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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Em 2011, Brasil terá tweet que vale dinheiro

Segundo Katie Staton, executiva do Twitter, mercado brasileiro é estratégico para a empresa

serviço de tweets patrocinados chegará ao Brasil no início de 2011. A afirmação é de Katie Stanton, vice-presidente da área internacional do Twitter. A executiva disse ao iG que é cedo para confirmar a data do lançamento da plataforma, que permite que empresas patrocinem as mensagens trocadas pelos usuários na rede de microblog. Mas ressaltou que o grande número de brasileiros cadastrados no Twitter faz com que o País seja uma das prioridades da empresa. “A ideia é oferecer uma experiência única para pessoas e companhias brasileiras”, afirmou Katie, que em julho trocou o governo americano de Barack Obama pela rede de microblogs.

Foto: Divulgação
Katie Stanton, responsável pela internacionalização do Twitter: plataforma de anúncios chegará ao Brasil em 2011
Lançado em abril deste ano, o tweet patrocinado é uma plataforma comercial que permite que empresas patrocinem as mensagens trocadas pelas pessoas no Twitter. Companhias e organizações podem fazer uma campanha e destacá-la para um grupo maior de usuários. Normalmente, essas mensagens aparecem na lista de trending topics com um anúncio de que é patrocinado. Um exemplo: nesta quinta-feira, o termo #thisisepic foi comprado pela Sprint, empresa americana que oferece serviços de internet sem fio. Hoje, o tweet patrocinado está disponível apenas para empresas americanas ou aquelas que tenham um alcance global.
O Twitter não revela quanto cobra pelos anúncios. Mas de acordo com informações publicadas em jornais americanos, o preço seria algo em torno de US$ 100 mil (ou cerca de R$ 170 mil, em valores atuais) por campanha. Gigantes como a rede de cafés Starbucks, a empresa britânica Virgin e a fabricante de bebidas Coca-Cola já usam o serviço. De acordo com o Twitter, a taxa de cliques nos tweets patrocinados é de 5%, mais do que o esperado inicialmente pela empresa. Para se ter uma ideia, uma campanha muito bem sucedida usando banners tem como taxa de retorno algo em torno de 4%.

A decisão de oferecer a plataforma no Brasil é mais uma prova de que o Twitter vê o País como um mercado estratégico. No começo desta semana, a executiva Laura Gomes, responsável pela internacionalização da rede de microblogs, disse ao jornal argentino La Nacion que a empresa pretende abrir um escritório no Brasil. De acordo com ela, um em cada cinco usuários do Twitter é nascido na América Latina. O Brasil foi escolhido para ser sede do escritório porque é a segunda região fora dos Estados Unidos que tem mais participação na rede social, perdendo apenas para a Europa.
Longe da burocracia
Aos 40 anos, Katie tem vasta experiência no mundo digital. Durante doze anos ela trabalhou no Google, onde era gerente de produtos. Em 2008, foi contratada para trabalhar na bem-sucedida campanha online de Barack Obama, então candidato à presidência dos Estados Unidos, que virou modelo para políticos ao redor do mundo – inclusive no Brasil. Quando Obama assumiu o cargo, em janeiro de 2009, ela foi transferida para o Departamento de Estado, na equipe de inovação. Lá, ajudou a modernizar a forma como os governos se relacionam com as pessoas. Um de seus grandes feitos foi idealizar uma campanha via mensagem de texto que arrecadou US$ 33 milhões para ajudar na reconstrução do Haiti, destruído por um terremoto no início deste ano.

Foto: Getty Images
O novo presidente do Twitter, Dick Costolo: sua missão será fazer a rede de microblogs dar lucro
A mobilização das pessoas ao redor de um tema é uma das grandes chaves para o sucesso do Twitter em relação a outras ferramentas de mídias sociais. A outra é oferecer informação gratuita para as pessoas. “Não importa se você é rico ou pobre, homem ou mulher, negro ou branco”, afirmou Katie. “Ter acesso a todas as notícias oferecidas de graça e em tempo real pela ferramenta faz com que as pessoas fiquem muito mais bem informadas”.
Com 95 milhões de usuários em todo o mundo e mais de 300 funcionários, o Twitter está passando por um momento de mudanças. Além da chegada de Katie para consolidar o processo de internacionalização do site, a empresa acaba de anunciar a troca do presidente. No início de outubro, Evan Williams, co-fundador do Twitter, deixou o cargo para se dedicar a novos projetos. Seu cargo será ocupado popr Dick Costolo, de 47 anos, que foi contratado em setembro de 2009 para ajudar a criar a plataforma de anúncios que deve chegar ao Brasil no ano que vem. Sua principal missão? Fazer com que, além de ser um fenômeno entre os internautas, o Twitter seja lucrativo.
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