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segunda-feira, 28 de março de 2011

Escolha sua idiossincrasia



A idiossincrasia caracteriza-se pela maior sensibilidade, normalmente de repúdio, que as pessoas podem ter diante de determinadas situações. Obviamente, varia de pessoa para pessoa. Com mais, ou com menos, raro é a pessoa que não seja portadora de, no mínimo, uma idiossincrasia. Quando levada ao extremo, a idiossincrasia se converte em fobia. Ficando apenas no estágio intermediário desta alergia psicológica, seleciono alguns exemplos, entre os quais um pode ser o seu.


(1) Idiossincrasia ao "celularismo" - Quando começou a febre do telefone celular, dizia-se que este aparelho era como a "celite", conhecida marca de vasos sanitários: todo "bundão" tinha um. Atualmente, celular é mais que febre, constituindo-se em verdadeira epidemia crônica, inexistindo vacina para contê-la. Porém, o que nele incomoda, é o seu uso ostensivo e abusivo no transporte público, urbano e interurbano. São os "celularistas" que, praticamente em todo o itinerário do veículo coletivo, falam ao aparelho alto e bom som, sempre sobre banalidades, que não indicam qualquer emergência, assim provocando mal-estar nos demais passageiros. Curiosamente, não são os jovens que procedem desta forma, mais ocupados em ouvir música, emitir torpedos e manusear joguinhos. São adultos maduros, mais ocupados com o exibicionismo.

(2) Idiossincrasia ao "pichadorismo" - Quem não se revolta ao ver edifícios particulares e públicos, principalmente monumentos, totalmente emporcalhados pela ação dos pichadores ? Claro é, somente eles, pichadores, que ora dizem estar manifestando seus pendores "artísticos", ora dizem estar manifestando sua "rebeldia" contra o "status quo". Os autores do "pichadorismo" são sempre jovens, inclusive menores de idade, produtos de má formação educativa e escolar, que se organizam em gangues, para competir umas contra outras. A curiosidade do "pichadorismo" está na aparente e inexplicável dificuldade de seus autores serem flagrados na prática da ação delituosa e de sofrerem rigorosa punição, como seria a de limpar a sujeira que eles e seus coleguinhas de "arte" fizeram.

(3) Idiossincrasia ao "religiosismo" - Sabe aquele velho conhecido, com quem nos reencontramos após anos de separação e que nos relata, entusiasmado, a sua conversão a uma religião verdadeiramente salvadora e milagrosa ? Pois bem, conversa vai, conversa vem, e ele, com insistência, tenta convencer-nos a também adotarmos o seu novo credo. Para tanto, sempre insistindo, quer combinar dia e hora para, juntos, irmos à sua igreja, a fim de nos certificarmos da autenticidade do seu relato e ouvirmos a palavra de Deus, através de um sábio e supostamente desinteressado "missionário", mais de olho no precioso "dízimo" do que na sofrida alma dos fieis. Haja !

(4) Idiossincrasia ao "futebolismo" - Não gostar e nem entender de futebol, não ter preferência por qualquer time e, quando muito, só se interessar por esta modalidade esportiva nos jogos da seleção, ainda assim apenas na Copa do Mundo, é compreensível. Contudo, incompreensível e intolerável é a ação desse tipo de internauta, ao abusar do repasse de mensagens contendo matéria vexatória, sempre dirigida aos torcedores de um único clube, coincidentemente o mesmo do destinatário. O remetente-repassante se põe a salvo de receber o troco, porque se diz "neutro", ou omite sua verdadeira preferência. Cartão vermelho pra ele !

(5) Idiossincrasia ao "homossexualismo" - Nada contra o respeito devido a quem, inconformado com a genética que a natureza lhe destinou, livremente manifesta o direito de exercer o que se convencionou denominar "opção sexual". É o caso do homem que quer ser e agir como mulher e desta que quer ser e agir como homem, afora outras variantes. O que perturba, mormente no caso do homossexualismo masculino, é o assédio, discreto, ou não, que alguns desses optantes fazem sobre os chamados homofóbicos. Em vestiários de clubes e academias, saunas coletivas, sanitários públicos e salas de espetáculos, é comum homossexuais se insinuarem com olhares e gestos àqueles que não são portadores da mesma opção. Quem já passou por semelhante situação, bem sabe do seu constrangimento.

(6) Idiossincrasia ao "norte-americanismo" - É uma das que mais cresce, principalmente depois de Lula. Aos poucos a humanidade vai abrindo os olhos e desvencilhando-se das falsas imagens de coragem e heroísmo dos EUA, produzidas e vendidas pela poderosa indústria cinematográfica da terra de Tio Sam. Aliás, esta indústria, em matéria de exportação, é o que de melhor resta àquela nação. Na área da política externa, os EUA têm sido um desastre, com a invasão e destruição imotivada de outros países, ou com o apoio que dão aos seus aliados, para que procedam do mesmo modo. Pouco importam aos EUA o regime e a forma de governo, se democráticos, ou não, dos países com os quais mantêm relações amistosas, desde que atendidos seus interesses diplomáticos, econômicos e militares.

Outro não foi o objetivo da recente visita de Barack Obama ao Brasil, salvo o de tentar conter o crescimento desta idiossincrasia. Pena que a nossa Presidente Dilma Rousseff teve uma recaída e acabou manifestando o seu aval à investigação internacional sobre supostas violações de direitos humanos no Irã, enquanto os crimes de guerra cometidos no Iraque, no Afeganistão e na Palestina, bem como seus autores, continuam impunes.

Os prezados leitores poderão acrescentar outras idiossincrasias, de que tenham conhecimento, a fim de enriquecer o nosso elenco.




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