NOTA À IMPRENSA
ABERT defende destinação de canais em faixa de VHF para rádio AM
A ABERT manifesta oficialmente sua posição favorável à destinação da faixa de VHF, compreendida entre 76 MHz e 88 MHz, para o serviço de radiodifusão sonora. A decisão foi tomada em reunião da Câmara de Rádio da entidade e dos presidentes de Associações Estaduais de Radiodifusão, nesta quarta-feira (29), em Brasília.
A ABERT está certa de que a destinação desta faixa de freqüência - atualmente ocupada pelos canais 5 e 6 de televisão, que serão liberados quando da conclusão da digitalização da TV, prevista para 2016 -, é o caminho mais adequado para atender à necessidade do rádio brasileiro.
A realocação para a referida faixa, aliada à definição do padrão de rádio digital, permitirá que este meio de comunicação, às vésperas de completar 90 anos, integre-se ao atual ambiente de convergência, com mais qualidade de transmissão e novos recursos informativos.
A entidade reitera sua convicção de que, independente do padrão a ser adotado, HD Radio ou DRM, são imprescindíveis os seguintes pressupostos:
• possibilitar a transmissão simultânea dos sinais digitais dentro de mesma faixa atribuída para o sinal analógico atualmente irradiado;
• propiciar a transferência de tecnologia para a indústria brasileira de transmissores e receptores, garantida, onde couber, a isenção de royalties;
• possibilitar a participação de instituições brasileiras de ensino e pesquisa no ajuste e melhoria do sistema de acordo com a necessidade do País;
• incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais;
• transmissão híbrida analógica e digital, simultâneas no período de transição;
• assegurar um calendário flexível que permita às emissoras de rádio a migração para o digital de forma gradual e conforme o interesse de cada empresa.
Diante do exposto, a ABERT saúda a iniciativa do Ministério das Comunicações de promover um chamamento público para a realização de testes com padrões de rádio digital disponíveis no mercado, e se coloca à inteira disposição do Ministério para colaborar ativamente nesse trabalho.
É importante lembrar ainda que o rádio brasileiro representa um mercado robusto. Há 4.526 emissoras de rádio comerciais (MC) e 200 milhões de receptores (IBGE). O rádio está presente em 50 milhões de domicílios (88,9%) e, embalado pela diversidade de plataformas tecnológicas, já trilha um caminho de promissora expansão.
Estamos falando, neste caso, de 23,9 milhões de receptores instalados em veículos (80% da frota nacional) e de 75 milhões de telefones celulares equipados com aparelhos de rádio. Isso sem considerar o acesso por meio de Ipod´s, MP3, MP4 e outros equipamentos.
Pioneiro como meio de comunicação de massa, há nove décadas, o rádio desempenha inestimável papel em favor da cidadania, da consolidação da democracia e do desenvolvimento econômico e social do país.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO
ASSOCIAÇÕES ESTADUAIS DE RÁDIO E TELEVISÃO
http://feeds.feedburner.com/RadioXfm989Sp-br
ABERT defende destinação de canais em faixa de VHF para rádio AM
A ABERT manifesta oficialmente sua posição favorável à destinação da faixa de VHF, compreendida entre 76 MHz e 88 MHz, para o serviço de radiodifusão sonora. A decisão foi tomada em reunião da Câmara de Rádio da entidade e dos presidentes de Associações Estaduais de Radiodifusão, nesta quarta-feira (29), em Brasília.
A ABERT está certa de que a destinação desta faixa de freqüência - atualmente ocupada pelos canais 5 e 6 de televisão, que serão liberados quando da conclusão da digitalização da TV, prevista para 2016 -, é o caminho mais adequado para atender à necessidade do rádio brasileiro.
A realocação para a referida faixa, aliada à definição do padrão de rádio digital, permitirá que este meio de comunicação, às vésperas de completar 90 anos, integre-se ao atual ambiente de convergência, com mais qualidade de transmissão e novos recursos informativos.
A entidade reitera sua convicção de que, independente do padrão a ser adotado, HD Radio ou DRM, são imprescindíveis os seguintes pressupostos:
• possibilitar a transmissão simultânea dos sinais digitais dentro de mesma faixa atribuída para o sinal analógico atualmente irradiado;
• propiciar a transferência de tecnologia para a indústria brasileira de transmissores e receptores, garantida, onde couber, a isenção de royalties;
• possibilitar a participação de instituições brasileiras de ensino e pesquisa no ajuste e melhoria do sistema de acordo com a necessidade do País;
• incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais;
• transmissão híbrida analógica e digital, simultâneas no período de transição;
• assegurar um calendário flexível que permita às emissoras de rádio a migração para o digital de forma gradual e conforme o interesse de cada empresa.
Diante do exposto, a ABERT saúda a iniciativa do Ministério das Comunicações de promover um chamamento público para a realização de testes com padrões de rádio digital disponíveis no mercado, e se coloca à inteira disposição do Ministério para colaborar ativamente nesse trabalho.
É importante lembrar ainda que o rádio brasileiro representa um mercado robusto. Há 4.526 emissoras de rádio comerciais (MC) e 200 milhões de receptores (IBGE). O rádio está presente em 50 milhões de domicílios (88,9%) e, embalado pela diversidade de plataformas tecnológicas, já trilha um caminho de promissora expansão.
Estamos falando, neste caso, de 23,9 milhões de receptores instalados em veículos (80% da frota nacional) e de 75 milhões de telefones celulares equipados com aparelhos de rádio. Isso sem considerar o acesso por meio de Ipod´s, MP3, MP4 e outros equipamentos.
Pioneiro como meio de comunicação de massa, há nove décadas, o rádio desempenha inestimável papel em favor da cidadania, da consolidação da democracia e do desenvolvimento econômico e social do país.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO
ASSOCIAÇÕES ESTADUAIS DE RÁDIO E TELEVISÃO
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