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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dilma vai receber Chávez e reafirmar boas relações


Política




Dilma Rousseff vai receber Hugo Chávez, em Brasília, mas com a máxima discrição possível. Até o almoço com o líder bolivariano foi transferido do Itamaraty para o Palácio do Alvorada e será compartilhado por poucos convidados. A presidente Dilma Rousseff deve aproveitar a presença do líder da Venezuela, Hugo Chávez, hoje no Brasil, para tratar da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os dois países defendem uma mudança na estrutura, que ainda reflete a ordem internacional pós Segunda Guerra Mundial. Brasil e Venezuela querem que um país latino-americano ocupe um assento permanente.



Para o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, "não é uma demanda mesquinha nem uma busca por prestígio", lembrando que as motivações para mudar a atual estrutura do conselho são "justiça e eficácia". De acordo com o assessor, atualmente há outra "correlação de forças no mundo", diferente da que havia no período de 1944 e 1946, quando foram criados os organismos internacionais. No cenário internacional atual, Garcia disse que pelo menos 80 países são favoráveis à reforma do conselho. Segundo o assessor é "inadmissível" que a América Latina e a África não tenham assento permanente no conselho, composto por 15 membros, dos quais são permanentes os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e o Reino Unido.
Chávez: poucos avanços práticos.As dez vagas que sobram são rotativas e ocupadas atualmente por Brasil, Japão, México, Líbano, Gabão, Nigéria, Turquia, Áustria, Uganda e Bósnia-Herzegovina. O mandato é de dois anos e as autoridades brasileiras defendem ampliar o número de cadeiras para 25, entre as quais o Brasil se coloca como titular.



Na visita a Brasília, Chávez e Dilma devem reafirmar que as relações entre os dois países, intensificadas no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverão ser mantidas da mesma forma. Mesmo assim, dois dos principais temas que serão tratados não devem apresentar avanços práticos. Nem a conclusão da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tampouco a possibilidade de nova negociação sobre a construção do gasoduto do Sul.



Até agora, a Petroleos da Venezuela S/A (PDVSA) não cumpriu a sua parte no negócio e apenas 35% da refinaria está pronta, que correspondente à Petrobras, que estipulou agosto para uma solução ou assumirá sozinha o restante da construção.



O presidente venezuelano, no entanto, quer levantar outro assunto: a retomada da construção do gasoduto do sul, uma obra que hoje está longe da pauta prioritária do governo brasileiro. Caro, com alto impacto ambiental e desnecessário para o Brasil, que não precisa mais do gás venezuelano, o gasoduto não deve passar de conversa amigável.



O encontro será encerrado com um almoço para poucas pessoas no Alvorada. Chávez deverá deixar Brasília no final da tarde. Seguirá para o Equador e, depois, Cuba.






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