www.vestibularunisadigital.com.br
O major Levi Félix mostra cartaz que alerta sobre o policial militar atirador do carro preto, em Santos
Foto: Léo Pinheiro/Especial para Terra
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Vagner Magalhães
Direto de São Paulo
O soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo André Aparecido dos Santos, 34 anos, foi preso no litoral paulista acusado de ser o autor de quatro atentados nas cidades de Santos e São Vicente, que deixaram um morto e seis feridos. Os crimes aconteceram na madrugada do dia 10 de abril e os disparos foram feitos do interior de um carro preto.
De acordo com o major Levi Félix, porta voz da corregedoria da Polícia Militar, não foi apurada a motivação dos disparos. O soldado, que estava de férias, passou a ser considerado suspeito dos crimes após registrar, quatro dias depois dos atentados, o furto de duas armas de sua residência. Segundo a polícia, as armas eram do mesmo calibre das utilizadas nas ações.
"Ele morava em um apartamento e registrou o caso como furto à sua residência. Policiais estiveram no local e não perceberam indícios de qualquer tipo de arrombamento. A partir daí, ele começou a ser tratado como suspeito", disse Félix.
Dois dias depois da comunicação do sumiço das armas, cartazes foram colocados em postes do bairro Aparecida, em Santos, acusando o policial pelos crimes. Os cartazes informavam à população de Santos que "o homem que está atirando e matando nas ruas de Santos com um carro preto é o PM Aparecido, que trabalha nas motos da Rocam..."
No dia 17 a polícia foi até a residência do soldado e encontrou o acusado limpando o veículo. Segundo a polícia, imagens de câmeras mostravam que o carro utilizado no crime era um Corsa preto, mesmo carro de propriedade de Aparecido dos Santos.
"Ele chegou a trocar as rodas do veículo, que no dia do crime eram as de série do carro, por rodas esportivas, para tentar confundir a investigação", disse Félix.
No mesmo dia, Aparecido dos Santos foi preso administrativamente na corregedoria da Polícia Militar. Com as provas colhidas, a Justiça de Santos decretou a prisão temporária dele por 30 dias na tarde de ontem. Nesta madrugada, o acusado foi transferido para o presídio Romão Gomes, da Polícia Militar, onde aguardará o andamento do processo.
http://feeds.feedburner.com/RadioXfm989Sp-br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
www.xfm.com.br