Em breve, uma Brasília diferente da exibida diariamente nos telejornais ganhará as telas dos cinemas brasileiros. Dois longas-metragens baseados na obra da banda Legião Urbana e na vida de seu vocalista, Renato Russo, além de um documentário sobre o rock brasiliense na década de 1980 prometem jogar luzes sobre um dos momentos mais instigantes da música popular brasileira e atrair um olhar diferenciado para a capital do país.
Dirigido pelo cineasta brasiliense René Sampaio, o longa-metragem “Faroeste Caboclo” se inspira na famosa canção sobre a saga do “aprendiz de carpinteiro” João de Santo Cristo no Distrito Federal (DF), onde ele se torna “bandido destemido e temido” antes de conhecer Maria Lúcia, “uma menina linda”, a quem ele promete seu amor. As principais cenas estão sendo filmadas na Cidade Ocidental (GO), a cerca de 40 quilômetros do centro de Brasília e o filme deve chegar as telas no final do ano.
Com Fabrício Boliveira e Isis Valverde nos papéis de Santo Cristo e Maria Lúcia, o elenco conta ainda com Felipe Abib, Antonio Calloni e um grande número de figurantes.
Outra produção a se apropriar de uma canção da Legião Urbana, “Somos Tão Jovens” é dirigida por Antonio Carlos da Fontoura. O filme trata da adolescência de Renato Russo, fase em que, devido a uma doença óssea rara, o futuro ídolo tinha de permanecer em casa, lendo e sonhando com o sucesso. Muitas das suas canções que mais tarde se tornariam conhecidas começaram a ser compostas neste período.
Já o cineasta Vladimir Carvalho optou por garimpar em seu arquivo pessoal as imagens que utilizará no documentário “Rock Brasília – Era de Ouro.” Entre as muitas cenas históricas captadas pelo próprio documentarista há imagens como as do último show da Legião Urbana em Brasília, realizado em 18 de junho de 1988, no estádio Mané Garrincha, ocasião em que um quebra-quebra deixou centenas de feridos.
Mostra `Henfil nos 20 anos da Gibiteca` tem entrada gratuita
A exposição "Henfil nos 20 anos da Gibiteca" está em cartaz no Centro Cultural São Paulo até o dia 17 de julho, com entrada gratuita. A mostra traça um panorama da obra do cartunista, cujos desenhos se caracterizavam pelo forte teor político-social.
Às 20h, a série de espetáculos musicais gratuitos "CEU é Show" traz a apresentação do jovem cantor gaúcho Filipe Catto no CEU Aricanduva hoje, às oito da noite. O repertório do músico transita pelo blues e pelo samba, passando pelo tango.
Filha diz que Oswald de Andrade achava que nunca seria lido
O nome dela fala por si mesmo: Antonieta Marília de Oswald de Andrade.
"Meu nome é uma dedicatória do meu pai à minha mãe [Maria Antonieta d`Alkmin, quinta e última mulher do escritor]. Quer dizer: Antonieta é a musa do Oswald de Andrade", explica ela, lembrando o poema de Tomás Antonio Gonzaga.
Segundo Fabio Victor, da Folha de S. Paulo, Oswald teve quatro filhos. Nonê (com a francesa Kamiá), Rudá (com Pagu) e Marília e Paulo Marcos (com Maria Antonieta). Única viva, Marília, 65, é apontada pela curadoria da Flip como fundamental na concepção e organização da homenagem que a festa literária fará ao modernista.
Abriu seu arquivo pessoal e mostrou o caminho para o centro da Unicamp que guarda o acervo do autor. Psicóloga com doutorado na Universidade Columbia (EUA), é figura de proa na dança nacional --implantou o curso de dança da Unicamp.
Folha - Por que acha que escolheram Oswald agora?
Marília de Andrade - Fui pega totalmente de surpresa. Voltei para a psicologia há dez anos e passei a clinicar numa área que trabalha trauma e corpo. Estava num trabalho intensivíssimo de psicologia aplicada ao trauma quando o Manuel (da Costa Pinto, curador da Flip) me ligou, em novembro. Foi tão emocionante, eu não previa, não tinha nenhum indício de que ele era cogitado, nunca tinha pensado.
Vivi um momento difícil da vida do Oswald, foi muito doloroso vê-lo abandonado, muito frágil e descrente até que seus livros fossem publicados. Como eu era criança (estava prestes a fazer 9 anos quando o pai morreu), fiquei com essa impressão muito marcada, de que ele não seria lido nem reconhecido. Foram anos e anos e anos de esquecimento. Meu desejo é que Oswaldo finalmente possa ser lido e compreendido pelos jovens.
Como ele era no papel de pai?
Foi um pai muito presente. Éramos uma família muito unida. Era extremamente caseiro, adorava ficar em casa com minha mãe, trabalhando no escritório. Não era o furacão que pensavam --era um furacão de ideias.
"Lady" Rita Cadillac por inteiro em documentário biográfico
"Rita Cadillac, a Lady do Povo" é um documentário ousado e inteligente do diretor Toni Venturi. A ideia de registrar e levar às telonas a vida da mais famosa vedete brasileira exige um mínimo de coragem, mas ao mesmo tempo, faz justiça ao gosto do povo.
Afinal, ela é a Lady do Povo. Nada mais certo, então, do que homenageá-la com este projeto. O longa retoma toda a vida de Rita, destacando os principais momentos profissionais, com depoimentos, imagens de arquivo e cenas inéditas registradas nos últimos tempos.
Os grandes momentos vistos na película são como dançarina em "O Cassino do Chacrinha", nos anos 80, a simpatia que ganhou dentro das prisões com suas apresentações musicais, até mais recentemente quando começou a atuar em filmes pornôs, o que causou certo frisson em muitos fãs.
Rita, ao longo de um pouco mais de uma hora, mostra suas diferentes facetas, e separa a vida particular das escolhas profissionais. Poucos conhecem as dificuldades que enfrentou para conseguir pagar as mínimas contas, e nessa conversa ela revela tudo.
Sua vida, por inteiro, para todos que quiserem conhecer.
http://feeds.feedburner.com/RadioXfm989Sp-br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
www.xfm.com.br