Ministério Público apura ameaça da 'máfia
da merenda' a promotor de Porto Ferreira
Empresário diz que eram pagos 10% do valor do contrato como propina
O Ministério Público Estadual criou força-tarefa para investigar ameaças a um de seus integrantes por causa das investigações sobre a máfia da merenda. O promotor Hélio Daldegan, de Porto Ferreira (SP), estaria sofrendo intimidações. A cidade é administrada pelo petista Maurício Rasi. A denúncia foi confirmada pelo diretor de gestão da cidade, Haroldo Christensen.
- Em 2009, o Ministério Público solicitou e a prefeitura entregou as cópias dos contratos. Eles foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, que atestou não só a legalidade como também a qualidade do serviço.
Porto Ferreira é uma das 34 cidades paulistas citadas pelo empresário Genivaldo Marques dos Santos em delação premiada. Ele diz que eram pagos 10% do valor do contrato como propina.
Em Cotia, a propina seria de 16% sobre o faturamento mensal da SP Alimentação. O dinheiro, segundo Santos, ia para o então prefeito Joaquim Horácio Pedroso Neto (PDT), o Quinzinho. Os pagamentos seriam feitos por dois funcionários do grupo, sempre de acordo com o valor das notas fiscais dos serviços prestados à prefeitura. Além disso, os valores da medição mensal eram inflados em até R$ 20 mil. A Prefeitura de Cotia não se manifestou. A reportagem não localizou Quinzinho.
No litoral norte paulista, Santos contou que o empresário Eloizo Durães, da SP Alimentação, teria autorizado o pagamento de R$ 20 mil de propina para José Pereira Aguilar, então prefeito de Caraguatatuba. Os valores dos pagamentos da prestação de serviço seriam superfaturados.
A prefeitura informou que não mantém atualmente contratos com fornecedores de merenda. O contrato que existia foi feito pela administração anterior e encerrado em 2009. O ex-prefeito Aguilar (sem partido) afirmou não saber quem são os donos das empresas de merenda. Segundo ele, quem cuidava do contrato em sua gestão era a Secretaria de Administração. Disse que a citação a seu nome é "absurda".
No Guarujá, Durães teria apoiado a eleição de Farid Madi (PDT). A chamada máfia da merenda pagava 13% de propina na cidade, segundo Santos. Farid afirmou desconhecer Santos ou a Verdurama - em nota, a Verdurama negou pertencer à empresa SP Alimentação.
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Empresário diz que eram pagos 10% do valor do contrato como propina
O Ministério Público Estadual criou força-tarefa para investigar ameaças a um de seus integrantes por causa das investigações sobre a máfia da merenda. O promotor Hélio Daldegan, de Porto Ferreira (SP), estaria sofrendo intimidações. A cidade é administrada pelo petista Maurício Rasi. A denúncia foi confirmada pelo diretor de gestão da cidade, Haroldo Christensen.
- Em 2009, o Ministério Público solicitou e a prefeitura entregou as cópias dos contratos. Eles foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, que atestou não só a legalidade como também a qualidade do serviço.
Porto Ferreira é uma das 34 cidades paulistas citadas pelo empresário Genivaldo Marques dos Santos em delação premiada. Ele diz que eram pagos 10% do valor do contrato como propina.
Em Cotia, a propina seria de 16% sobre o faturamento mensal da SP Alimentação. O dinheiro, segundo Santos, ia para o então prefeito Joaquim Horácio Pedroso Neto (PDT), o Quinzinho. Os pagamentos seriam feitos por dois funcionários do grupo, sempre de acordo com o valor das notas fiscais dos serviços prestados à prefeitura. Além disso, os valores da medição mensal eram inflados em até R$ 20 mil. A Prefeitura de Cotia não se manifestou. A reportagem não localizou Quinzinho.
No litoral norte paulista, Santos contou que o empresário Eloizo Durães, da SP Alimentação, teria autorizado o pagamento de R$ 20 mil de propina para José Pereira Aguilar, então prefeito de Caraguatatuba. Os valores dos pagamentos da prestação de serviço seriam superfaturados.
A prefeitura informou que não mantém atualmente contratos com fornecedores de merenda. O contrato que existia foi feito pela administração anterior e encerrado em 2009. O ex-prefeito Aguilar (sem partido) afirmou não saber quem são os donos das empresas de merenda. Segundo ele, quem cuidava do contrato em sua gestão era a Secretaria de Administração. Disse que a citação a seu nome é "absurda".
No Guarujá, Durães teria apoiado a eleição de Farid Madi (PDT). A chamada máfia da merenda pagava 13% de propina na cidade, segundo Santos. Farid afirmou desconhecer Santos ou a Verdurama - em nota, a Verdurama negou pertencer à empresa SP Alimentação.
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