Prejuizos com desastres naturais podem triplicar até 2100
Os prejuízos com desastres naturais podem triplicar até 2100 chegando a US$ 185 bilhões por ano --isso sem levar em conta os impactos pela mudança climática--, segundo relatório da ONU e do Banco Mundial.
O texto diz que a população ameaçada por terremotos e tempestades em grandes cidades pode passar de 750 milhões para 1,5 bilhão nos próximos 40 anos. Algumas medidas preventivas poderiam reduzir os danos decorrentes, afirma o estudo, citando como exemplo o sucesso de Bangladesh na construção de proteções contra ciclones.
As medidas sugeridas variam de melhorias na meteorologia até a pintura de pontes metálicas, para conter a corrosão, ou a limpeza de bueiros para evitar inundações.
"Prevenir mortes e destruição por desastres vale a pena, se for bem feito", diz o relatório de 250 páginas, preparado por 70 especialistas, sob o título: "Riscos naturais, desastres não-naturais".
Os prejuízos decorrentes dos desastres naturais, o que inclui inundações, terremotos e ondas de calor, entre outros, devem triplicar. "Há crescimento econômico [...] e mais gente e propriedades localizadas em áreas mais ricas. Quanto mais as pessoas enriquecem, mais elas têm a perder", disse por telefone Apurva Sanghi, um dos autores do estudo.
O texto diz que os prejuízos decorrentes de desastres naturais causados pelo aquecimento global poderiam acrescentar mais US$ 28 bilhões a US$ 68 bilhões à fatura. O texto não cita dados sobre outras consequências ligadas à mudança climática, como a desertificação ou a elevação do nível dos mares.
Segundo o estudo, cerca de 3,3 milhões de pessoas morreram devido a tragédias naturais nos últimos 40 anos, a maioria em países pobres.
Entre as medidas elogiadas estão a construção de locais com duplas funções, como escolas que podem ser transformadas em abrigos anticiclone em Bangladesh, ou estradas que absorvem águas das chuvas na Malásia.
Outra proposta é a de mais investimentos em "colchões ambientais", como os manguezais, capazes de proteger litorais contra tempestades e tsunamis. Florestas podem evitar deslizamentos e atenuar os efeitos das inundações, acrescenta o texto.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que o relatório faz uma "defesa convincente" da necessidade de os países reduzirem sua vulnerabilidade a desastres naturais, liberando recursos para o desenvolvimento econômico.
"As notícias não são de todo sombrias. Bangladesh tem sido extremamente bem-sucedido na redução do número de mortes por ciclones", em parte graças à construção de abrigos nas últimas décadas, disse Sanghi.
Os prejuízos com desastres naturais podem triplicar até 2100 chegando a US$ 185 bilhões por ano --isso sem levar em conta os impactos pela mudança climática--, segundo relatório da ONU e do Banco Mundial.
O texto diz que a população ameaçada por terremotos e tempestades em grandes cidades pode passar de 750 milhões para 1,5 bilhão nos próximos 40 anos. Algumas medidas preventivas poderiam reduzir os danos decorrentes, afirma o estudo, citando como exemplo o sucesso de Bangladesh na construção de proteções contra ciclones.
As medidas sugeridas variam de melhorias na meteorologia até a pintura de pontes metálicas, para conter a corrosão, ou a limpeza de bueiros para evitar inundações.
"Prevenir mortes e destruição por desastres vale a pena, se for bem feito", diz o relatório de 250 páginas, preparado por 70 especialistas, sob o título: "Riscos naturais, desastres não-naturais".
Os prejuízos decorrentes dos desastres naturais, o que inclui inundações, terremotos e ondas de calor, entre outros, devem triplicar. "Há crescimento econômico [...] e mais gente e propriedades localizadas em áreas mais ricas. Quanto mais as pessoas enriquecem, mais elas têm a perder", disse por telefone Apurva Sanghi, um dos autores do estudo.
O texto diz que os prejuízos decorrentes de desastres naturais causados pelo aquecimento global poderiam acrescentar mais US$ 28 bilhões a US$ 68 bilhões à fatura. O texto não cita dados sobre outras consequências ligadas à mudança climática, como a desertificação ou a elevação do nível dos mares.
Segundo o estudo, cerca de 3,3 milhões de pessoas morreram devido a tragédias naturais nos últimos 40 anos, a maioria em países pobres.
Entre as medidas elogiadas estão a construção de locais com duplas funções, como escolas que podem ser transformadas em abrigos anticiclone em Bangladesh, ou estradas que absorvem águas das chuvas na Malásia.
Outra proposta é a de mais investimentos em "colchões ambientais", como os manguezais, capazes de proteger litorais contra tempestades e tsunamis. Florestas podem evitar deslizamentos e atenuar os efeitos das inundações, acrescenta o texto.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que o relatório faz uma "defesa convincente" da necessidade de os países reduzirem sua vulnerabilidade a desastres naturais, liberando recursos para o desenvolvimento econômico.
"As notícias não são de todo sombrias. Bangladesh tem sido extremamente bem-sucedido na redução do número de mortes por ciclones", em parte graças à construção de abrigos nas últimas décadas, disse Sanghi.
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