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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Drogas não tão legais



Miami (EUA) - O caso mais ilustrativo é o Dr. Conrad Murray, médico de Michael Jackson, que enfrentou um verdadeiro pesadelo após a morte do ídolo da música pop, quando a necrópsia indicou que MJ havia inserido uma quantidade excessiva de remédios, demonstrando claramente que o cantor não estava tomando pílulas para se tratar de alguma doença, mas sim consumindo-as como se fossem drogas “legalizadas”, até porque ele as comprava sob prescrição médica.


Parece, no entanto, que o comportamento do Dr. Murray não é tão incomum no meio médico norte-americano. Em busca de dinheiro fácil, muitos profissionais abrem as chamadas clínicas de Care Pain Management, cujo objetivo, em princípio, seria fornecer medicamentos para aliviar as dores insuportáveis que os pacientes estariam sofrendo.

No entanto, as tais clínicas não passam mesmo de centros de fornecimento de drogas para pessoas viciadas em consumo excessivo de remédios, um hipocondríaco cujo organismo está viciado em receber altas doses de anfetaminas, barbitúricos, psicotrópicos e afins.

Por serem medicamentos com venda restrita, os órgãos regulamentadores da Saúde autorizam apenas profissionais médicos a prescrever as receitas. O problema é exatamente controlar quem está agindo de maneira realmente profissional e consciente e quem está usando seus conhecimentos para ganhar dinheiro de maneira ilícita e, pior ainda, colocando em risco as vidas dos pacientes, mesmo aqueles viciados em medicamentos que são ao mesmo tempo vítimas e cúmplices destes procedimentos.

Depois do governador da Flórida, Rick Scott, ter assinado este mês uma lei que entrará em vigor em 1º de julho, os policiais estão agindo com mais efetividade para descobrir quais clínicas estão adotando estas práticas ilegais e prendendo os médicos que estão violando a lei.

A lei proíbe médicos de vender pílulas em suas clínicas ou consultórios, e aqueles que prescreverem receitas acima do normal serão suspensos. A lei alcança também as farmácias e as distribuidoras de medicamentos que podem ser punidas, caso não comuniquem às autoridades as prescrições de receitas suspeitas. Ou seja, é um verdadeiro cerco para tentar diminuir este tipo de droga.

Não tem sido tão difícil para os policiais encontrar os contraventores. Num caso recente, policiais disfarçados de clientes obtiveram as tais pílulas proibidas sem maiores problemas. A única preocupação da clínica era exatamente cair na armadilha de um policial disfarçado, o que ironicamente veio a ocorrer.

Neste caso, em particular, o médico que prescrevia as receitas para aquisição de pílulas para aliviar as dores dos, digamos, pacientes é (ou era, possivelmente terá sua licença cassada) um ofttalmologista, especialidade médica pouco condizente para ministrar medicamentos para combater as dores, a não ser, é claro, se o paciente for fizer uma cirurgia nos olhos.

Esse é mais um exemplo de como a ganância do ser humano supera a ética e o profissionalismo em troca de mais dinheiro. Agora, a casa e os carros luxuosos não terão muita utilidade ou apenas servirão de moeda de troca para pagar advogados. Realmente, o crime não compensa. Pelo menos, aqui.



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