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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Radio XFM Manacá-da-Serra-SP

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O Manacá-da-Serra mede de 7 a 15 metros de altura. É muito parecido com a Quaresmeira, mas é um pouco mais alto e o seu caule é mais liso. A maior dificuldade em diferenciar as duas flores está nas folhas que são muito parecidas. As folhas do Manacá-da-Serra possuem forma lanceolada, aveludada nas superfícies. São verde-escuras com nervuras longitudinais bem visíveis. Suas flores têm três cores distintas. Nascem flores brancas, depois de um dia ficam rosa e no dia seguinte ganham a coloração lilás e assim permanecem até envelhecer e cair. Os botões mantêm a planta florida dede abril até o começo de novembro. Seus frutos amadurecem de fevereiro a março.




Essa planta se espalha por toda a Mata Atlântica (está entre as pioneiras de maior abundância em formações secundárias da Mata Atlântica) e faz parte da vegetação desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul,Itapecerica da Serra,SP,Juquitiba,São Lourenço da Serra,Embu Guaçu



É uma árvore pequena, que encontra ambiente favorável em florestas pluviais e em matas secundárias, principalmente nas serras. O clima adequado para o seu plantio é o quente e úmido.



O interesse pelo cultivo do manacá ocorre por dois motivos: a comercialização de sua madeira em construções internas, e a comercialização para fins ornamentais. É uma planta muito aconselhável para atividades paisagísticas e compõe lindas paisagens naturais na região sul do País.



Sua florada é realmente incrível e não passa despercebida ao turista que desce as serras de Santa Catarina no fim do verão, nem ao morador locar que com ela já se habituou.



Por volta do ano 2001 foi lançada uma espécie nova, o Manacá-da-Serra anão, que varia de um a quatro metros de altura, variedade apropriada para ser plantada em vasos.



As flores do Manacá-da-Serra representam a alegria de viver, e buquês dessa espécie de planta deve contar com as suas diferentes cores, em eventos joviais.



Curiosidades: O Manacá-da-Serra é muito importante na vida de uma determinada borboleta, pois se trata do único alimento de suas lagartas. A borboleta amarela manchada de preto, que tem 80 mm de envergadura deposita seus ovos no Manacá, e é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.










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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Discriminação do aposentado


A discriminação do aposentado não é uma questão técnica simplesmente. Seria uma questão técnica se envolvesse apenas aspectos contábeis. É questão ética porque ultrapassa os limites de simples considerações de ordem financeira.


Por Ética devemos entender todo o esforço do espírito humano para formular juízos tendentes a iluminar a conduta de pessoas, grupos humanos, povos, sob a luz de um critério de Bem e de Justiça.

Esse critério de Bem e de Justiça, que ilumina a Ética, prescreve que as novas gerações sejam gratas às gerações mais velhas.

A ideia de reverência aos velhos esteve presente em muitas culturas, ao longo dos séculos. E mesmo hoje, quando uma cultura capitalista, monetarista, utilitária, desligada de qualquer compromisso ético, pretende impor-se ao conjunto da Humanidade, ainda assim vozes ancestrais teimam em dizer que a terceira idade merece homenagem.

Frequentemente surpreendemos aqui e ali situações em que se discrimina o aposentado.

Recorrendo a recortes de jornal verifico dois fatos que ilustram o que estou dizendo.

A primeira notícia registra o caso de uma aposentada que morreu durante a remoção, por ambulância, de um pronto-atendimento para um hospital.

A idosa teve um mal estar. Não sendo atendida no plantão do pronto-atendimento, foi levada por familiares para o hospital. Mesmo diante de uma crise de pressão arterial, tardaram os primeiros cuidados. Um auxiliar de enfermagem tentou tirar, sem êxito, a pulsação da paciente. Nem essa situação aflitiva evitou que a idosa permanecesse na maca, sem maior atenção. Após apelos insistentes da filha, a presença da aposentada foi notada, mas aí apenas para constatar que havia falecido.

O caso aqui referido, como exemplar, não é, infelizmente, exceção. Acontece com frequência. Apenas nem todas as ocorrências repercutem na imprensa.

Outro caso ilustrativo é o da criação de um auxílio-saúde para determinada categoria de servidores públicos.

Em que faixa de idade mais pode ser reclamado, com razão e justiça, um auxílio-saúde? Em que faixa de idade as pessoas gastam mais com medicamentos?

Não é preciso convocar especialistas para responder essas duas perguntas. O senso comum dá a resposta. Se considerarmos correto e adequado que servidores percebam auxílio-saúde, os destinatários desse benefício devem ser, em primeiro lugar, os idosos.

Mas quem ficou fora do auxílio-saúde acima mencionado? A resposta a essa indagação não é óbvia, como foi óbvia a resposta única das duas indagações anteriores. Muito pelo contrário. A resposta é surpreendente. Os idosos ficaram de fora. Os idosos não precisam de auxílio-saúde.

Os fatos mencionados neste artigo são circunstanciais, episódicos. Foram apresentados como simples exemplo para que a reflexão não ficasse teórica demais. A substância deste texto, entretanto, é o julgamento ético dos fatos. Esse julgamento ético, de peremptória condenação, ajusta-se a quaisquer situações como as descritas, aconteçam onde acontecer, quaisquer que sejam as pessoas envolvidas.






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Por uma escola pública realmente democrática



Por uma escola pública realmente democrática

domingo, 18 de setembro de 2011

Manifestações populares espontâneas

Com as comemorações do Sete de Setembro deste ano, em todo o país surgiram protestos contra os atos de corrupção generalizados nos governos, embora o foco fosse o federal, por estar em evidência pela queda de ministros suspeitos de corrupção, com inúmeras evidências.




Nossa fama foi sempre de ser um povo passivo, e isso é fato. Uma característica muito enaltecida pelas autoridades com o nome trocado para povo pacífico, numa clara dissimulação. Prova de que somos excessivamente passivos é que, por muito menos, em termos de falcatruas no governo, os estudantes chilenos estão nas ruas por melhoria na educação; só para deixarmos por perto. Não se têm notícia de nenhum movimento popular neste país por melhoria de nada. As grandes manifestações, com destaque especial pelas Diretas-já e impeachment do ex-presidente Fernando Collor, sempre foram arquitetadas por grupos políticos partidários, o que não demonstra nenhuma politização da sociedade. Ao contrário, denota que se trata de uma população altamente manipulável.



Isso não quer dizer que não existam pessoas com disposição para a luta, falta uma cultura de agrupamento e de mobilização para reivindicações de interesse geral. Muitos fatores históricos contribuíram para essa imobilidade social. Firmou o pensamento nacional de que os governos devem exercer funções que são das próprias pessoas, como a alimentação, o material escolar e a compra de remédios. Aos governos caberia criar condições de empregabilidade. Mas inventaram bolsa disso e daquilo, são quotas, são passagens gratuitas para não sei o quê. Todas falsas medidas de inserção social, mas que favorecem pouco, não resolvem problema algum, mas conseguiram criar ilusão e alienação quase generalizadas.



Já foi dito que não se engana a todos por todo o tempo. Os brasileiros sabiamente, estrategicamente, aproveitam os momentos que as mídias não podem manipular todas as imagens e fazem o que mais sabem fazer: improvisar. Aí, aparecem nas grandes comemorações, na tentativa de mostrar um Brasil com problemas sociais muito graves, que a grande mídia e o governo fingem para o mundo que não existe.



Ao contrário do valor expressivo dado às manifestações por serem espontâneas, o mal está exatamente na espontaneidade, por falta de um objetivo bem definido. Nunca são formadas para cobranças, mas por puro protesto, que trazem como resultado a mera demonstração de insatisfação. É preciso que se formem grupos para organizarem manifestações com metas claras. Um pela extinção do voto obrigatório, o eixo de toda alienação, seria fundamental para o país. Outros para que a votação seja realizada pela internet para todos os cargos; também pela diminuição expressiva de deputados e extinção do cargo de vereador; por falta absoluta de utilidade e gerarem grandes e desnecessárias despesas aos municípios; pela diminuição em mais de 70% dos cargos comissionados; pela eleição direta, pelos seus pares em cada órgão, dos ministros do Supremo Tribunal Federal; pela extinção de tantas Justiças Especiais, principal instrumento da morosidade, muitas vezes utilizado de má-fé.



As manifestações espontâneas encaixam-se no popular “melhor do que nada”, mas o ideal seriam manifestações por algo, de forma organizada e duradoura até se alcançar o objetivo ou ao menos forçar os representantes a procederem às mudanças. Alguns exemplos foram apontados, mas o campo é muito mais amplo. Por enquanto, é “melhor do que nada”. Uma bandeira contra a corrupção já tremula na minha janela.



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Cidades limpas


A sociedade brasileira convive com muitos problemas insolúveis e a sujeira das cidades deste país é mais um secular. A maioria ainda joga de tudo nas ruas, uns pela falta de consciência, outros por não importar consigo nem com os demais. A questão, como sempre, seria descobrir como implementar ações eficazes de conscientização de todos.




Existem medidas que caberiam a todas as esferas de governo. Outras, específicas a alguns. A limpeza, conservação e fiscalização no despejo de dejetos nos rios, bacias e praias caberiam aos governos federal e estaduais. O governo federal deveria desenvolver política nacional de reciclagem obrigatória de embalagens de produtos químicos e radiativos. Criar regulamentação para obrigar os comerciantes à utilização de embalagens biodegradáveis, especialmente de sacolas de mercado e do comércio em geral.



Os governos estaduais deveriam desenvolver campanhas de conscientização sobre o Meio Ambiente nas escolas. Essa abordagem deveria ser bem ampla. Desde a fabricação, a distribuição e reaproveitamento corretos de embalagens. Todo estabelecimento público deveria ser local adequado de reciclagem.



As prefeituras deveriam retirar somente materiais inorgânicos, em dias definidos previamente; noutros, o orgânico. Orientar às pessoas que, ao lavarem a louça, lavem e deixem secar os recipientes vazios, que todos denominam de lixo. Já o material orgânico deveria ser destinado à produção de adubo, que poderia ser vendido, e até doado, a moradores para utilização em jardins, hortas e culturas em geral. Preparar fiscais para punir com rigor e de forma imediata moradores que misturassem o material.



Empresas, igrejas, sindicatos, ongs, poderiam desenvolver campanhas educativas internas destinadas aos membros e funcionários. Bancos, lojas, bares e quaisquer casas comerciais poderiam limpar as ruas junto ao meio-fio e calçadas dos seus estabelecimentos. Os próprios funcionários poderiam retirar imediatamente papel de bala, borracha de chiclete, ponta de cigarro e todo objeto pequeno toda vez que um transeunte deseducado jogasse. Poderiam realizar palestras para funcionários e, também, deveriam colocar frases como NUNCA JOGUE LIXO NAS RUAS nas sacolinhas, nos saquinhos e nos tíquetes fiscais. Poucas fazem alguma coisa efetiva e permanente e todas culpam a prefeitura da cidade. Orientar os consumidores a só comprarem em estabelecimentos limpos completamente. As escolas precisam ampliar o conceito de educar. Após um ano, toda criança já deveria ter assimilado que sujar as ruas e cuspir no chão são gestos de pessoas mal educadas. A imprensa deveria valorar mais a educação. São necessárias campanhas permanentes no rádio, na televisão, em outdoors, em terminais de ônibus, no metrô.



Numa cidade de milhões de habitantes, qualquer objeto jogado na rua perfaz toneladas de sujeira, capaz de entupir bueiros, gerar enchentes e matar pessoas. A cada chuva mais intensa a cena de móveis arrastados se repete na televisão. As mesmas pessoas somente culpam as autoridades, mas não são capazes de entender que contribuem para a destruição de suas próprias casas.



Jogar lixo nas vias públicas está arraigado na nossa cultura. Todos jogam, independentemente do nível social e educacional. O objetivo desse argumento não seria atacar gratuitamente as pessoas, mas de conseguir solucionar. Para tanto, seria necessário que cada cidadão sentisse agente responsável pela preservação das cidades.



Recicle todo material. Lave-os e deixe-os secar. Numa semana, verifique quanto material se joga fora desnecessariamente. Basta reservar uma gaveta do armário para plásticos finos e numa caixa de sapato guardar os papéis pequenos. Depois, os entregue num posto de coleta seletiva. Repita-se: o lixo que você joga na rua pode contribuir para que a enxurrada carregue e até mate pessoas! Limpar as ruas dia-a-dia não tem resolvido! Atribuir sujeira à pobreza é um equívoco cometido pela grande maioria. Poder-se-ia viver num país pobre, porém limpo!

QUERO VIVER NUMA  CIDADE ITAPECERICA DA SERRA SP, MAIS LIMPA  E MOVIMENTO CIDADE LIMPA CONTRA SUJEIRA FISISCA E CORRUPÇÃO

ACREDITE: "NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO

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