A emoção toma conta do filme quando o acidente é relembrado. Os acidentes que ocorreram nos dias anteriores, a morte de Roland Ratzenberger no sábado e a tristeza dos outros pilotos e dos brasileiros consolidam de vez a imagem de Senna como um ídolo.
Rio de Janeiro recebe exposição sobre Fernando Pessoa
Com curadoria de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith e cenografia do premiado Hélio Eichbauer, a exposição conduz o visitante a uma viagem sensorial pelo universo de Pessoa e de seus heterônimos mais conhecidos, criações do poeta que tinham identidade própria: Alberto Caeiro, o poeta da natureza; Ricardo Reis, médico e discípulo de Caeiro; Álvaro de Campos, engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, e Bernardo Soares, do Livro do Desassossego.
A preocupação dos curadores foi a de tornar a exposição atraente mesmo para os que não têm um conhecimento prévio da obra do poeta. “Nosso propósito básico é levar Fernando Pessoa à vida do cidadão que não o conhece, e que, portanto, encontrará uma linguagem acessível”, afirma Carlos Felipe Moisés. Ele ressalta, no entanto, que aqueles já familiarizados com o universo do poeta terão na mostra a chance de descobrir aspectos e conceitos novos. “A convivência com a obra de Pessoa deve ser feita em etapas, para melhor assimilá-la”.
Também fazem parte da mostra algumas relíquias bibliográficas, como a primeira edição do livro Mensagem, o único publicado em vida por Fernando Pessoa, e os primeiros números da revista Orpheu, marco do modernismo em Portugal.
A exposição é uma realização da Fundação Roberto Marinho, com patrocínio de empresas privadas do Brasil e de Portugal e apoio de vários órgãos públicos, entre eles o Ministério da Cultura.
A visitação pode ser feita de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. O Centro Cultural Correios fica na Rua Visconde de Itaboraí, 20, no Centro do Rio.
Caixa reúne 5 títulos do poeta gaúcho Mario Quintana
"Canções", lançado em 1946, é o salto decisivo que Quintana empreende, em termos formais. Consiste na utilização do verso livre e na ampla gama de poemas escritos em verso branco, ou seja, com métrica mas sem rima.
"Baú de Espantos" foi uma das última obras do autor e reuniu 99 poemas até aquela data inéditos, havendo inclusive escritos de sua juventude, como o poema "Maria", de 1923, quando ele tinha 27 anos, o que confere ao livro uma estrutura de rigorosa montagem e um caráter especial.
Já "A Rua dos Cataventos" é um livro de sonetos, repleto de informalidade, moldados pela métrica, pelo ritmo e pelas rimas, produzindo um contraste inusitado.
"A Cor do Invisível" foi um dos últimos livros que Quintana publicou ainda em vida, em 1989. É um dos títulos mais felizes do autor, sintetizando sua concepção de poesia e ideal de visibilidade.
Último fim de semana da peça “Deus da Carnificina” no Municipal de Niterói
Sexta e sábado, as 21 horas e domingo as 20 horas. Detalhes em http://www.tmnit.com.br/ .
Mostra `Nova Cultura Contemporânea` chega ao Rio
A Nova Cultura Contemporânea (http://www.rojo-nova.com/) é uma grande obra em construção ao vivo, que combina arte visual, experimentalismo, técnicas contemporâneas, recursos tecnológicos e arrebatamento. A ideia partiu do coletivo Rojo®, fundado há dez anos, em Barcelona, por David Quiles Guilló – diretor e curador da mostra, cuja primeira edição, em 2010, passou por São Paulo e Los Angeles.
Serão seis semanas de intensa atividade criativa: os artistas vão se revezar em grupos em torno de dez para criar obras colaborativas, nas duas instituições.
Os artistas que participam da Nova Cultura Contemporânea são profissionais aclamados na cena mundial da nova arte contemporânea, como Miltos Manetas, Hildur Gudnadottir, Rafael Rozendaal, Lucy McRae, Mulheres Barbadas, Quayola, Mark Jenkins, Heleno Bernardi, Michael Vorfeld, Eltono, Optical Machines, Zimoun e muitos outros.
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