A senadora Marina Silva, que obteve 20 milhões de votos no primeiro turno das eleições presidenciais, afirmou nesta quarta-feira (6), em São Paulo, que o processo de escolha do candidato que o partido vai apoiar na disputa do segundo turno não será autoritário e há chance de a decisão dela ser divergente daquela tomada pela maioria.
"Obviamente, sempre há a possibilidade da diferença e da convergência. Neste momento, eu prefiro buscar o que for melhor para essa sinalização que recebemos das urnas. É uma segunda chance para todos nós. Uma leitura do que aconteceu. Quebramos o plebiscito, que deveria ter o debate e não o embate, inclusive no horário eleitoral", disse.
Marina disse que o processo do partido para a tomada de uma posição será transparente, democrática e baseada no programa de governo. "Não utilizaremos a velha prática de discutir cargos ou o que quer que seja nesse sentido.
Nesta quinta-feira (7), Marina se reúne com a comissão política nacional do partido, quando deverá receber um resumo daquilo que será apresentado à sociedade como plataformas que poderiam ser incluídas nos planos de governo daqueles que disputarão o segundo turno.
"Em um País como o nosso, não pode querer ser presidente quem não tem um programa. E nenhum dos candidatos que chegou ao segundo turno tem. Agora há uma segunda chance, que deve ser aproveitada. Vamos apresentar as nossas propostas e buscar um comprometimento de que elas poderão fazer parte desses projetos. A ideia é melhorar e aprofundar essas propostas".
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