O ultradireitista deputado federal, Jair Bolsonaro, botando a boca no trombone, já declarou que não admitiria ter um filho "gay". Mais recentemente, diante do julgamento pelo STF, que deu guarida aos "direitos" dos parceiros da união estável homoafetiva, declarou que o próximo passo será o reconhecimento da pedofilia. Alguém duvida ? Nos EUA, fonte permanente das nossas piores imitações, já existe uma associação de defesa dos "direitos dos pedófilos", denominada "NAMBLA - North American Man/Boy Love Association". Não vai demorar muito para, entre nós, surgir algo parecido. Sabe-se que nem todos os homossexuais são pedófilos, mas não constitui exagero dizer que pedofilia e homossexualismo andam de mãos dadas.
Sempre que Bolsonaro faz suas declarações, o mundo vem abaixo. A esquerda cai em cima, descendo a lenha. Porém, é inegável que muitos setores dessa mesma esquerda, inclusive os mais radicais, comungam pensamentos idênticos aos de Bolsonaro, sem, entretanto, terem coragem de revelá-los. O resto fica por conta da mais deslavada demagogia, pouco importando àqueles setores os bons costumes, a ética e a moral, desde que os votos lhes sejam depositados nas urnas, mormente quando se trata de um segmento que não para de crescer.
Bolsonaro tornou-se figura indispensável na política brasileira. Poderá, um dia, dela ser banido, mas, por outros motivos, que não sejam por suas verdades, que muitos gostam de ouvir. Depois de ter perdido jornadas de trabalho preciosas, com o julgamento dos direitos dos parceiros da união estável homoafetiva, o STF, agora, prepara-se para julgar o processo em que homossexuais pleiteiam o direito de realizar cirurgia de mudança de sexo pelo SUS, ou seja, gratuitamente.
Enquanto isso não acontece, um jovem, sentado em cadeira de rodas, com as duas pernas quebradas e gessadas, está aguardando cirurgia, pelo mesmo SUS, há mais de um mês, com o risco de sofrer gangrena, e uma modesta dona de casa, mãe de família, portadora de obesidade mórbida, diabetes e hipertensão, correndo riscos ainda maiores, tem sua intervenção pelo setor público adiada indefinidamente !
Não são só as aqui denominadas "verdades de Bolsonaro" que ficam sujeitas a censuras. Em tempos de supostos direitos e liberdades, outras verdades sofrem restrições, devendo permanecer em "boca fechada". É o caso da criminalização da manifestação de dúvida sobre o que se pretende seja uma verdade histórica. A religião islâmica tem sido alvo de severas críticas pelos praticantes de outros credos, curiosamente, portadores de fanatismos mais extremados que os dos adeptos de Maomé. Porém, quem criticá-los, fatalmente, será acusado da prática de preconceito e discriminação, ao contrário do que ocorre com o anti-islamismo !
Preferível ficar com o militar Jair Bolsonaro, em trajes civis, desempenhando com autenticidade a sua atividade parlamentar, do que ficar com o jurista Nelson Jobim, em trajes militares, desempenhando forçadamente a sua atividade ministerial. Quanto à truculenta e agressiva senadora do Pará, Marinor Brito, como toda mulher, deve ter trajes para várias ocasiões: um para usar na hora de esbofetear um suposto homofóbico, outro para usar na hora de apelar para a Lei Maria da Penha, caso tivesse recebido o merecido troco.
Não deixa de ser irônico ver, agora, um monte de dissimulados, exigindo punição e cassação de Jair Bolsonaro, incluindo-se, nesse monte, a senadora Marta Suplicy
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