Bittencourt, o chamado para o incêndio ocorreu por volta das 20h15. Um caminhão-pipa foi enviado ao local para auxiliar o trabalho dos bombeiros. A explosão ocorreu na altura do km 276, no sentido São Paulo da estrada.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

top 10 xfm

Top 10 - Notícias do dia


Geral B2W anuncia aumento de capital de R$ 1 bilhão



Bolsas Commodities garantem ganhos nas bolsas da Ásia



Mercado Desemprego de fevereiro centra atenções na quinta-feira



Mercado Bovespa garantiu alta e dólar caiu pelo quarto dia seguido



Geral Senado prorroga vigência de franquias dos Correios



Geral Portugal está mais perto de socorro financeiro após renúncia de premiê



Mineração e metalurgia MMX reverte prejuízo e tem lucro de R$ 46,5 milhões em 2010



Geral MRV cresce 80% e segue otimista



Indicadores Taxa de desemprego sobe para 6,4% em fevereiro, aponta IBGE



Mercado Ibovespa inverte rumo e cai para 67.519 pontos; blue chips pressionam Top 5 - Jornal impresso

Investimentos Sucessão na Vale terá solução interna



Brasil "Jeitinho" chinês para driblar antidumping assusta indústria



Legislação & Tributos Limitada não paga IR sobre ágio



Empresas Brasil Supply busca novo sócio investidor



Empresas GP compra 56% da Sascar e desembolsa R$ 168 milhões













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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Embalagem para fast food e Delivery

Fundada há 1934 anos na Capital Paulista, a Embalagens Greco Prete surgiu com novas idéias para o mercado de embalagens, se destacando desde o princípio nos setores de Panificação e Confeitaria.




No início, no bairro da Mooca, começou sua distribuição de descartáveis e logo em seguida, a fabricação de caixas personalizadas para bolos, tortas, doces, salgados, e sanduíches de metro. Produtos que trabalhamos até hoje, com liderança de mercado.



No ano de 1997, sentindo a necessidade de ampliar e melhorar atendimento a seus clientes, a empresa transfere-se para sua sede própria no interior paulista (Itapecerica da srra), iniciando assim um trabalho de logística integrado, para atender todo território nacional.



A Embalagens Greco Prete preocupada em lançar novos jovens no mercado de trabalho, oferece oportunidades de emprego em vários departamentos.



Nossa fabricação respeita os mais exigentes critérios de qualidade e se preocupa com a preservação do meio ambiente.

Embalagens Greco Prete

Atendendo sua necessidade. Valorizando seu produto

Colaborando com o meio ambiente.
Desde 1969



Clientes
Bob´s

Bobs é nacionalmente reconhecido por seus produtos de excelente qualidade e com sabor genuinamente brasileiro. Receitas próprias e exclusivas foram desenvolvidas ao longo de mais de 50 anos...

China in box


Conheça as delícias da China! São mais de 50 pratos deliciosos, preparados especialmente para você. Aprecie sem moderação

Habib´s


O cardápio variado do Habib’s, um dos grandes responsáveis pela boa performance da rede é baseado nos itens mais conhecidos da culinária árabe adaptados ao paladar do brasileiro, pratos árabes, esfiha, pizzas...

Giraffas


A Rede Giraffas oferece aos seus clientes produtos com sabor e segurança alimentar, refeições rápidas a preços justos além de sanduíches, saladas e sobremesas.

Subway

Você poderá saborear um delicioso Sanduíche, com uma variedade de vegetais e condimentos de sua escolha, servido no pão assado.

Mc Donald´s


O McDonald's é a maior e mais conhecida empresa de serviço rápido de alimentação do mundo. Os sanduíches, acompanhamentos, bebidas, sobremesas e itens de cafeteria.

Amor aos Pedaços


A cada fornada, um sabor único. A cada pedaço, um novo prazer. A tradicional doçaria Amor aos Pedaços alimenta a paixão dos seus clientes por bolos, doces, sorvetes e salgados preparados de forma artesanal.

Salad Creations


Uma incrível seleção de pratos naturais que apetece a todos. Cardápio de valor nutricional bem elaborado e saboroso inclui as saladas "Exclusivas do Chef", além do conceito "Crie Sua Salada"
Baked Potato


A tradicional batata inglesa com recheios saborosos e diferenciados, você ainda pode se deliciar com o pão de batata recheado, outro produto especial da Baked Potato.

Casa do Pão de Queijo


É a pioneira na comercialização de pão de queijo e responsável pelo hábito que virou mania nacional: comer pão de queijo.

Burger King


O Sucesso e o tamanho do Burger King® são resultado da tradição de liderança na indústria de fast food. O Sanduíche Whopper®, um dos hambúrgueres mais famosos do mundo.

Desenvolvido por

 




Correios o pior sistema de Postagem e Logistica do Brasil veja


Postei Objeto  na sexta feira ate hoje não saiu de São Paulo, destino Palhoça SC. Paguei  R39.00 postei o mesmo objeto na Azul linha aereas  no mesmo dia vai chegar amahã no destino Palhoça SC. o custo, de R47.00 isso mostra como as empresas do Governo esta nesse pais que vergonha.
esse gogo vai ao contrario do serviço Oferecido por ele


PB753867794BR - Histórico do Objeto

O horário não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.


Data Local Situação

22/07/2011 14:21 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Encaminhado


Em trânsito para CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP


22/07/2011 14:04 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Postado


Hoje 26 de Julho o objeto potado continua em  em transito foi encaminhado par São José pelo andar da carruagem vai chegar  so o Mês que vem sabe se la que dia.

Data Local Situação


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25/07/2011 13:26 CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP Encaminhado

Encaminhado para CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC

22/07/2011 14:21 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Encaminhado

Em trânsito para CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP

22/07/2011 14:04 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Postado


Data Local Situação


25/07/2011 13:26 CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP Encaminhado

Encaminhado para CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC

22/07/2011 14:21 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Encaminhado

Em trânsito para CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP

22/07/2011 14:04 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Postado

Hoje 28 de julho a encomenda ainda não chegou pode empresa dessa servir para um pais em crescimentos........ sexta faz uma semana que foi postada o objeto

Data Local Situação


28/07/2011 12:10 CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC Encaminhado

Em trânsito para CDD GASPAR - GASPAR/SC

25/07/2011 13:26 CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP Encaminhado

Encaminhado para CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC

22/07/2011 14:21 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Encaminhado

Em trânsito para CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP

22/07/2011 14:04 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Postado

Data Local Situação


01/08/2011 07:52 CDD GASPAR - GASPAR/SC Saiu para entrega

28/07/2011 12:10 CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC Encaminhado

Em trânsito para CDD GASPAR - GASPAR/SC

25/07/2011 13:26 CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP Encaminhado

Encaminhado para CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC

22/07/2011 14:21 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Encaminhado

Em trânsito para CTE JAGUARE - SAO PAULO/SP

22/07/2011 14:04 AC ITAPECERICA DA SERRA - ITAPECERICA DA SERRA/SP Postada
Bom finalisando hoje depois de 10 dias o cliente não recebeu a encomenda hoje perdemos a venda, 1 de agosto de 2011 pode se confiar em uma empresa dessa para ser fazer negocios no Brasil os correios hoje e pior empresa de logistica no Brasil o pais vai para o Buraco como tudo, nesse pais e  um Buraco sem fim Roubos corrupção Brasil um pais para Tolo ver.

Data Local Situação



01/08/2011 07:52 CDD GASPAR - GASPAR/SC Saiu para entrega


Agência Brasil



O presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve o monopólio de serviços postais com a empresa pública, mas reconheceu que é preciso modernizar os serviços para não perder faturamento. “A preservação do monopólio nos garante o presente, não o futuro. O monopólio garantido hoje pelo STF vai cair pela evolução tecnológica”, afirmou.



Uma das prioridades para a mudança de perfil dos Correios, segundo Custódio, é a atualização da legislação postal brasileira. O estatuto da empresa, por exemplo, é de 1969, quando “nem havia internet”. “As pessoas hoje mandam e recebem muito mais SMS e e-mails que cartas ou telegramas”, comparou.



Segundo Custódio, um grupo interministerial já enviou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um relatório com sugestões para modernização dos Correios. Entre as propostas estão a possibilidade de abertura de escritórios no exterior, a criação de serviços digitais e a alteração do sistema de logística da empresa, para reduzir custos e otimizar a utilização de aeronaves que transportam correspondências.



O funcionamento do Banco Postal também poderá ser alterado. Atualmente, os Correios atuam como correspondente bancário do Bradesco. A reformulação pode resultar na criação de um banco próprio, com serviços de cartões de crédito, venda de seguros e empréstimos.



“Temos 6 mil agências. Queremos maximizar o uso dessa rede. Na Europa, há correios que vendem até eletrodomésticos.”



O presidente dos Correios disse que a decisão do STF pela manutenção do monopólio postal evitou que a empresa perdesse até R$ 5 bilhões anuais em faturamento, quase a metade do lucro previsto para 2009, de R$ 11,6 bilhões. “Teríamos que disputar R$5 bilhões com a iniciativa privada e em condições adversas porque o nosso regime jurídico é menos dinâmico que o de uma empresa privada.”



Com a decisão do STF ficou mantida a prerrogativa dos Correios de entregar cartas pessoais, contas de serviços públicos, boletos de cartões de crédito, cartões postais e correspondência agrupada (malotes), além de fabricar e emitir selos. Continuam sob livre concorrência os serviços de entrega de encomendas, folders e publicidade (mala direta).



Segundo Custódio, caso o STF quebrasse o monopólio, “sobraria para os Correios o pior dos mundos”. As empresas optariam por explorar apenas os mercados mais rentáveis, no Sul e Sudeste. “Ficaria para os Correios o osso do serviço, com as cartas que dão prejuízo e a obrigatoriedade de atender todos os municípios.”


http://www.fup.org.br/noticias.php?id=3067





domingo, 24 de julho de 2011

Estados Desunidos da América


Miami (EUA) - Enquanto o poder central do país continua dividido – Casa Branca e Senado sob controle dos Democratas e Câmara Federal com maioria do Partido Republicano -, os Estados vão governando de acordo com as orientações de quem está no comando. E nada pode ser mais contraditório do que as leis aprovadas recentemente nos Estados cujos governos são democratas ou republicanos.


Os novaiorquinos celebram casamentos entre gays como mais uma forma de lei liberal aprovada por Andrew Cuomo, governador democrata de um estado liberal. Nova York junta-se a outros estados liberais no sentido de garantir os direitos desta minoria. Ao mesmo tempo, os Estados mais liberais instituíram o health care (programa de saúde pública), que provocou uma verdadeira batalha no Congresso Nacional, após a posse do presidente Barack Obama. O projeto de lei acabou aprovado, depois de uma luta encarniçada, mas continua a ser desafiado por seus opositores na justiça.

Três Estados liberais pediram para sair do programa Comunidades Seguras, criado pelo governo federal, que permite a detenção por policiais dos estados e prefeituras de pessoas suspeitas de serem imigrantes indocumentados por acreditar que este tipo de ação afasta ainda mais as comunidades imigrantes das polícias locais. E ainda por cima estes três Estados optaram pela expansão de bolsas e estudos a filhos de imigrantes indocumentados para que eles possam estudar, antecipando assim o “Dream Act”, um projeto de lei que vem sendo debatido no Congresso Nacional.

Por fim, eles defendem um controle mais severo sobre o porte de armas para os cidadãos comuns, argumentando que o excesso de armas pode provocar tragédias quando nas mãos de pessoas destemperadas ou desequilibradas mentalmente, como parece ser o caso do norueguês que, neste final de semana, foi autor de uma chacina que causou a morte de quase uma centena de pessoas na Noruega.

Do outro lado, porém, as orientações são diametralmente opostas. Treze Estados governados por republicanos defendem restrições leves ao porte de armas, sob o argumento de que isto está na Constituição original dos Estados Unidos da América. É verdade, mas convém lembrar que em 1776 a sociedade não estava estruturada como está hoje, em termos de organizações de segurança, material bélico, tecnologia e forças policiais. Portanto, o conceito de que cada homem deve ter sua arma para defender sua família e sua propriedade é bastante questionável na atualidade.

Nestes Estados, os sindicatos de funcionários públicos enfrentam mais restrições, enquanto o health care é visto com muita resistência. Evidentemente, a maioria destes estados posiciona-se contrária aos casamentos e uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e atuam ofensivamente no combate às leis que permitem o aborto. Suas leis estaduais limitam a cobertura do seguro médico para evitar que sejam usados pelas mulheres que desejam praticar aborto, cortam verbas de programas como Planejamento Familiar, exigem o ultra-som, banem aborto para fetos com 20 semanas e expandem o período de orientação e aconselhamento das mulheres que estão considerando abortar.

No campo da imigração, os Estados “vermelhos” – vermelho é a cor que representa o Partido Republicano e azul o Partido Democrata – são mais radicais contra os imigrantes indocumentados. Pedem a aplicação mais abrangente do E-Verify (um programa do governo federal que coloca à disposição dos empresários um sistema para verificar se o futuro empregado possui autorização legal para trabalhar no país), exigem o cumprimento severo das leis e votam a favor de leis que conferem poderes aos policiais para deterem pessoas e, caso não possuam os documentos que comprovem sua permanência legal no país, levarem presas pais e mães de família, muitas vezes de crianças nascidas aqui mesmo nos EUA. Os defensores dos direitos dos cidadãos estão inundando os tribunais para contestar estas medidas.

O pior é que isto não deve mudar tão cedo, porque o país tem a população dividida. Hoje, a Câmara Federal aprova leis ao gosto dos republicanos que são barradas no Senado e o mesmo ocorre no caminho inverso, com a maioria democrata no Senado enviando leis que a maioria conservadora na Câmara Federal derruba. Por isto, cada vez mais, o país está tornando-se fragmentado em vez de federado e fazendo jus ao codinome de Estados Desunidos da América.

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Terrorismo da extrema-direita


Terrorismo da extrema-direita



Alguns jornais americanos e europeus mais apressados foram logo atribuindo à Al-Qaeda os atentados cometidos em Oslo, na Noruega, no qual morreram 92 pessoas e restam cinco desaparecidas. A razão invocada parecia evidente - seria em represália aos soldados noruegueses no Afganistão, à participação nos bombardeios líbios ou às caricaturas de Maomé.



Mas se enganaram. O autor dos atentados não usa turbante, nem se chama Mohamed ou Mustafá, nem tem barba, nem grita Alá é Grande e nem se suicidou como costumam fazer os kamikases islamitas.



É um autêntico escandinavo, alto e magro como um manequim, de cabelos loiros, rosto branco longo, bem escanhoado e olhos azuis. Suas fotos estão hoje em todos os jornais, na televisão, na Internet e na memória dos pais que perderam seus filhos queridos.



Anders Behring Breivik, legítimo descendente dos vikings, é o que as mulheres chamariam de um homem bonito com cara de anjo, que qualquer pai deixaria sair de noite com sua filha.



Engano fatal. Anders Behring Breivik é um assassino, cruel, impiedoso, que, na ilha de Utoya, passou uma hora e meia descarregando seu fuzil-metralhadora nos jovens participantes de um acampamento promovido pelo Partido dos Trabalhadores e teria matado um número maior, se não fosse a chegada de policiais alertados por desesperados twiters.



Ex-membro de um partido nacionalista, da direita populista da Noruega, na verdade da extrema-direita. O Partido do Progresso, seu nome, reúne os defensores dos ideais conservadores e quer a proteção da Noruega contra a invasão dos imigrantes estrangeiros, coisa de 10% de trabalhadores, que deixaram seus países ensolarados para terem emprego e bom salário no frio mas rico país exportador de petróleo.



Anders Behring Breivik é nacionalista, defende os valores culturais e religiosos do cristianismo fundamentalista, é contra o Islã ou religião muçulmana, contra o multiculturalismo, contra a mestiçagem da sociedade ocidental, contra os imigrantes e contra o socialismo trabalhistas democrático que governa o país. Frequentou um clube de tiro ao alvo, donde sua precisão no massacre perpretado, tinha revólver e fuzil-metralhadora em casa e aprendeu a fazer bomba com adubo agrícola. Bombas, diga-se de passagem, mais potentes que as usadas pela Al-Qaeda.



O bonito e angelical norueguês lembra um americano também capaz de colocar em prática seu ódio ideológico. Lembra Timothy McVeigh, do atentado também contra um prédio administrativo em Oklahoma City, no qual morreram 168 pessoas, em abril de 1965. Timothy era branco, jovem de 26 anos, e se sentia atraído pelas idéias extremistas dos neonazistas. E igualmente não se suicidou após o massacre cometido. Talvez se possa dizer que tanto Timothy como Anders sentiram-se satisfeitos por terem concluído seus projetos de ódio.

E se o autor dos atentados fosse islamita ? Provavelmente, haveria uma represália e se responsabilizaria a coletividade muçulmana. Porém, como Anders é noruegues, militante de extrema-direita como provam seus escritos sob pseudônimo na Internet e seu plano de massacre datado de 2009, não haverá uma responsabilização do fundamentalismo cristão, nem da ideologia da extrema-direita, que cresce nos países escandinavos. Se não aparecerem cúmplices nos atentados, Anders será considerado simplesmente um louco solitário e ponto final.

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Maconha: crime de quem e para quem?


Nos últimos artigos aqui publicados, tenho manifestado minha inquietude com o fato de que, em nosso país, todos os assuntos, por mais abrangentes que sejam, por mais sérios que se revelem, acabam caindo na vala comum do partidarismo político, o que, não raramente, termina inviabilizando a correta discussão dos temas e, em consequência, a execução de medidas que interessem à maioria dos brasileiros.


Nas eleições, isso aconteceu com a discussão sobre o aborto, em que a mídia apoiadora do Serra quis usar o tema contra a Dilma; recentemente, isso também ocorreu com a questão do livro do MEC, ou com a questão do combate à homofobia, em que, nitidamente, o que se pretendeu foi obter dividendos políticos de oposição ao governo.

É a esse propósito que trago aqui, para discussão, a questão da descriminalização da maconha, que está sendo colocada em relevo, entre outras razões, pela participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que a ela se manifesta favorável .

Fernando Henrique Cardoso não merece a minha admiração no campo político, talvez até porque a tenha obtido em tempos outros, nos quais o sociólogo defendia as mesmas ideias que hoje continuo defendendo , mas que ele, por certas conveniências e comodidades, esqueceu e mandou que esquecessem...

Mas o assunto da descriminalização da maconha transcende posicionamentos político-partidários e, nesse caso específico, creio que está correta a proposição de uma ampla discussão do tema pela sociedade.

Repudio as drogas e não considero defensáveis as razões que muitos buscam para justificar a sua presença crescente na sociedade. Abomino os que enriquecem com elas e lamento por aqueles usuários que, desinformados e manipulados, se tornam dominados pelo vício. Esse lamentar não se estende, porém, a uns tantos endinheirados da classe média/alta, que, por puro hedonismo e desfrute, acabam entrando nesse mundo. E talvez por isso eu considere que a descriminalização possa vir a ser implementada: em uma sociedade de castas como a nossa, o uso da droga só é crime para quem não tem dinheiro, ou seja, apenas são punidos pela lei os que não têm poder econômico para passar por cima dela.

Como professor, tenho podido testemunhar, com grande pesar, muitos casos de envolvimento dos jovens com drogas, esses jovens que, em uma família desleixada ou desatenta e em uma sociedade permissiva, acreditam que o sucesso vem com as “viagens” feitas com a droga. Já vi muitas potencialidades se perderem nesses caminhos do vício...

No entanto, o certo é que a forma de combater esse problema não é a que vem sendo posta em prática pelas autoridades governamentais ou por outros setores sociais. As medidas de repressão, mesmo quando são executadas para valer (o que, geralmente, não acontece, por certas “cumplicidades” que todos conhecemos) , não atingem os seus objetivos de diminuição do tráfico. E, fundamentalmente, não afastam os usuários das drogas.

Não há outro jeito de minimizar as drogas na sociedade senão a partir de um processo de educação, nas escolas e fora delas. É preciso que, seriamente, se desenvolvam campanhas de esclarecimento quanto aos malefícios das drogas – a maconha entre elas -, como se fez, por exemplo, com o cigarro. É inegável que o combate institucional ao fumo deu resultados e , hoje, a sociedade como um todo já se posiciona claramente contra .

Substituir a criminalização pelo processo educativo é, parece-me, a única estrada a trilhar se queremos minimizar o uso da droga e impedir a sua crescente disseminação na sociedade, sob formas mais perversas ainda, como estamos vendo acontecer com o crack e o oxi.

Dizem os entendidos que a maconha não traz os males que outras drogas provocam à saúde. Pode ser. Parece-me, porém, que o processo de sua descriminalização – que , em princípio, defendo – tem que ser acompanhado de outras providências para que não provoque, pela “tendência ao proibido”, uma corrida a outras drogas mais pesadas e letais.

De qualquer forma, não dá para fingir que não estamos vendo. Não dá para fechar os olhos a esse processo de alienação que as drogas provocam , como fuga à realidade e acomodação. Um certo “pão e circo” que imobiliza tantos jovens, para lucros e conveniências de outros não tão jovens assim...

Acho que temos que discutir sobre a quem incriminar nesse processo. Para mim, é óbvio que não se podem eximir de crime os fornecedores, os que movimentam somas astronômicas com o tráfico e lucram com a infelicidade alheia. Esse assunto tem que vir expressivamente à tona e, quem sabe, tudo possa redundar em um grande plebiscito nacional, fórmula que, cada vez mais, a julgar pela falta de representatividade dos nossos legisladores, considero a ideal para a busca das grandes soluções que o país exige.


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Na hora da verdade


É tempo de criação de uma Comissão da Verdade com o objetivo de se esclarecer de uma vez por todas as violações de diretos humanos ocorridas no período da ditadura civil-militar que assolou o Brasil a partir de 1 de abril de 1964.


Projeto nesse sentido está tramitando na Câmara dos Deputados, mas que vai depender da mobilização da sociedade brasileira para que se torne uma realidade concreta e não apenas um arremedo que no final das contas não esclareça verdadeiramente os fatos ocorridos no período da ditadura e que depõem contra o gênero humano.

Setores conservadores com espaço garantido na mídia de mercado, como no jornal O Globo, já tentam de todas as formas incutir na opinião pública a ideia segundo a qual deve se investigar também o que fez a esquerda de 64 a 85. Eis aí uma falsa discussão, que só serve mesmo para desviar a atenção do que se deseja mesmo, ou seja, o esclarecimento de tudo o que aconteceu em matéria de desrespeito aos direitos humanos pelo Estado brasileiro e que foi jogado debaixo do tapete.

A esquerda já foi devidamente investigada, inclusive por setores que hoje tentam de todas as formas possíveis evitar que se conheçam as verdades. Foi também punida, com assassinatos, prisões, torturas e cassações de mandatos de representantes do povo que não compactuavam com o arbítrio.

O que se quer também é que nesta Comissão da Verdade que está sendo apreciada pelos deputados haja espaço para a Memória e Justiça. Há casos concretos, com testemunhas vivas, sobre fatos importantes e que ajudarão a se chegar a Verdade com maiúscula.

Se funcionar mesmo como se espera, a Comissão, mesmo chegando atrasada ajudará a desvendar muitos segredos, inclusive à participação de serviços de inteligência de países como os Estados Unidos, especialmente a CIA. Se alguém tem dúvidas a esse respeito deve lembrar a participação na polícia de Minas Gerais do agente Dan Mitrione.

Para os que têm curta memória, Mitrione foi convidado para ensinar aos policiais mineiros pelo então golpista civil, governador Magalhães Pinto. O agente estadunidense ensinou a prática de tortura aos repressores brasileiros. Tanto assim que acabou recebendo uma condecoração por serviços prestados à polícia de Minas Gerais.

Mitrione morreu assassinado ou justiçado, dependendo do ângulo de entendimento do fato, em Montevidéu, ao ser julgado pelo grupo armado uruguaio Tupamaros. Na ocasião foi constatado também o recebimento por Mitrione da medalha por serviços prestados, concedida pela polícia mineira. O fato está relatado no filme Estado de Sítio, de Costa Gravas, um clássico da cinematografia e serviu ao grupo armado que o descobriu a formar juízo sobre o agente.

É muito importante lembrar a presença de Mitrione no Brasil pois remete à participação da CIA por aqui, fato que precisa ser devidamente investigado e que também ajudará ao esclarecimento oficial das violações dos direitos humanos.

E se há dúvidas sobre a presença de Mitrione em Belo Horizonte, uma consulta aos jornais mineiros da época mostrará como o agente da CIA foi recebido com honrarias pela alta sociedade de Belo Horizonte.

Há também testemunhas de que em interrogatórios no Cenimar (serviço de inteligência da Marinha) estavam presentes agentes falando inglês e que poderiam ser observadores ou orientadores de torturas. Seja qual tenha sido a participação desses agentes, caberia a uma Comissão da Verdade esclarecer tais fatos.

Vários cidadãos brasileiros, vítimas da ditadura que passaram por aquele serviço de inteligência, inclusive o professor Luiz Alberto Moniz Bandeira, hoje vivendo na Alemanha, podem prestar informações sobre fatos que vivenciaram.

No prefácio à quarta edição do livro “Presença dos Estados Unidos no Brasil”, publicado há dois anos, Moniz Bandeira confirma a presença de dois agentes da CIA quando ele esteve preso naquela dependência da Marinha. “No pelotão do Cenimar, que me prendeu na minha granja, havia um estrangeiro, que se dizia tcheco, mas na verdade era americano e da CIA. Isto posteriormente me foi confirmado por um oficial de Marinha“.

E Moniz Bandeira acrescenta: ”Quando cheguei preso ao Cenimar, vi dois homens falando inglês. Não sei se eram oficiais. Estavam à paisana, com camisa de manga curta, como os americanos usavam e só podiam pertencer à CIA, cuja cooperação o único órgão de inteligência que aceitou, no governo Jango, foi o Cenimar”.

Moniz Bandeira é um importante pesquisador e conhece a fundo as relações Brasil-EUA. Seu depoimento numa Comissão da Verdade seria da máxima importância e ajudaria os brasileiros a conhecerem com maior precisão a participação da CIA na repressão aos movimentos de oposição.

Isso é importante e naturalmente está no contexto da Comissão Nacional da Verdade, e acrescente-se: Memória e Justiça. E para que isso aconteça, vale sempre repetir, é fundamental que a opinião pública também exija que a verdade oficialmente venha mesmo à tona e se evite um acordo para que não se vá ao fundo das questões. Além do mais, quem pode garantir que a CIA não continua atuante por aqui e até mesmo cooptando colaboradores?


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Conflitos salariais




Rio - Comecei a trabalhar como redator na Bloch Editores na ‘Enciclopédia’, chefiada por José-Itamar de Freitas, ao lado de companheiros como João Máximo e José Inácio Werneck, além de Léo Schlafmann, Maria Eduarda e Célia Maria Ladeira. Era uma tarefa difícil de cumprir porque, ao mesmo tempo, integrava a editoria de esportes do JB, ainda na Avenida Rio Branco. Era um corre-corre dos diabos. Chegava na Bloch às 9h30 – caso contrário perderia o ponto – e voava para o JB às 17h30, ou de táxi ou de carona, pois carro não tinha. E do JB, com sorte, saía às 23 horas. A única vantagem era a de que folgava na Bloch aos sábados e domingos, embora trabalhasse no JB todos os sábados, como redator. Quase não tinha tempo para ver meus filhos.


Certa tarde – passados alguns anos – Adolpho Bloch decidiu fechar a ‘Enciclopédia’. Fiquei atônito. O que poderia fazer àquela altura do campeonato? Foi então que Pedro Jack Kapeller, o Jaquito, me convocou para a equipe de ‘Fatos & Fotos’, chefiada na época por Carlos Heitor Cony e, pouco depois por Flávio Costa, morto em consequência de um acidente de automóvel na saída do Túnel Rebouças. Como minha memória não é de ferro – com a de José Inácio Werneck – de repente, novamente sob a direção de José-Itamar de Freitas, ‘Fatos e Fotos’ também saiu do ar.

Em seu lugar surgiu ‘Domingo Ilustrado’. Eu segui firme e forte na nova revista, criada originalmente por Samuel Wainer. Eu recebia na época dois mil e quinhentos cruzeiros e fiquei sabendo – nas redações sabe-se de tudo – que a repórter Martha Alencar fora contratada por cinco mil cruzeiros. De imediato, pedi a Jaquito uma compensação salarial, mas ele negou. Fiquei, então, na expectativa de um convite para deixar a Bloch, da qual era funcionário há sete anos. Foi então que, de repente, Celso Itiberê, editor de esportes de O Globo, me convidou para ser subeditor de esportes no jornal do doutor Roberto Marinho (1904-2003) e aceitei de imediato.

Mas Jaquito não quis me demitir para que eu recebesse minha indenização. Foi então que surgiu a idéia de pedir a Arnaldo Niskier a minha liberação. Devo isso a ele, numa operação ignorada por Jaquito. Mal comecei a trabalhar em O Globo, recebendo cinco mil e 500 cruzeiros mensais, quando recebi um chamado de Jaquito que me queria de volta à Bloch. Por incrível que pareça, ele me ofereceu 13 mil cruzeiros mensais, mas recusei. Eu tinha um compromisso com Celso Itiberê em O Globo e queria honrá-lo. Não poderia sair de O Globo com menos de um mês de trabalho. Seria – penso assim – uma desfeita com quem teve a intenção de me ajudar.

Mas, apesar de tudo, deixei O Globo, a convite de João Máximo, para retornar a meu lugar de origem, o Jornal do Brasil, já com sua faraônica sede na Avenida Brasil. O Jornal do Brasil – hoje apenas na Internet – fora sempre a minha paixão. Talvez seja ainda, pois me recordo que lá comecei minha carreira, no justo dia em que John Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, a 22 de novembro de 1963. Os leitores do Direto da Redação dirão que não fui profissional. E não fui mesmo. Meu amor pelo Jornal do Brasil superou tudo o que eu sonhava. E recordo essas transações com orgulho. Fiz o que meu coração mandou. E jamais me arrependi da mudança.


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A caixa preta das igrejas



Silvio Santos bateu o martelo e disse que não vende mais as madrugadas do SBT para pregadores religiosos, mesmo que paguem milhões. Bispos e pastores estavam de olho naquele horário e ofereceram mundos e fundos para conquistá-lo. As ofertas partiram de todos, desde o bispão Macedo, em sua louca fixação para derrubar a Globo, até Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido por RR Soares, cunhado de Macedo, que já tem sua TV mas é incansável na busca por mais espaços em outras redes. Também entrou na disputa um tal Malafaia, aquele que garantiu que iria arrecadar alguns bilhões dos fiéis para ter sua própria TV e deu com os burros n`água.


Silvio, bom camelô, o homem que conseguiu dar a volta até na CEF, passando-lhe o mico preto do banco Pan-Americano antes que ele explodisse, deve ter pensado: “péra lá, se esses caras querem tanto esse espaço é porque algum faturamento eles vão ter lá na frente”. Não sei se ele pensou exatamente assim ou simplesmente decidiu preservar sua TV da catequese massacrante dos nossos respeitados bispos, pastores e apóstolos, mas o fato é que decidiu encerrar as negociações.

Penso que é preciso algum tipo de fiscalização para que todos saibam o que está por trás dessa dominação evangélica nas TVs brasileiras. De onde vem essa dinheirama toda? Vem de dízimos e do valor obtido com doações, mesmo que envolvam imóveis, veículos e doações, sobre os quais não incide imposto de renda. Ao pé da letra, significa dizer que todos os contribuintes brasileiros estão trabalhando em favor da construção desses impérios, não apenas os fiéis das igrejas. Essa é uma caixa preta que precisa ser aberta e convenientemente explicada.

Sobretudo a Record, cujos diretores estavam na posse de Dilma desmanchando-se em salamaleques com a presidente, merece ser olhada com cuidado. Algo está errado ali.

Lemos nos jornais que a rede do bispo desembolsou 38 milhões de reais para tirar José Datena, da Band, onde dava religiosos 6 pontos de audiência ou menos. Estreou na Record com 12 pontos. Uma maravilha, pensou a bisparada. Mas foi só a ilusão do primeiro dia, a chamada audiência de curiosidade. Como ele não apresentou nada de novo, uma semana depois ele estacionou nos sete a oito pontos. Muito pouco para tão pesado investimento.

É até aceitável que a empresa contrate e pague salários milionários a quem ela queira, quebrando a cara ou não, o que não aceitável é que a massa trabalhadora de TV seja punida com medidas radicais de economia para ter dinheiro no fim do mês para pagar as estrelas.

As colunas de TV informam que a emissora do bispo cortou 50% dos salários do pessoal de produção, aqueles que tocam a TV por trás das cameras. Assim, um produtor que ganhava 5 mil reais passou para 2.500 e um auxiliar de produção caiu de 2.500 para 1.300 por mês. Isso da forma mais radical possível, do tipo pegar ou largar.

Ainda mais ridícula foi a informação de que o próprio presidente da Record, o decorativo Alexandre Raposo, empenhado em reduzir as despesas da emissora, encarregou-se pessoalmente em sair apagando as luzes e desligando aparelhos de ar condicionado. Todas essas medidas de economia foram tomadas após a contratação do Datena.

Ora, uma emissora que paga mensalmente 3 milhões ao Gugu, um milhão ao Datena, 1 milhão ao Justus – que voltou para a Record depois de fracassar no SBT -, não tem o direito de economizar em cima daqueles que realmente colocam a emissora para funcionar. Alguma coisa está errada em sua administração. São jornalistas, repórteres, produtores, cinegrafistas, operadores de câmera, enfim alguns milhares de funcionários que fazem a máquina andar e que não mereciam essa perda repentina em seus salários, já normalmente aviltados.

Devo dizer que não tenho nada contra os profissionais que são contratados a peso de ouro, meu protesto é contra a política de sacrifício de muitos em benefício de poucos.

Como a Record é administrada por religiosos, teoricamente todos homens de Deus, fica aqui um apelo para que façam um exame de consciência em suas orações diárias, antes de dormir: corrijam a iniquidade cometida com aqueles que não têm voz nem mídia a seu favor e querem apenas um salário que lhes permita viver com dignidade.

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