Revista Capricho em campanha contra o Bullying
:A questão do bullying é antiga mas, com a popularização da internet e das redes sociais, o problema tem ganhado proporções ainda maiores, especialmente entre os adolescentes. A Capricho, porta-voz desse público, decidiu então colocar-se à frente desta discussão e criou a campanha Diga Não ao Bullying, composta pelo site, uma seção fixa em todas as edições da revista e ações em escolas particulares de São Paulo.
A página na internet, que teve mais de 248.948 Page Views em outubro, traz histórias de meninas, dicas e depoimentos de celebridades. A atriz Juliane Moore, por exemplo, conta que já sofreu bullying por conta das suas sardinhas. O caso do “rodeio das gordas”, ocorrido na UNESP, também foi comentado na página. “Conhecemos a linguagem certa para atingir o público teen e envolvê-los, de um jeito divertido e sem tom professoral”, comenta Tatiana Schibuola, Diretora de Redação da Editora Abril.
A Campanha reúne ainda ações em cinco escolas particulares de São Paulo e parceria com a ONG Plan, da especialista em bullying Cleo Fante. Cleo é educadora, pesquisadora, conferencista, escritora e doutoranda em Ciências da Educação e desde 2000 vem pesquisando a questão da violência nas escolas, dedicando-se especialmente ao estudo do fenômeno bullying. Além de dar consultoria para todo o projeto, Cleo vai às escolas junto com celebridades teen como colírios da Capricho e Manu Gavassi para debater o tema. As apresentações contam ainda com participação de Felipe Andreoli e do grupo de teatro Protótipo, que improvisa histórias sobre o tema com final escolhido pelos espectadores.
Duas escolas já receberam a ação da campanha na última semana, o Colégio Consa, em Moema, e o Arquidiocesano, na Vila Mariana. As próximas ações serão no Stella Maris, em Pinheiros (no dia 17), Louranço Castanho (no dia 22) e na Escola Morumbi (no dia 30).
O bullying abrange comportamentos como insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam, sem motivo aparente e de forma contínua, a vida de um adolescente, levando-o à exclusão, além de causar danos físicos, psíquicos, morais e materiais.
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